Muita gente não sabe como discernir sua vocação. Ainda é um mistério ter certeza do chamado de Deus para elas.
Um dos critérios mais simples e eficazes que usamos é a resposta ao tripé: pessoa, performance e público.
Basicamente, temos condições de discernir o nosso chamado específico para cooperar na edificação da igreja, em primeiro lugar, através de uma sondagem de nossas motivações pessoais. Se nosso coração queima por aquele serviço.
Mas não basta gostar muito de servir em uma área. É preciso, em segundo lugar, ter uma boa performance. Tem que desempenhar bem o papel que cumpre no Reino de Deus.
Por fim, será a resposta do público que está sendo servido que trará clareza final se somos vocacionados para aquilo que queima em nosso coração e que está sendo bem feito. Ou seja, a ressonância da Igreja com nossa vocação é fundamental.
Nesse processo de matrículas dos estudantes no @invisible.college, eu conheci muitas histórias lindas. Gente que não tinha como pagar pelos seus estudos, mas que encontrou irmãos generosos para investir em sua formação teológica. Grupos de 5, ou 10 e até 30 pessoas para levantar o recurso de um ano de estudos.
Eu cheguei a uma conclusão: ter mantenedores testemunha de nossa vocação. Encontrar gente que não só reconhece nossas paixões pessoais e nossas competências performáticas, mas que está disposta a desembolsar das suas economias para nos ver crescer, é um privilégio sem tamanho.
Por isso que convidar irmãos a participarem do processo de formação de um teólogo e uma teóloga é uma satisfação bilateral. Além de colocar alguém em contato direto com a formação de um futuro obreiro, também contribuir para dar certeza ao estudante que ele tem vocação para aquilo – prova disso é que estamos reconhecendo e investindo em você!
Invista em pessoas também! Gaste tempo, dinheiro e energias pessoais no processo de formação de novos líderes e pastores da Igreja. A colheita está pronta, mas os trabalhadores são poucos! (Lucas 10.2)