COLOCANDO SUA VIDA EM ORDEM COM DEUS

Tu sabes os mandamentos: Não adulterarás; não matarás; não furtarás; não dirás falso testemunho; não defraudarás alguém; honra a teu pai e a tua mãe (Marcos 10:19).

Se eu ignorar um sinal vermelho, não apenas arrisco provocar um acidente, também quebro a lei. No entanto, mesmo esta infração de trânsito é insignificante em comparação a ignorar os mandamentos de Deus. Mas Deus deixa a decisão para nós no tocante se vamos realizar a Sua vontade ou não, pois não somos marionetes.

Ignorar apenas uma vez um sinal vermelho pode ter consequências desastrosas. Mas não prestar atenção ao Deus vivo e à Sua Palavra e, assim, perder o propósito de nossa vida é muito mais grave.

Muitos infratores escapam de receber uma intimação porque a sua transgressão passou despercebida pelos oficiais da lei. Diante do Juiz de todo o mundo, no entanto, nem mesmo o menor delito escapa de Seus olhos. Todo mundo tem a ver com Deus, e se a sua vida não for colocada em ordem com Ele, esta pessoa será declarada culpada em Seu trono de julgamento.

Todos nós sabemos que temos de parar em um semáforo vermelho. Mesmo se apenas alguns não o fizerem, haveria caos com danos consideráveis. Os mandamentos de Deus também são benéficos e nos foram dados para o nosso bem; mas como muitas pessoas já não acreditam em Deus, elas desrespeitam os Seus mandamentos.

No entanto, não podemos fazer pouco caso dos mandamentos de Deus impunemente. Hoje Ele ordena a todos que se arrependam, ou seja, que voltem para Ele. Ignorar este mandamento é fatal. Mas ainda há a oportunidade para todo mundo colocar o Seu relacionamento com Deus em ordem.

CONFIANÇA

Respondeu Jesus e disse-lhe: O que eu faço, não o sabes tu, agora, mas tu o saberás depois.

Eu sei com certeza que bem sucede aos que temem a Deus, aos que temerem diante dele

(João 13:7; Eclesiastes 8:12).

O Senhor Jesus se retirou com Seus discípulos para um monte (João 6). Uma grande multidão O tinha seguido e todos estavam com fome. Porém, como alimentar tantas pessoas? Um dos discípulos, Filipe, fez cálculos e concluiu que nem duzentos denários seriam suficientes para comprar pão. André, outro discípulo, comentou: “Está aqui um rapaz que tem cinco pães de cevada e dois peixinhos; mas que é isso para tantos?” (João 6:9). Parece que já haviam se esquecido dos primeiros milagres que o Senhor Jesus fizera. Ele escutava… Sabia muito bem o que iria realizar, porém, provou a fé de Seus discípulos e fez um novo milagre: multiplicar os pães.

Em outra ocasião, o Senhor Jesus soube que Seu amigo Lázaro de Betânia estava enfermo e esperou dois dias antes de responder ao chamado das irmãs deste. Sem dúvida, nem os discípulos, nem Marta ou Maria compreenderam esse atraso. Porém, o Senhor sabia o que iria fazer, porque afirmou quando a notícia chegou: “Esta enfermidade não é para morte, mas para glória de Deus, para que o Filho de Deus seja glorificado por ela” (João 11:4). Ele não iria curar um enfermo, mas ressuscitar um morto, para mostrar de uma maneira mais resplandecente a glória de Deus.

Estes exemplos nos animam a confiar plenamente no Senhor Jesus, cujo poder é infinito. Ele e o Pai sabem de que coisas temos necessidade (Mateus 6:8). Somente Ele pode alimentar nosso ser inteiro – corpo, alma espírito, pois somente Ele é a Fonte da vida.

A CONVERSÃO DE MOODY

Mas a todos quantos o receberam deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus (João 1:12).

Como um rapaz de 17 anos de idade, Dwight L. Moody mudou-se para Boston, em 1854, para viver com seu tio, um próspero sapateiro, e trabalhou para ele.

Naquele tempo, ninguém poderia imaginar que Moody se tornaria um pregador conhecido em todo o mundo. O que se segue é como ele descreveu sua atitude naqueles anos: “Eu pensava que era melhor esperar para se tornar um cristão quando chegasse a hora de morrer. Eu acreditava que se sofresse de tuberculose ou alguma outra doença crônica teria tempo suficiente para me tornar cristão. Até então eu queria aproveitar os prazeres do mundo.”

