O QUE FAZER?

Pedi, e dar-se-vos-á; buscai, e encontrareis (Mateus 7:7).

Um jovem atormentado pela própria consciência por causa de pecados que cometera procurou conselho de um conhecido: “o que faço para ter paz de espírito?”

– Você não pode fazer nada. Todos os seus esforços serão inúteis. Apenas espere até que o tempo de Deus chegue. Então, e não antes, você irá encontrar o que deseja”.

A primeira parte da resposta está correta. O resto só serve para aumentar a aflição da mente. Outra pessoa lhe disse: “Você tem de bater, porque a Bíblia diz: ‘Batei, e abrir-se-vos-á’”. O jovem, desencorajado, respondeu que já vinha fazendo isso há tempos.

Certo dia ele encontrou um cristão mais maduro e acabou contando a aflição de sua alma. “Não bata mais; se renda ao Senhor Jesus como você é, um pecador perdido, e se aproprie da obra de redenção que ele cumpriu na cruz. Creia nele, e você será salvo e liberto do fardo dos seus pecados”.

Que gloriosa mensagem para o jovem! Ele não teve de esperar mais nem de continuar batendo. Ele encontrou a paz com Deus e, como resultado, consigo mesmo.

DUAS LIÇÕES DA EXPERIÊNCIA DE JONAS

Porém, Jonas se levantou para fugir da presença do Senhor para Társis. E descendo a Jope, achou um navio que ia para Társis; pagou, pois, a sua passagem, e desceu para dentro dele, para ir com eles para Társis, para longe da presença do Senhor (Jonas 1:3).

A história do profeta Jonas contém importantes ensinos que todo cristão deveria saber de cor. Hoje queremos abordar dois pontos específicos.

Jonas não estava disposto para cumprir a missão que Deus lhe havia confiado. Portanto, tentou fugir da presença de Deus. Ao fazer isso, ele entrou na rota da desobediência, que sempre leva para baixo, como a experiência de Jonas mostra. Desobedecer à Palavra de Deus tem suas consequências. De fato, um caminho diretamente oposto à vontade de Deus revelada na bíblia conduz à destruição certa. Vale a pena notar isso na vida de Jonas.

O segundo ponto é o fato de que é impossível escapar do Senhor, não importa o quanto se tenta. Assim como o Senhor alcançou Jonas, em algum estágio o Senhor também nos alcança. Davi, escritor do Salmo 139, tinha plena consciência de que Deus era onipresente: “Para onde me irei do teu espírito, ou para onde fugirei da tua face? Se subir ao céu, lá tu estás; se fizer no inferno a minha cama, eis que tu ali estás também” (Salmo 139:7-8). A onipresença de Deus também é consoladora. Assim, como ele viu Jonas e foi atrás do profeta, Deus também nos vê onde quer que estejamos. E nos segue para nos fazer voltar da insanidade do caminho da desobediência. E não nos ignora simplesmente. Quando nos desviamos dele, podemos ter certeza de que o Pai irá nos buscar para nos trazer a Si novamente. Como ele é maravilhoso!

PROFETAS E SUAS PROFECIAS – NAUM

Os carros correrão furiosamente nas ruas, colidirão um contra o outro nos largos caminhos; o seu aspecto será como o de tochas, correrão como relâmpagos… As portas dos rios se abrirão, e o palácio será dissolvido. É decretado: ela será levada cativa, conduzida para cima; e as suas servas a acompanharão, gemendo como pombas, batendo em seus peitos… Ai da cidade ensangüentada! Ela está toda cheia de mentiras e de rapina (Naum 2:4,6-7; Naum 3:1).

Isso foi escrito neste ano ou há mais de 2700 anos? As sentenças claras e gráficas da profecia de Naum sobre a destruição de Nínive nos capítulos 2 e 3 poderiam muito bem descrever a condições de algumas de nossas cidades hoje em dia. Temos certeza que Deus sabe tudo o que acontece, bem como as atitudes e motivações por trás dos fatos.

Tráfego intenso, velocidade, armas perigosas, autoridades arrogantes, sensação de impotência, roubos, medo, sangue, mentiras, violência, assassinatos, sexo pervertido – as circunstâncias externas podem variar, mas o coração humano não mudou através dos séculos. As armas se tornaram mais letais e tecnológicas, os cavalos literais foram substituídos por várias medidas de força, mas o coração do homem ainda é enganoso acima de todas as coisas e desesperadamente corrupto (Jeremias 17:9)! Iniquidade é a ordem do dia.

