A FONTE DE RESPOSTAS

De sorte que a fé é pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Deus (Romanos 10:17).

Porque também a nós foram pregadas as boas novas (Hebreus 4:2).

O relacionamento entre o homem e Deus, seu Criador, foi abruptamente interrompido no jardim do Éden por causa do pecado. E por isso o homem perdeu todos os privilégios que desfrutava: conhecer o coração de Deus, estar em íntima comunhão com ele, ter completa paz de espírito e viver em um mundo sem dor. E não houve nada que o homem pudesse fazer para restaurar isso.

No entanto, Deus sempre quis mostrar sua graça à humanidade. Ele nos deu seu amado Filho, o Senhor Jesus Cristo, como o Mediador pelo qual podemos obter o que perdemos. Na cruz do Calvário, Cristo sofreu por nossos pecados, morrendo pelos pecadores. Por meio dEle existe uma saída para o nosso estado miserável de pecado.

Essa é a mensagem que Deus envia aos seres humanos: o “evangelho” de Deus, ou seja, as boas notícias de seu Reino. E o ponto central é um Pessoa, o Senhor Jesus Cristo e sua obra de redenção, que beneficia todos os que se voltam para ele em fé. O conteúdo da mensagem é claro, facilmente compreensível, e está registrado na Bíblia, sua Palavra. Se alguém crê na mensagem, ela prova ser “poder de Deus”, produzindo salvação e vida eterna (Romanos 1:1-4 e 16).

Você anseia por uma verdadeira paz de espírito? Então lhe incentivamos a ler a Bíblia. A Palavra de Deus tem respostas para as mais difíceis questões. Ela nos diz quem é Deus, quem nós somos, e o que ele planejou. Ela nos dirige ao Deus-Salvador, que “quer que todos os homens se salvem, e venham ao conhecimento da verdade” (1 Timóteo 2:4).

NOMES DO SENHOR

Se chamará o seu nome: Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz (Isaías 9:6).

Esses nomes do Senhor Jesus anunciados pelo profeta Isaías serão plenamente manifestos durante o Milênio. Contudo, o cristão não tem de aguardar por “aquele dia” para desfrutar e se apropriar das glórias que tais nomes sugerem.

Maravilhoso – isso significa que ele desperta profunda admiração e perplexidade por causa de suas obras miraculosas na criação e por suas intervenções históricas a favor de Seu povo (Juízes 13:18).

Conselheiro – essa palavra passa a ideia de um “orientador” e foi usada sempre em referência àqueles que aconselhavam os reis. O Messias será investido com o “espírito de conselho” (Isaías 11:2). O reinado de Cristo será administrado de acordo com Sua absoluta sabedoria e conselho, e podemos olhar para ele hoje e receber direção e ajuda para enfrentar a complexidade da vida.

Deus Forte – (hebraico: El Gibbor) – El é o mais antigo e essencial dos nomes hebraicos para Deus. Denota força, poder e supremacia. Gibbor significa poderoso ou herói, o “portentoso”. O Senhor Jesus é o El manifesto na carne (1 Timóteo 3:16). Este Poderoso não apenas é capaz de salvar, mas também capaz de guardar.

Pai da Eternidade – Cristo é a Fonte e o Mantenedor das eras. Esse nome descreve Seu relacionamento com o tempo, e não Seu relacionamento na Divindade. Ele é a própria Vida Eterna para os que creem.

Príncipe da Paz – ele irá acabar com todas as guerras e desmantelar o “complexo industrial militar”. Armas de guerra se tornarão implementos agrícolas, as pessoas “nem aprenderão mais a guerrear” (Isaías 2:4). Nós também podemos dizer que ele é “nossa paz”, tendo “feito a paz”, e por isso temos “paz em fé” (Efésios 2:14; Colossenses 1:20; Romanos 15:13).

MEDITAÇÕES SOBRE O LIVRO DE 1 CRÔNICAS

(Leia 1 Crônicas 2:1-24)

Vede que grande amor nos tem concedido o Pai, a ponto de sermos chamados filhos de Deus (1 João 3:1, RA).

Não devemos olhar para essa lista de nomes com a ordem e precisão exigida, por exemplo, por um registro governamental. Aqui, como sempre, a Palavra de Deus não serve para satisfazer a curiosidade humana. Omissões, substituições e variações são encontradas em muitos desses capítulos, com o único propósito de cumprir os desígnios do Espírito de Deus. E quais são esses desígnios? Por que longas genealogias são tão difíceis de se ler? Em primeiro lugar, é importante estabelecer os direitos das famílias israelitas às promessas feitas a Abraão. Cada israelita seria capaz de rastrear suas origens e clamar seus direitos hereditários por meio delas. Infelizmente, sabemos que na época de nosso Senhor os judeus se vangloriavam de ter Abraão como pai, ao mesmo tempo que se recusavam a reconhecer Aquele que era antes de Abraão (João 8:58).