Mas Moody havia prometido a seu tio que ele iria participar das reuniões da igreja e da classe bíblica regularmente, e os sermões baseados na Bíblia do pastor deixaram uma impressão sobre ele. Seu professor de classe bíblica, Edward Kimball, também teve muito trabalho com ele. No entanto, Moody estava ciente de que havia muito em sua vida que precisava mudar, se ele se tornasse um cristão. Mais tarde, ele disse: “Quando eu vim para Cristo, foi uma grande luta para mim render a minha própria vontade à vontade de Deus”.

Isso acabou por acontecer quando seu professor de classe bíblica visitou-o inesperadamente um dia. Moody estava apenas organizando sapatos numa prateleira quando Kimball entrou, colocou as mãos nos ombros de Moody e o encorajou a entregar-se a Cristo. Não tinha como Moody escapar deste amoroso, mas urgente apelo. Ele entregou sua vida prontamente ao Senhor Jesus Cristo. A duradoura alegria pelo perdão de seus pecados e a felicidade de viver sua vida com Cristo fez Moody perceber quão tola sua hesitação tinha sido.

O COQUEIRO

Lança o teu pão sobre as águas, porque, depois de muitos dias, o acharás.

E não nos cansemos de fazer o bem, porque a seu tempo ceifaremos, se não houvermos desfalecido.

Bem-aventurados vós, que semeais sobre todas as águas 

(Eclesiastes 11:1; Gálatas 6:9; Isaías 32:20).

A figura de um coqueiro indolentemente inclinado à beira de uma lagoa azul é símbolo de lugares exóticos. O coqueiro é uma árvore vital para habitantes de ilhas, que utilizam suas folhas como cobertura, seus brotos como comida e sua seiva como bebida. Do coco tudo se aproveita: fibras, leite, polpa e casca. Você sabia que o coco pode flutuar meses na água e, quando plantado, ainda gerar um coqueiro?

Jogar uma semente na água e esperar uma colheita parece impossível; contudo, a Bíblia nos anima a agir assim em determinados casos. Lançar o pão sobre as águas significa semear sem esperar colher. Talvez isso seja o que acontece quando fazemos o bem aos que nem percebem. Façamos o que estiver ao nosso alcance e deixemos que Deus faça o impossível.

Do mesmo modo, quando pregamos o evangelho, verdadeiro pão da vida, saibamos nos arriscar, afastar as objeções e dificuldades, permitindo que Deus efetue a delicada tarefa de fazer germinar essa semente de vida no coração das pessoas. Deus prometeu que, assim como a chuva e a neve regam a terra e fazem as plantas germinarem e haver colheita, do mesmo modo Sua Palavra não volta para Ele sem cumprir Seu propósito (Isaías 55:10-11).

O TESTEMUNHO DE EDUARDO

Porque ele disse: Não te deixarei, nem te desampararei. E, assim, com confiança, ousemos dizer: O Senhor é o meu ajudador, e não temerei o que me possa fazer o homem

(Hebreus 13:5-6).

Eduardo está preso em um estado totalitário. Apesar de inocente, ele tem sido acusado de assassinato e condenado à morte. Ninguém acreditou nele. Toda noite ele ouve os soldados entrando nas celas e chamando os presos para fora. Mais tarde se ouve uma saraivada de tiros do pelotão de fuzilamento.

Eduardo tem apenas 21 anos e não quer morrer! Uma noite, enquanto espera ansiosamente, desejando que esta não fosse a sua vez, um pequeno livro cai do bolso de seu companheiro de cela. É um Novo Testamento com os Salmos. Por acaso ele abre no Salmo 23: “O SENHOR é o meu pastor; nada me faltará”. Existe realmente um Deus, e Ele vai me aceitar?

O livro o cativa; ele o lê a noite toda. Na manhã seguinte, o jovem se ajoelha para falar com Deus, simples e confiante. Ele entende que o Senhor Jesus vai sustentá-lo, se tiver que morrer. “Meu Salvador não era culpado, quando Ele morreu na cruz. Ele pagou pelos meus pecados”. Isto lhe deu a segurança de que a sua alma iria para Ele em paz, para desfrutar a felicidade eterna.

Quando os guardas vieram buscá-lo, ele se lembrou das palavras do Salmo 23: “Ainda que eu andasse pelo vale da sombra da morte, não temeria mal algum, porque tu estás comigo”.