Deus fala a Nínive do passado sobre o julgamento de Nô-Amon no Egito, aparentemente protegida pelas águas que a cercavam, mas que acabou destruída. Sabemos que a poderosa cidade de Nínive estava situada e protegida pelo rio Tigre; e que o motivo de sua queda foi exatamente aquilo do que se orgulhava: os portões do rio foram abertos, permitindo a entrada do inimigo, que a arrasou.

Todas as precauções humanas são inúteis quando Deus desencadeia Seu juízo sobre alguém ou sobre algum povo. Desde Adão Deus tem nos advertido o que irá acontecer, mas agora o tempo do fim de Sua graça está às portas. O juízo de Nínive, do Egito e tantas outras nações é um aviso do que será feito com este mundo. Que tenhamos ouvidos para ouvir as sentenças de Deus neste dia de Sua graça!

ENGANADORAMENTE GENTIS

Ó terra, terra, terra! Ouve a palavra do Senhor (Jeremias 22:29).

Em setembro de 2003, muitos chefes de governo representando seus países se encontraram na Assembleia Geral das Nações Unidas, em Nova Iorque. Com extrema cortesia, o presidente da reunião anunciava e recepcionava os palestrantes. E a audiência os aplaudia.

Os discursos versavam sobre problemas recorrentes: armas de destruição em massa, terrorismo, conflitos regionais, epidemias, aquecimento global e pobreza nos países em desenvolvimento. A maioria dos oradores lamentaram que os fatos estavam muito atrás das promessas e dos tratados assinados.

o presidente do pequeno Estado de Andorra acabou sua preleção com este comentário: “Vamos tirar algo útil desses longos debates e discursos, que aplaudimos com cortesia diplomática, mesmo sem sequer ouvi-los. Há muito em jogo para nós”. Como ele estava certo!

Não apenas o futuro do mundo está em jogo, mas o futuro eterno de cada indivíduo. Entre Deus e nós há o abismo do pecado. E ele mostra o caminho da salvação em sua Palavra, a Bíblia.

Muitos são polidos e parecem até se interessar quando o plano da salvação lhes é exposto. Alguns até aplaudem o Senhor Jesus Cristo. Mas não se importam nem um pouco com a verdade que ouvem nem com o Deus que lhes fala! E nem imaginam o que estão arriscando.

AINDA HÁ LUZ

A luz ainda está convosco por um pouco de tempo. Andai enquanto tendes luz, para que as trevas não vos apanhem (João 12:35).

O Senhor Jesus Cristo falou estas palavras com referência à Sua morte na cruz, que já se aproximava. Ele havia acabado de explicar aos Seus ouvintes que Sua morte produziria ricos frutos para Deus, assim como um grão de trigo semeado no solo produz uma espiga cheia de grãos. Mas também esclareceu que Sua morte traria julgamento sobre este mundo. Portanto, eles deveriam aproveitar aquele breve período em que a luz de Deus ainda brilharia entre os homens.

Hoje, centenários depois, as opiniões se dividem quanto à cruz do Calvário. Há milhões de pessoas que creem que Jesus Cristo é o Salvador do mundo e que morreu pelo pecado que cometeram. Elas obtiveram o perdão dos pecados e receberam a vida eterna. São a “colheita” produzida por Sua morte.

Ao mesmo tempo, torna-se cada vez mais claro a severidade com que a cruz condena o mundo. Ali a humanidade assassinou o Filho de Deus, o Senhor da glória. E milhões de pessoas ainda O hostilizam.

Após cumprir a obra da redenção, o Senhor Jesus retornou ao céu. Mas deixou neste mundo os que da parte de Cristo rogam aos inimigos de Deus que se reconciliem com ele enquanto podem (2 Coríntios 5:20).

Em breve os que pertencem ao Senhor serão tirados daqui e levados para o céu a fim de estarem com ele. Então cairá a noite “quando ninguém pode trabalhar” (João 9:4), e todos os que não creram serão envolvidos pelas trevas eternas.

MEDITAÇÕES SOBRE O LIVRO DE 2 REIS

(Leia 2 Reis 21:19-26; 2 Reis 22:1-7)

Tinha Josias oito anos de idade quando começou a reinar e reinou trinta e um anos em Jerusalém… E fez o que era reto aos olhos do SENHOR; e andou em todo o caminho de Davi, seu pai, e não se apartou dele nem para a direita nem para a esquerda (2 Reis 22:1-2).