Tendo recebido a vida divina a partir do novo nascimento, o cristão se torna parte da família de Deus. A descendência terrena dele é insignificante, pois Deus se tornou seu Pai em Cristo. Assim ele pode exclamar: “Vede que grande amor nos tem concedido o Pai, a ponto de sermos chamados filhos de Deus” (1 João 3:1).

QUANTO MAIS CEDO, MELHOR!

Os que cedo me buscarem, me acharão (Provérbios 8:17).

Milhares de pessoas estavam reunidas em uma grande sala de conferências em Los Angeles, EUA. Cada cadeira estava ocupada. O famoso evangelista daquela época. D.L. Moody, estava pregando. De repente, ele interrompeu sua fala e disse: “Eu gostaria que todo aquele neste auditório que é um cristão e que realmente sabe que pertence a Cristo que ficasse em pé. Por favor, permaneça de pé até que os obreiros me digam o número aproximado!”.

Entre cinco e seis mil pessoas se levantaram. Moody continuou: “Meu próximo pedido é que todos os que se tornaram cristãos antes dos 15 anos de idade se sentassem. Mais da metade se sentou. “Quantos de vocês receberam o Senhor Jesus como Salvador antes dos 20 anos?”. Novamente mais da metade dos que estavam de pé tomou assento.

E assim Moody prosseguiu fazendo a mesma pergunta em intervalos de dez anos, ou seja, quem havia se rendido ao Senhor aos trinta e aos quarenta anos de idade. Apenas vinte pessoas daquela imensa multidão tinham recebido o Senhor Jesus após os cinquenta anos de idade e ainda permaneciam em pé.

Ainda que esse fato tenha acontecido há muitos anos, o princípio continua válido: quem busca a Deus em sua juventude irá encontrá-Lo. Uma das razões para isso é que, à medida que envelhecemos, nosso coração se torna cada vez mais duro para Deus e perdemos a sensibilidade espiritual por causa de nossos muitos pecados.

No entanto, temos uma promessa que nos traz esperança: “Buscai ao Senhor enquanto se pode achar, invocai-o enquanto está perto” (Isaías 55:6). Em qualquer idade, em qualquer situação é hora de buscar o Senhor.

QUAL É A SUA BASE?

Qualquer que vem a mim e ouve as minhas palavras, e as observa, eu vos mostrarei a quem é semelhante: É semelhante ao homem que edificou uma casa, e cavou, e abriu bem fundo, e pôs os alicerces sobre a rocha (Lucas 6:47-48).

Por mais belo que um projeto de arquitetura seja, ele é inútil se não tiver uma fundação bastante firme. O caso mais conhecido é o da torre de Pisa, na Itália. Ela atrai turistas do mundo inteiro, porém jamais cumpriu o propósito para o qual foi projetada. Em 1990, a torre teve de ser fechada aos turistas para que suas fundações pudessem ser reparadas.

Sobre que tipo de terreno construímos nossa vida? Sobre as tradições, a experiência de nossos pais, doutrinas e filosofias, sobre nossas próprias opiniões, a cultura vigente?

O Senhor Jesus indica qual é a única fundação capaz de resistir eternamente: a Rocha da nossa salvação, ele mesmo. Quem o ignora e prefere qualquer outra base, constrói “uma casa sobre terra, sem alicerces”, (v. 49). Em outras palavras, está baseando sua vida neste e para este mundo, que é passageiro e um dia será completamente destruído.

Temos de vir ao Senhor Jesus e ouvir suas palavras, que são vida e graça. Elas nos mostram que não estamos em um relacionamento correto com Deus. Precisamos nos arrepender em primeiro lugar do maior pecado de todos: o de querermos ser independentes de Deus. A independência é a raiz de todos os outros pecados, e nos leva a buscar a “areia” – tudo o que é humano – como alicerce da vida.

Mas se o conhecermos, e cavarmos bem fundo na Rocha; se nos rendermos ao Senhor, se obedecermos às suas palavras, e nos alinharmos com sua vontade, estaremos construindo sobre a Rocha, a fundação inabalável que permanece firme e resiste a qualquer tempestade desta vida.

GUERRA DECLARADA!

Ninguém pode roubar os bens do valente, entrando-lhe em sua casa, se primeiro não maniatar o valente; e então roubará a sua casa (Marcos 3:27).