Para sua surpresa, ele é informado da prisão do verdadeiro assassino. Eduardo é um homem livre. Deus o libertou não só de seus pecados, mas também da prisão. Para Eduardo começa uma nova vida, na qual Aquele que falou com ele atravez desse livro será seu constante companheiro.

O NOME DE JESUS

Pelo que também Deus o exaltou soberanamente e lhe deu um nome que é sobre todo o nome, para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para glória de Deus Pai (Filipenses 2:9-11).

O nome de Jesus significa “Deus salva”. O próprio Jesus é a salvação de Deus (Lucas 2:30); ou seja, Ele é o Deus que salva. Seu nome expressa Sua missão, o motivo de Sua vinda ao mundo.

“Jesus, Mestre, tem misericórdia de nós!”, suplicaram os dez leprosos (Lucas 17:13).

“Jesus, Filho de Davi, tem misericórdia de mim!”, clamou um cego (Marcos 10:47). “Senhor, salva-me!”, rogou Pedro. “Senhor, socorre-me”, implorou uma mulher (Mateus 14:30; 15:25). O Senhor Jesus respondeu a cada um deles, e ainda hoje continua respondendo a todo o que clama a Ele. Para sermos salvos de nossos erros e pecados temos que nos aproximarmos do Senhor Jesus pela fé.

Jesus. Esse nome evoca a humanidade e os sofrimentos de Cristo. Resistiram a Ele, foi testado o tempo inteiro e, por fim, crucificado. No entanto – mistério do amor de Deus -, por meio de Sua morte, Jesus veio a ser o Salvador do mundo. Ao ser crucificado cumpriu a obra da salvação, pois “levou sobre si o pecado de muitos e pelos transgressores intercedeu” (Isaías 53:12).

Quando Jesus veio ao mundo foi desprezado e rechaçado, e isso continua acontecendo hoje com os que creem nEle. Mas para estes, o nome de Jesus expressa doçura, amor e glória. E em breve todos terão de reconhecer a grandeza e a majestade desse Nome.

O que Jesus e Seu nome representam para você, caro leitor?

MEDITAÇÕES SOBRE O LIVRO DE 2 CRÔNICAS

E ouviu o SENHOR a Ezequias e sarou o povo (2 Crônicas 30:20).

(Leia 2 Crônicas 30:15-27)

Como o rei da parábola, Ezequias fez com que a proclamação da graça corresse todo o país: “Eis que já preparei o meu banquete… tudo está pronto; vinde” (Mateus 22:4). Muitos não deram a menor importância. E entre os que vieram, alguns não estavam santificados (v. 17). O que fazer? Eles deveriam ser enviados para casa? Absolutamente não! Assim como os convidados do grande banquete receberam do rei uma roupa de festa, assim a graça de Deus purificou tais israelitas, para torná-los dignos de Sua santa presença. E essa purificação é obtida exatamente por meio da Páscoa que iriam celebrar. O sangue das vítimas sacrificadas seria para a santificação deles. Lembremos o sangue de Jesus, o santo Cordeiro de Deus. Ele nos purifica todo pecado (1 João 1:7).

Quanto ao fraco e ignorante, Ezequias, como figura de Cristo, intercede a favor deles diante de Deus que os perdoa. Então se segue a festa dos pães asmos. Ela fala sobre a santificação prática. Grande alegria toma conta da multidão, provando que a consagração a Deus de forma alguma é sinônimo de tristeza. E a oração dos sacerdotes, os porta-vozes do povo, alcança o objetivo: chega à presença de Deus no céu.

EM QUE SE APOIAR?

E aquele que ouve estas minhas palavras e as não cumpre, compará-lo-ei ao homem insensato, que edificou a sua casa sobre a areia. E desceu a chuva, e correram rios, e assopraram ventos, e combateram aquela casa, e caiu, e foi grande a sua queda (Mateus 7:26-27).

Não é necessário ser engenheiro para perceber o perigo que o homem “insensato” desta parábola do Senhor Jesus corre. Talvez tenha empregado muita energia construindo essa casa, convencido de que um trabalho duro seria a melhor garantia.

Porém, em que consiste a prudência da qual o Senhor Jesus nos fala? Ele nos convida a estarmos atentos ao Seu ensino. Não somente devemos escutar, mas também crer e praticar. Isso é básico para conhecer nossa situação diante de Deus, Sua justa ira contra seres corrompidos e rebeldes, e também Seu imenso amor que quer nos salvar e nos transformar. Receber Sua mensagem no coração, na alma e no espírito é a única maneira de ter um relacionamento pessoal com Deus. Este fundamento é firme e eterno, no entanto, será que nossa vida cotidiana, nossa esperança dependem de fato dessa relação com Ele?

