Abigail era casada com Nabal, cujo nome significa “tolo”. E ele fazia jus à definição.

Davi e seus homens protegeram fazendeiros e pastores – incluindo Nabal – de bandidos e beduínos. Problema começa a fermentar nesta história logo após a colheita. Os homens de Nabal estão se divertindo em uma festa de gala e Davi envia dez homens para pedir um convite. Mas Nabal finge que nunca tinha ouvido falar de Davi e o insulta. Um Davi furioso e seus quatrocentos homens se prepararam para vingança.

Então a beleza aparece. Abigail fica no caminho. Ela concorda que Nabal é um malandro. Ela implora não por justiça, mas por perdão, oferece presentes de sua casa e exorta Davi a deixar Nabal para Deus. Provérbios 25:15 (NVT) diz, “palavras suaves podem quebrar ossos”.

Ninguém podia culpar a relutância de Ananias. Ele sabia o que Saulo havia feito à igreja em Jerusalém. “Irmão Saulo, o Senhor Jesus, que lhe apareceu no caminho por onde você vinha, enviou-me para que você volte a ver e seja cheio do Espírito Santo” (Atos 9:17).

Lágrimas correm como uma maré contra as crostas nos olhos de Saulo. Ele pisca e vê o rosto do seu novo amigo. Em uma hora ele está saindo das águas do batismo. Em alguns dias ele está pregando em uma sinagoga, o primeiro de milhares de sermões. Saulo logo se torna Paulo e, em última instância, gera uma genealogia de teólogos, incluindo Aquino, Lutero e Calvino.

Deus usou Paulo para ensinar o mundo, mas ele primeiro usou Ananias para tocar Paulo. Deus deu a você uma tarefa parecida? Deus deu um Saulo a você?

Durante a Primeira Guerra Mundial, Biddy Chambers, seu marido e uma filha pequena se mudaram para o Egito onde ele serviu como capelão. Ele ensinava, ela transcrevia. Era uma parceria perfeita.

Então as complicações da apendicite do seu marido tornaram Biddy viúva. Todos os sonhos de um ministério de ensino teriam que ser abandonados, certo? Não. Ela transformou as anotações do seu marido em panfletos. Eventualmente, eles foram compilados em um livro, My Utmost for His Highest [Tudo para Ele]. Esta obra de Oswald Chambers teve mais de treze milhões de cópias vendidas e foi traduzida para mais de trinta e cinco idiomas.

Da próxima vez que você se sentir sobrecarregado, lembre-se Daquele que está ao seu lado. Entregue a ele o que você tem, dê graças e observe-o trabalhar. Lembrem-se, amigos, vocês nunca estão sozinhos.

Quando Jesus encontrou o homem recém-curado no templo, ele lhe disse, “Olhe, você está curado. Não volte a pecar, para que algo pior não lhe aconteça” (João 5:14). Estar estagnado, não fazer nada é considerado uma ofensa grave. Sem mais Betesda para você. Sem mais acordar e ir dormir na mesma confusão. Deus é o Deus do movimento para frente, o Deus do amanhã. O homem na história de João esperou trinta e oito anos, mas algo na presença de Cristo, na pergunta de Cristo e na ordem de Cristo o convenceu a não esperar outro dia.

Nos juntemos a ele. Faça esta pergunta ao Senhor: O que posso fazer hoje que me levará em direção a um amanhã melhor? Continue perguntando até você ouvir uma resposta. E quando ouvi-la, faça. Levante, pegue e ande. Lembrem-se, amigos, vocês nunca estão sozinhos.

A multidão seguia Jesus ao redor do mar da Galileia. As quinze mil pessoas (cinco mil homens mais mulheres e crianças) estavam famintas. Filipe e André contaram as pessoas famintas, contaram o dinheiro em sua bolsa e contaram a quantidade de peixe e de pão. Eles, entretanto, não contaram com Cristo. E ele estava bem ali! Mas a ideia de pedir sua ajuda nem passou por suas cabeças. Mesmo assim, Jesus foi direto ao trabalho. “Então Jesus tomou os pães, deu graças e os repartiu entre os que estavam assentados, tanto quanto queriam; e fez o mesmo com os peixes” (João 6:11).

A tarefa impossível de alimentar “tanta gente” se tornou o milagre inesquecível de tanta gente alimentada. O que não podemos fazer, Cristo faz. Os problemas que enfrentamos são oportunidades para Cristo provar este ponto. Lembrem-se, amigos, vocês nunca estão sozinhos.