O pecado entrou no mundo por meio da desobediência do primeiro casal humano, e com o pecado veio a morte. Todos nós pecamos, portanto, somos culpados diante de Deus e há sobre nós uma sentença divina de morte. Essa foi a vitória de Satanás: ele usou sua astúcia e foi bem-sucedido em desviar o homem da dependência de Deus.

Se um pecador quiser ter um relacionamento com Deus, ele tem de ser libertado do domínio e influência de Satanás. E é este o significado do versículo citado acima. Entrar no mundo como Senhor e Salvador do perdido foi necessário para conquistar Satanás desde o início.

Quando o tentador se aproximou do Senhor Jesus no deserto, ele não encontrou o menor ponto de contato com o pecado dentro do Senhor. Ao invés de repelir o inimigo, o Senhor fez uso da Palavra de Deus, a espada do Espírito, e Satanás teve de se render. O inimigo de Deus estava amarrado naquela ocasião.

Quando Cristo foi crucificado pelos homens, ele sacrificou sua vida voluntariamente por amor a nós. Com sua ressurreição, a obra de Deus para expiar o pecado foi cumprida. O príncipe deste mundo não estava apenas amarrado; mas o Senhor Jesus riscou “a cédula que era contra nós nas suas ordenanças, a qual de alguma maneira nos era contrária, e a tirou do meio de nós, cravando-a na cruz. E, despojando os principados e potestades, os expôs publicamente e deles triunfou em si mesmo” (Colossenses 2:14-15). Que vitória magnífica!

O Senhor Jesus expôs os poderes satânicos à vergonha e repartiu os despojos deles. Quem crê no Senhor Jesus e em sua obra na cruz, pode exclamar: “O valente foi amarrado, seus despojos foram capturados, e eu fui liberto. Aleluias!”.

Apesar de vencido, o inimigo ainda está atuante. O Senhor Jesus delegou a tarefa de amarrá-lo ao seu Corpo, ou seja, à Igreja. Ainda há incontáveis prisioneiros que precisam ser libertos, arrancados do império das trevas e introduzidos no Reino do Filho de Deus (Colossenses 1:13). E para isso, contamos com a armadura de Deus (Efésios 6:10-18), com as armas espirituais (2 Coríntios 10:4-5), e com o Senhor, que é “homem de guerra” (Êxodo 15:3).

EXEMPLOS FINANCEIROS

E Jesus lhes disse: Vinde após mim (Marcos 1:17).

Pedro e André imediatamente deixaram suas redes e seguiram o Senhor. Tiago e João imediatamente deixaram seu barco e seu pai e seguiram o Senhor. Levi, quando chamado, deixou tudo, se levantou e seguiu o Senhor.

A pesca, apesar de ser uma atividade rentável, talvez não tenha feito deles homens ricos. Sabemos por certos relatos dos evangelhos que esses homens trabalharam a noite inteira e não pescaram nada. Sabemos também que Pedro era casado e, portanto, tinha responsabilidades financeiras normais que não podia ignorar. Os outros também tinham responsabilidades semelhantes. Levi possuía uma casa, pois convidou o Senhor para um banquete ali. No entanto, vemos todos eles seguindo o Senhor quando este os chamara. João e Tiago deixaram o pai no barco. Nossos vínculos familiares são tão fortes a ponto de não nos permitir seguir o Senhor? Sim, todos temos responsabilidades com nossas famílias. A Bíblia declara que quem não cuida de seus familiares é pior que os infiéis (1 Timóteo 5:8). Por outro lado, o Senhor disse: “Quem ama o pai ou a mãe mais do que a mim não é digno de mim; e quem ama o filho ou a filha mais do que a mim não é digno de mim” (Mateus 10:37).

Eles também deixaram seus barcos. Pedro e André deixaram suas redes. Nossas vocações e posses estão nos impedindo de seguir o Senhor? Levi deixou tudo – talvez até algum dinheiro na coletoria, mas ele mostrou por sua obediência ao Senhor o que de fato era importante. Nossos bens são importantes para nós? Ou talvez estejamos com tantas dívidas que não somos livres para fazer o que os discípulos fizeram? Nossas contas –financiamentos, cartões de crédito, empréstimos, etc – não nos deixam margem para tal liberdade? A forma como lidamos com o dinheiro tem sido tão errada que somos obrigados a servir a este mundo? Que tremendo exemplo esses cinco homens são para nós. Meditando neles, deveríamos nos perguntar: “O que faria se o Senhor me chamasse agora?”. Na verdade, o Senhor já nos chamou!

UM ÚNICO MEIO PARA A SALVAÇÃO – E NENHUM OUTRO!