Cada um deve se perguntar e responder com sinceridade: sobre que fundamento construirei, ou já construí, minha vida? Ele poderá suportar as tormentas? E se o alicerce é sólido, edificarei com materiais ordinários? Estou realmente atento à Palavra de Deus? Sou um leitor que compreende e põe em prática a Bíblia?

Instalemo-nos na Rocha, pois se trata de uma decisão capital! Escutemos as sábias palavras provenientes do evangelho, e nos deixemos instruir por elas todos os dias.

O CHEFE DE TRIBO E UM CAPITÃO DE NAVIO

Porque não me envergonho do evangelho de Cristo, pois é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê.

Porquanto não há diferença entre judeu e grego, porque um mesmo é o Senhor de todos, rico para com todos os que o invocam

(Romanos 1:16; 10:12).

A fim de evitar uma tempestade, o capitão de um navio foi forçado, certa vez, a buscar abrigo nas Ilhas Fiji, que, na época, tinham a reputação de serem ilhas de canibais. Quão surpreso ele ficou, quando desembarcou cheio de ansiedade, ao ver o chefe da tribo se aproximar dele com os braços estendidos: “Bem-vindo, meu irmão!” ele falou, e virando-se para aqueles que o acompanhavam, acrescentou: “Aqui está um homem da terra de cristãos”. O capitão compreendeu a situação de uma vez: os habitantes dessas ilhas perigosas se tornaram cristãos.

“É tempo para a oração”, declarou o chefe. “Nosso irmão da terra de cristãos vai pedir a Deus a Sua bênção”. Este pedido inesperado muito envergonhou o capitão. Ele explicou francamente: “Minha mãe costumava orar comigo, quando eu era uma criança, mas, desde então, esqueci tudo isso”. – “O que?” exclamou o chefe. “Um homem de um país cristão que se esqueceu da Palavra de Deus! Certamente você acredita em nosso Senhor Jesus Cristo?” Envergonhado, o capitão olhou para baixo e murmurou um confuso “Não!” O chefe ficou perplexo e acenou para seus homens para se reunirem debaixo de umas palmeiras e orar pelo homem branco que tinha crescido em um país cristão, mas não acreditava em Jesus Cristo.

Essa experiência foi o estímulo que levou o nosso capitão a pensar sobre o que ele havia conhecido em sua infância, mas tinha desistido completamente. Ele confessou a Deus sua vida desperdiçada e voltou-se para Cristo em seu coração; assim ele se tornou um “irmão” do chefe.

O VIZINHO RICO QUE TEMIA A MORTE

Ele (a saber, Jesus) participou das mesmas coisas, para que, pela morte, aniquilasse o que tinha o império da morte, isto é, o diabo, e livrasse todos os que, com medo da morte, estavam por toda a vida sujeitos à servidão (Hebreus 2:14-15).

Um vizinho nosso, rico, podia ver as lápides do cemitério atrás de seu jardim através das janelas de sua casa. Mesmo a cruz de pedra sobre o túmulo da família podia ser distinguida. Mas o pensamento de que um dia ele também seria colocado naquela sepultura o deixou inconsolável.

A fim de evitar aquela embaraçosa visão, ele plantou uma fileira de choupos em volta de sua propriedade. De ano para ano a folhagem aumentava, e logo as sepulturas no cemitério ficaram invisíveis. No entanto, o vizinho ainda não tinha paz. Ele tinha, por assim dizer, construído um muro entre ele e a morte, mas a realidade do outro lado permanecia inflexível. Ele muitas vezes tinha ouvido falar do Senhor Jesus e do perdão dos pecados que todos que se reconhecem como perdidos diante de Deus experimentam. Mas ele não encontrou nenhuma falha nele mesmo.

Por fim, ele morreu em idade avançada depois de uma curta, mas grave doença. Será que ele, em seus momentos finais, a sós com Deus, aceitou a Jesus como seu Salvador? Seu cadáver abriu caminho através daquele temível muro de choupos. Mas o que dizer de sua alma? Onde ela está? Com o Senhor Jesus, ou longe dEle?

Ninguém incomodado com o pensamento da morte deveria suprimi-lo. Jesus Cristo ama cada um de nós, assim como somos. Qualquer pessoa pode, e deve, ir a Ele com seus temores. Quem reconhece que é um pecador e confessa seus pecados recebe o perdão e a paz de coração e de mente.

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