E saíram tropas da Síria e da terra de Israel levaram presa uma menina, que ficou ao serviço da mulher de Naamã. E disse esta à sua senhora: Tomara que o meu senhor estivesse diante do profeta que está em Samaria; ele o restauraria da sua lepra (2 Reis 5:2-3).
Essa jovem de Israel tinha sido arrancada de sua terra natal e de sua família durante a guerra e teve que trabalhar como escrava na casa de Naamã, entre os inimigos de seu povo. Sob tais circunstâncias, até poderíamos imaginar que ela tinha duvidado da fidelidade e da bondade de Deus, não é mesmo?
No entanto, todo o mal que os sírios tinham feito a ela e a seu povo não a impediram de sentir compaixão por seu mestre quando soube de sua doença incurável.
Corações que foram machucados são sensíveis às necessidades dos outros. Uma compaixão verdadeira fica evidente nas palavras desta jovem cativa. Além disso, mais do que a sugestão dada como o seu senhor poderia ser curado, ela revela uma notável fé: embora não pudesse basear sua palavra em qualquer exemplo de um leproso curado em Israel, tinha certeza que Eliseu era um homem de Deus no meio do seu povo e, portanto, seria capaz de curar Naamã. Também é possível que a lealdade demonstrada na maneira com a qual realizava suas tarefas contribuiu para a credibilidade do seu testemunho aos olhos da mulher de Naamã.
Que o exemplo dessa jovem nos encoraje a permanecermos fiéis ao Senhor onde Ele nos colocou. Ele pode abençoar até mesmo um simples testemunho, de modo que as pessoas recebam a salvação eterna.