Porque é impossível que os que já uma vez foram iluminados… E recaíram, sejam outra vez renovados para arrependimento; pois assim, quanto a eles, de novo crucificam o Filho de Deus, e o expõem ao vitupério (Hebreus 6:4-6).

o versículo acima se refere em primeiro lugar aos judeus que se converteram ao cristianismo. Eles pareciam ter entendido o fato que o Senhor Jesus era o Messias e que só poderiam ser salvos no fundamento de sua morte na cruz e no sangue que fluiu dali. No entanto, após algum tempo eles deixaram suas aparentes convicções e voltaram ao judaísmo. Ao fazer isso, concordavam com a atitude de seus compatriotas, os quais crucificaram o Senhor Jesus como um blasfemador. O que aconteceria com essa gente? Para eles não haveria mais salvação.

Hoje nos países cristianizados, o aumento das religiões e seitas orientais é impressionante. Mas nosso eterno Deus deixa bem claro em sua Palavra que não existe qualquer outro meio de redenção que não seja a obra realizada pelo Senhor Jesus na cruz do Calvário. Se alguém rejeita o sangue do Senhor Jesus rejeita também a possibilidade de salvação, por negar enfaticamente a própria base da salvação. Atos 4:12 afirma categoricamente: “E em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos”!

SANSÃO E CRISTO

Desceu, pois, Sansão com seu pai e com sua mãe a Timnate; e, chegando às vinhas de Timnate eis que um filho de leão, rugindo, lhe saiu ao encontro. Então o Espírito do Senhor se apossou dele tão poderosamente que despedaçou o leão, como quem despedaça um cabrito, sem ter nada na sua mão (Juízes 14:5-6).

Por todo o Antigo Testamento, Cristo, Sua morte e triunfos são expostos de diversas formas. Nosso grande conforto é saber que Sua obra foi definitiva. Nada mais precisa ser feito para a remissão dos pecados ou para nos tornar aptos para a Sua glória. Estamos relacionados à Pessoa que sofreu por nossos pecados, o Justo pelos injustos, para nos levar a Deus. Estamos relacionados ao vitorioso Salvador, e pela fé, podemos triunfar em seus triunfos; podemos dizer “E graças a Deus, que sempre nos faz triunfar em Cristo” (2 Coríntios 2:14)!

Nos versículos acima Sansão estava seguindo sua jornada, e quando chegou às vinhas de Timnate, um leão jovem foi ao encontro dele. Assim aconteceu quando o Senhor Jesus veio ao mundo; ele encontrou Satanás como um leão que rugia contra ele. Como sua estratégia de usar Herodes para mandar matar as criancinhas foi inteligente! E como tentou vencer o Salvador tentando-O diretamente, e também através do ódio dos homens.

O Espírito do Senhor veio poderosamente sobre Sansão, e por isso ele conseguir despedaçar o leão sem nada nas mãos. O Senhor Jesus não apenas resistiu a Satanás, mas destruiu aquele que tinha o poder da morte. O Senhor Jesus fez isso não com armas humanas, mas por Sua crucificação em fraqueza. Suas mãos e pés foram transpassados. Pelo triunfo de Sua ressurreição, ele aniquilou o poder de Satanás e nos libertou do medo da morte. A morte foi abolida, Satanás subjugado, e todos os que creem no Filho de Deus foram libertos do poder do diabo. O feito de Sansão foi espetacular aos olhos humanos; a obra de Cristo é de um poder absolutamente indescritível!

MEDITAÇÕES SOBRE O LIVRO DE 1 CRÔNICAS

(Leia 1 Crônicas 1:1-34)

O SENHOR tem estabelecido o seu trono nos céus, e o seu reino domina sobre tudo (Salmo 103:19).

Agora que o homem falhou totalmente em sua responsabilidade, estamos prestes a ver o Deus da graça recapitulando tudo desde o início nesses dois livros das Crônicas. De certa maneira, a história da raça humana é recontada aqui, não mais com a ênfase no mal que o homem realizou (como nos livros de Samuel e Reis), mas na bondade concedida e realizada por Deus em resposta a todo esse mal. Portanto, vemos essa história repassada, voltando até a genealogia de Adão! Devemos notar que os significados dos dez primeiros nomes, quando colocados juntos, formam uma sentença que é uma espécie de resumo do evangelho. Adão: homem – Sete: tomou o lugar de – Enos: mortal, incurável – Cainã: que chora – Maalalel: Deus Se agradou – Jarede: descendente – Enoque: ungido, instruído – Metusalém: sua morte traz – Lameque: (ao) transgressor – Noé: consolo, (e) descanso.

Em primeiro lugar, temos aqui uma conclusão de tudo o que aconteceu anteriormente: ou seja, a declaração da irremediável ruína da criatura. E, ao mesmo tempo, uma admirável introdução ao desdobramento dos planos de Deus, que acompanharemos ao longo desses dois livros!

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