Amom sucede Manassés. Depois de dois anos de reinado ímpio, ele morre violentamente. E o pequeno Josias, seu filho, sobe ao trono com oito anos de idade. Esse nome já havia sido mencionado séculos antes pelo profeta que subiu a Betel para falar contra o altar na presença de Jeroboão (1 Reis 13:2). Esse filho necessariamente tinha de nascer da casa de Davi para executar a justiça e o juízo. Vemos que em meio a tanto mal que o cercava, os pensamentos de Deus se voltam a essa criança muitos anos antes. Porém, por toda a eternidade, os pensamentos divinos estão sobre a pequena criança de Belém que se tornou o Salvador do mundo.

O reinado de Josias, como o de seu antecessor Ezequias, corresponde ao que chamamos de reavivamento. No presente estado de dormência da cristandade, o Espírito Santo faz surgir, aqui e ali, reavivamentos semelhantes. O despertar do qual Josias foi instrumento tinha essa característica: um novo interesse pela casa de Deus e um retorno ao Livro sagrado. Por fim, houve uma preocupação em se separar do mal. Teremos oportunidade de detalhar esses pontos nas folhinhas seguintes.

O SENHOR JESUS ESTÁ VIVO!

Não temas; Eu sou o primeiro e o último; e o que vivo e fui morto, mas eis aqui estou vivo para todo o sempre (Apocalipse 1:17-18).

O véu do templo foi rasgado em duas partes como resultado da morte do Senhor Jesus. Alguns piedosos haviam depositado o corpo do Senhor Jesus em um túmulo recém-escavado na rocha. Uma pesada pedra foi posta como selo na entrada. Três dias se passaram.

Nas primeiras horas da manhã de domingo, algumas mulheres foram à tumba para ungir o corpo do Senhor Jesus. O sol estava nascendo quando elas chegaram. Mas o que aconteceu? A tumba estava aberta e seu corpo não estava mais ali! Um poderoso milagre sucedeu: o Senhor Jesus ressuscitara dos mortos!

Durante aquele dia, um testemunho se seguiu ao outro. Primeiro os anjos contaram as boas novas para as mulheres. Depois o próprio Senhor Jesus apareceu à Maria Madalena, a dois discípulos no caminho de Emaús, e a Pedro. Por fim, ele apareceu diante dos discípulos reunidos em um lugar com as portas fechadas. Havia muito medo no coração deles, e por isso, a saudação do Senhor Jesus foi: “Paz seja convosco”. Ele lhes mostrou suas mãos, pés, e seu lado com as marcas da crucificação (João 20:20).

Os discípulos, cheios de frustração e dúvidas, estavam resistentes e não iam se convencer tão facilmente, mas depois disso O reconheceram. Ele já havia lhes dito tudo o que aconteceria Consigo, mas o coração e o entendimento deles estavam obscurecidos.

O Senhor Jesus ressuscitou, e está vivo! Você realmente acredita nisso? E como este fato tem transformado você, querido leitor?

DOIS CENÁRIOS

Comamos e bebamos, que amanhã morreremos (1 Coríntios 15:32).

Essa é a atitude dos que não acreditam na ressurreição ou na vida após a morte. Mas a Bíblia contradiz essa mentalidade. Ela claramente afirma que a vida continua após a morte, não da forma que conhecemos aqui. E o que realmente importa é o que acontece depois que cruzamos o limiar do eterno. Oposto aos ensinamentos bíblicos estão as hipóteses filosóficas e religiosas, ambas humanas e limitadas à esfera deste mundo. O conhecimento humano é e sempre será parcial; a Palavra de Deus, por outro lado, é eterna e abrangente.

Todos os homens têm medo da morte. Diante do “caminho do qual ninguém retorna” até o mais forte treme. O próprio Deus “também pôs na mente do homem a ideia da eternidade” (Eclesiastes 3:11 – AR). E qual é a razão pela qual Deus fez isso? “Porquanto tem determinado um dia em que com justiça há de julgar o mundo, por meio do homem que destinou; e disso deu certeza a todos, ressuscitando-o dentre os mortos” (Atos 17:31). Deus irá nos pedir contas do que fizemos com o dom da vida e com o maior dom que deu à humanidade: seu Filho, o Senhor Jesus.

