Desejaria eu, de qualquer maneira, a morte do ímpio? Diz o Senhor Deus; não desejo, antes, que se converta dos seus caminhos e viva?… convertei-vos, pois, e vivei (Ezequiel 18:23, 32).
Como Deus poderia ter prazer na morte de qualquer pessoa, mesmo que fosse a mais desprezível? Deus é amor, Ele ama suas criaturas e quer que todos sejam salvos. Ele não olha com indiferença quando alguém passa para a eternidade sem atender ao Seu chamado ao arrependimento. Isto pode ser deduzido do versículo de hoje.
Se as vezes Deus permite que as pessoas na terra colham as consequências de seus atos, então, num certo sentido, Ele acha isso repugnante também, e Ele não o faz sem demonstrar graça. Em Sua misericórdia, adverte o culpado antes de exercer juízo. Muitos exemplos na Bíblia salientam esse fato.
Nabucodonosor, aquele rei cruel e idólatra que eliminou muitas nações. Deus não o deixou ir simplesmente à ruína, mas advertiu-o através de sonhos que lhe foram interpretados. Só então Ele o deixou sentir o Seu poder.
Judas Iscariotes foi outro. Desde o começo o Senhor Jesus sabia que Judas iria entregá-Lo para seus inimigos. Mas Ele o avisou várias vezes e deu-lhe a chance de mudar seus caminhos. Que tristeza é expressada na palavra “amigo”, com a qual o Senhor se dirigiu a ele no jardim do Getsêmani.
É possível pensar que alguém é demasiado mau para esperar o perdão de Deus, ou mesmo muito orgulhoso, muito bruto ou muito consciente de sua inteligência. Mas Deus “quer que todos os homens se salvem e venham ao conhecimento da verdade” (1 Timóteo 2:4). Ele não exclui ninguém da salvação que oferece a todos os que crêem.