No princípio criou Deus.

No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus.

Eu sou o Alfa e o Ômega, o princípio e o fim, o primeiro e o derradeiro

(Gênesis 1:1; João 1:1-2; Apocalipse 22:13).

Um menino andava com seu pai em uma noite quente de verão. As estrelas brilhavam. Quando viram uma estrela cadente, o menino perguntou: “Pai, quem fez as estrelas?”. – Deus fez, filho. Essa pergunta foi feita milhões de vezes. Sabemos que tudo na criação teve um começo, inclusive o tempo. A civilização teve um começo. Cada um de nós teve um começo. Tudo teve um começo, exceto o Criador!

Deus não teve início. Antes de qualquer outro começo, ele era. O Senhor Jesus, a Palavra que se fez carne e habitou entre nós, pôde declarar: “Antes que Abraão existisse, eu sou” (João 8:58). Por que então o Deus eterno se chamaria de Alfa e Ômega, a primeira e a última letra do alfabeto grego? Talvez pelo fato dele ser o Início de todos os inícios. “Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez” (João 1:3). Colossenses 1:16 acrescenta: “Porque nele foram criadas todas as coisas que há nos céus e na terra, visíveis e invisíveis… Tudo foi criado por ele e para ele”.

Como Alfa e Ômega, ele é a fonte e o objeto de todas as revelações. Como Principio e Fim, ele é a fonte e o objeto de toda criação. Como Primeiro e Derradeiro, ele é a fonte de toda vida. Esses três títulos expressam o fato de que ele é onisciente, onipresente e eterno. Isso deveria encorajar e aquecer o coração de cada redimido! Como Alfa e Ômega, ele é todo-suficiente. Ele é tudo de A a Z. Ele é tudo o que necessitamos!

Folgo com a tua palavra, como aquele que acha um grande despojo (Salmo 119:162).

(Leia 1 Crônicas 26:20-32)

Entre os levitas, alguns eram assistentes encarregados dos tesouros da casa do Senhor e das coisas consagradas. Um deles, Sebuel, era descendente de Moisés. Será que estamos conscientes da quantidade de tesouros que nos foi confiada? Não existe nada mais precioso que a Palavra divina. Suas riquezas são inesgotáveis. Que importância damos à nossa Bíblia? Consideramos esse livro realmente como um tesouro? “Guarda o bom depósito” foi como Paulo a recomendou ao jovem Timóteo (2 Timóteo 1:14). E em sua primeira epístola, depois de ter contrastado as riquezas inúteis desse mundo com o tesouro que é o sólido fundamento da vida futura, o apóstolo roga ao seu jovem discípulo: “E tu, ó Timóteo, guarda o que te foi confiado“ (1 Timóteo 6:20). Leiamos novamente o versículo 20, substituindo o nome de Timóteo pelo nosso nome!

Outros levitas são citados nominalmente nos versículos 29 a 32. Eram superintendentes, juízes e administradores. Foram designados para “todos os negócios de Deus” (vv. 30, 32). Isso lembra Aquele que desde a infância priorizou acima de tudo os negócios de Seu Pai (Lucas 2:49).

Ela estava com Deus no princípio… Todas as coisas foram feitas por intermédio dele… a Palavra tornou-se carne e viveu entre nós (João 1:2-3; 14).

Mas Deus, não tendo em conta os tempos da ignorância, anuncia agora a todos os homens, e em todo o lugar, que se arrependam; porquanto tem determinado um dia em que com justiça há de julgar o mundo, por meio do homem que destinou; e disso deu certeza a todos, ressuscitando-o dentre os mortos (Atos 17:30-31).

Temos nos versículos acima uma poderosa proclamação, um mandamento de Deus. Deus ordena a todos em todos os lugares! Ele não está fazendo uma proposta com a qual se possa brincar. Como Criador, ele tem o direito de falar tão enfaticamente.

Chegada, pois, a tarde daquele dia, o primeiro da semana, e cerradas as portas onde os discípulos, com medo dos judeus, se tinham ajuntado, chegou Jesus, e pôs-se no meio, e disse-lhes: Paz seja convosco (João 20:19).

Tentemos imaginar os sentimentos dos discípulos na noite da ressurreição antes do Senhor Jesus se manifestar a eles! Todos pensavam que o Senhor estivesse morto. Estavam com medo dos judeus, pois agora eram alvo do ódio deles. Em sua reunião secreta, tiveram o cuidado de trancar as portas. De repente, apesar das portas fechadas, o Senhor Jesus se coloca no meio e suas primeiras palavras foram: “Paz seja convosco”.