Assim como o nascer do sol ou a mudança das estações não depende de nossa vontade, há um dia em que seremos levados à eternidade. E ali só existe dois cenários: céu ou inferno; eterno júbilo ou eterna condenação. É neste mundo, no qual Deus se revela de múltiplas formas que a decisão é tomada. Quem cruza o portal da morte já não tem mais possibilidade de definir seu destino. Renda-se ao Senhor Jesus agora mesmo!

O REFÚGIO MAIS SEGURO DE TODOS

Senhor, tu tens sido o nosso refúgio, de geração em geração (Salmo 90:1).

Essa afirmação foi a expressão de fé de um homem que durante a vida teve experiências mais que suficientes com as mudanças da vida e a inconstância da raça humana. Moisés tinha uma nação inteira sob sua responsabilidade para guiar pelo deserto. Eles não sabiam o que era um lugar fixo de habitação. Mas nosso grande Deus, que é “eternidade a eternidade” (v. 2), era o refúgio deles. Ao final de quarenta anos de peregrinação pelo “grande e tremendo deserto”, Moisés pôde reafirmar para o povo: “O Deus eterno é a tua habitação” (Deuteronômio 1:19; 33:27).

Milhares de anos se passaram desde que tais palavras foram pronunciadas por esse homem de Deus. Os tempos mudaram, e os povos também! Mas nosso Deus eterno jamais muda! Todos os que o conhecem e confiam nele sabem que ele é o lugar de refúgio, de segurança e de descanso. Em sua sabedoria, Deus às vezes permite que seus filhos passem por sofrimentos, porém, para os que se refugiam nele, jamais falta conforto, ajuda e cura.

O rei Davi passou anos sendo caçado como “uma perdiz nos montes” (1 Samuel 26:20). Mas ele orava ao seu Deus: “Sê tu a minha habitação forte, à qual possa recorrer continuamente” (Salmo 71:3).

Nós também não precisamos temer nestes tempos de incerteza, pois o próprio Cristo é “o nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente na angústia” (Salmo 46:1).

ARMADURA DIVINA PARA BATALHAS NÃO-HUMANAS

Revesti-vos de toda a armadura de Deus… para que possais resistir no dia mau e, havendo feito tudo, ficar firmes (Efésios 6:11,13).

Somente podemos resistir ao diabo revestido da armadura de Deus. Recursos humanos, como habilidades e força de caráter naturais, não terão qualquer utilidade neste conflito. Confiança em tais armas carnais pode nos levar a combater o inimigo, apenas para sermos derrotados completamente. Deus pode, sim, usar das habilidades humanas em sua obra; no entanto, quando falamos sobre embates espirituais, nada humano serve, mas somente o que Deus tem nos dado para usar na batalha contra as artimanhas do diabo. Os inimigos que temos de enfrentar não são de carne e sangue, ou seja, não têm a mesma natureza que nós, e, portanto, as armas também não são carnais.

Além disso, nessa batalha nos é exigida toda a armadura de Deus. Se uma só peça estiver faltando, Satanás é rápido o suficiente para detectar a falha e nos atacar exatamente no lugar mais vulnerável.

Esta é uma armadura com a qual temos de nos revestir. Isso não significa de modo algum que, pelo fato de sermos cristãos, já é automático que a armadura esteja sobre nós. Ela nos é dada, mas cabe a nós colocá-la. Não basta olhá-la, admirá-la, ser capaz de descrevê-la, estudar sobre ela. Temos de nos revestir de toda a armadura de Deus.

O apóstolo Paulo afirma que a armadura é necessária no dia mau. Todo o período em que Cristo estiver fora deste mundo, no céu, é o dia mau. Portanto, há ocasiões em que o inimigo prepara ataques especiais sobre o povo de Deus, procurando roubar dele as verdades do Reino de Deus. Para enfrentar esses ataques precisamos estar sempre revestidos de toda a armadura, pois no início da batalha já é muito tarde para colocá-la!

Precisamos da armadura para “resistir” e para “ficar firmes”. Tendo resistido à ofensiva do inimigo, não podemos baixar a guarda, pois ainda precisamos dela para ficar firmes na defensiva. Muitas vezes após ganharmos uma vitória significativa é quando estamos em maior perigo, pois é mais fácil ganhar um território que mantê-lo.

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