Preferimos ser poupados da tempestade. Ou se a tempestade vier, que ela seja suave e que nosso salvamento seja rápido. Que a demissão do emprego venha com um pacote de indenização e uma oferta de um cargo melhor. Que o conflito conjugal se transforme rapidamente em romance. Algumas vezes acontece. Mas quando não acontece, quando estamos até o pescoço de turbulência, Jesus quer que saibamos seu nome e o ouçamos dizer, “EU SOU estou vindo”.

Tal foi a experiência dos discípulos. O momento em que convidaram Cristo a entrar em seu barco foi o momento em que eles alcançaram seu destino. “Então resolveram recebê-lo no barco, e logo chegaram à praia para a qual se dirigiam” (João 6:21).

Siga o exemplo dos discípulos. Receba Jesus no meio deste tempo turbulento. Não permita que a tempestade o vire para dentro. Permita que ela o vire para cima. Lembre-se, meu amigo, você nunca está sozinho.

Do ponto de vista celestial, nossa terra está povoada por pessoas sem visão. Elas não enxergam o sentido da vida ou o amor de Deus. De que outra forma explicamos a confusão e o caos? De que outra forma explicamos a constante ameaça de guerra mundial, pragas de fome, racismo e o holocausto daqueles que não nasceram?

Bilhões de pessoas simplesmente não conseguem enxergar. A escritura diz, “O deus deste mundo cegou a mente dos que não creem, para que não consigam ver a luz das boas-novas, não entendendo esta mensagem a respeito da glória de Cristo, que é a imagem de Deus” (2 Coríntios 4:4).

Precisamos de um oftalmologista espiritual. Precisamos que Jesus faça por nós o que ele fez pelo homem à beira da estrada de Jerusalém. Ele restaurou sua visão, e ele fará o mesmo por nós. Lembrem-se, meus amigos, vocês nunca estão sozinhos.

Jesus nos diz o que ele disse aos seus discípulos no mar tempestuoso. “Sou eu! Não tenham

medo!” (João 6:20).

A tradução literal do que Jesus disse é “EU SOU; não tenham medo”. EU SOU. Esse é o nome de Deus. Quando nos perguntamos se Deus está vindo, ele responde com seu nome, “EU SOU!” Quando nos perguntamos se ele é capaz, ele declara, “EU SOU”. Quando não vemos nada além de escuridão, não sentimos nada além de dúvida e nos perguntamos se Deus está perto ou ciente, a resposta oportuna de Jesus é esta: “EU SOU!”

Pare por um momento e permita que ele lhe diga seu nome. Sua maior necessidade é a presença dele. Sim, você quer que esta tempestade passe. Sim, você quer que os ventos acalmem. Mas sim, sim, sim, você quer saber, precisa saber e deve saber que o grande EU SOU está perto. Lembrem-se, amigos, vocês nunca estão sozinhos.

Os cristãos amam cantar, “Maravilhosa graça! Quão doce é o som que salvou um miserável como eu! Eu estava perdido, mas agora fui achado; estava cego, mas agora eu vejo” [tradução livre].

Cego. Cego para a promessa da vida eterna. Cego para o provedor da vida. Nós nos identificamos com as palavras do pedinte que era cego, “Uma coisa sei: eu era cego e agora vejo!” (João 9:25 NVI). A história dele é nossa história. Talvez seja por isso que João não teve pressa para contá-la. Ele precisou de apenas doze versículos para descrever como a água se transformou em vinho. Mas ele dedicou colossais quarenta e um versículos para retratar como Jesus encontrou, curou e amadureceu o cego.

Por quê? Entre as explicações está esta: o que Jesus fez fisicamente pelo pedinte cego, ele deseja fazer espiritualmente por todas as pessoas – restaurar nossa visão. Lembrem-se, meus amigos, vocês nunca estão sozinhos.

“Ao passar, Jesus viu um cego de nascença” (João 9:1). Ninguém mais o viu. Os discípulos viram apenas um estudo de caso teológico. “‘Mestre, quem pecou: este homem ou seus pais, para que ele nascesse cego?’” (versículo 2). Eles não viram um ser humano. Eles viram um assunto para discussão.

Jesus, ao contrário, viu um homem que era cego de nascença, um homem que nunca tinha visto um nascer do sol, que não podia distinguir roxo de rosa. Ele vivia em um mundo escuro. Outros tinham motivo para ter esperança; ele tinha motivo para se desesperar.

Mas então Jesus o viu. E ele vê você. A primeira lição deste evento é bem-vinda. Você e eu não somos invisíveis. Não somos negligenciados. Jesus nos vê à beira da estrada e dá o primeiro passo. Lembre-se, meu amigo, você nunca está sozinho.