Uma coisa sei, e é que, havendo eu sido cego, agora vejo (João 9:25).
Ele nunca tinha visto o rosto de sua mãe, nem o sol, nem uma flor. Ele nunca tinha sido capaz de lançar um olhar sobre si mesmo ou ver seu próprio rosto em um espelho, porque ele tinha sido cego desde o nascimento.
Ele ganhava a vida mendigando. Quando chegava em casa todas as noites, não podia ver o quão sujo ele havia ficado com a poeira das ruas de Jerusalém.
Lá estava ele novamente mendigando, quando o Senhor Jesus passou. O cego não percebeu o Salvador olhando para ele. Ele não percebeu que era o centro das atenções; então sentiu seus olhos sendo lambuzados de barro e ouve as palavras: “Vai, lava-te no tanque de Siloé” (João 9:7).
O que tudo isso significava? Ele tinha que ir ao tanque de Siloé e se lavar lá? Será que ele percebeu pelas palavras de Jesus que se manifestariam “nele as obras de Deus”? (v.3). Tudo o que sabemos é: Ele fez o que o Senhor lhe disse para fazer, e de repente podia ver a luz e as pessoas. Ele havia recebido a visão e tinha saído da escuridão para a luz. Logo se encontraria com Aquele que o tinha curado e O adoraria.
Esta é apenas uma antiga e bela história? Não, isso realmente aconteceu! E para nós tem um significado mais profundo. O cego é uma ilustração apropriada de cada pessoa que não recebeu “vista” através de Jesus Cristo. Por natureza ninguém tem qualquer inclinação de olhar para Deus ou para si mesmo para ver sua própria condição interior (veja Efésios 4:18). Por natureza, não conhecemos o amor de Deus e não temos real esperança para a eternidade. Mas quem crê na mensagem do Salvador Jesus Cristo recebe “vista”.