Nós frequentemente mantemos nossas portas fechadas, por assim dizer. Queremos evitar a aproximação das pessoas. Talvez por causa de ressentimentos contra alguém, ou por já termos sido feridos ou traumatizados, ou por um sentimento de forte inadequação diante das pessoas.

Tais “portas” nos mantém enclausurados em nosso mundo de medo. Elas nos impedem de fazer qualquer progresso espiritual e de experimentar o amor de Deus e a verdadeira felicidade. Mas aquelas portas trancadas em Jerusalém não foram obstáculos para o Senhor, e as nossas também não são. E deseja entrar em nosso coração e remover a paralisia de nosso espírito.

Quem “abre as portas” do coração para ele recebe perdão, cura e alegria, além de aprender o verdadeiro significado das palavras “Paz seja convosco”!

Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna (João 3:16).

Pouco tempo após a conversa no cais, Rambo mostrou ao missionário um porta-joias.

“Eu tive um filho, que também era pescador, o melhor pescador de pérolas desta costa. Ele sempre sonhou em pegar a mais maravilhosa pérola de todas. Um dia encontrou o que procurava. Mas ficou muito tempo na água para conseguir tirar a pérola do fundo do mar. Meu filho morreu logo depois. Eu sempre guardei essa pérola, mas já não tenho muito tempo de vida. E agora estou lhe dando de presente.”

– Que maravilhoso espécime! – exclamou o missionário. Você não tem de me dar. Eu vou comprá-la de você. Me dê o seu preço.

“Senhor Morse, essa pérola não tem preço. Meu filho deu a vida para consegui-la. Eu não posso vender, mas posso lhe dar.”

– Meu querido Rambo, você não entende? o que você acabou de dizer é exatamente o que Deus está lhe dizendo. Ele lhe oferece a salvação de graça. Ninguém é bom o suficiente para obtê-la. Deus deu seu único filho para abrir as portas do céu para você. A única coisa que lhe resta é aceitar isso pela fé. Rambo, eu vou aceitar sua pérola com alegria, mas também com humildade, e vou pedir a Deus para me ajudar a ser digno do amor que você está demonstrando para mim. Mas Rambo, você não quer aceitar com humildade o grande presente de Deus, o qual também custou a vida do Filho dele?

o velho pescador respondeu emocionado: “Agora finalmente entendi. Existem tesouros que são preciosos demais para serem comprados ou conquistados. Eu quero saber mais sobre esse Jesus que você prega”.

(concluído)

Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus (Romanos 3:23).

De repente, bolhas começaram a surgir na superfície da água; por um tempo havia umas pequenas ondas, depois tudo ficou calmo novamente. Um homem estava ao lado do cais, seus olhos fixos onde as bolhas surgiram. Pouco depois, um velho pescador de pérolas emergiu. “Nunca vi um mergulhador melhor que você, Rambo”, disse David Morse, um missionário norte-americano.

“Então olhe essa, senhor”, disse Rambo, tirando uma grande ostra de sua boca. “Acho que é essa é boa.” Morse pegou a ostra e abriu. “Rambo, veja isso! É um verdadeiro tesouro.”

– “Sim, é uma pérola muito boa”, disse o pescador, balançando os ombros.

– “Boa?! Você já viu uma pérola melhor?”

“Sim, existem pérolas muito, muito melhores. Eu tenho uma.” E parou repentinamente.

– “Você é bastante crítico, meu amigo. Você está ferindo sua reputação. Será que um dia vou ver uma pérola melhor que esta?”

“Foi exatamente isso que você falou sobre Deus”, respondeu o pescador. “As pessoas pensam que são boas, justas, mas Deus vê o que elas realmente são.”- Você está certo, Rambo. E Deus oferece sua justiça a todos os que simplesmente creem e aceitam sua graça. Você consegue entender isso, Rambo?”

“Não, senhor David. Sempre disse que isso é muito fácil. Eu não posso aceitar. Tenho de fazer alguma coisa para merecer meu lugar no céu. Ou não poderia estar satisfeito lá.”

(continua)

No dia seguinte João estava outra vez ali, e dois dos seus discípulos; e, vendo passar a Jesus, disse: Eis aqui o Cordeiro de Deus. E os dois discípulos ouviram-no dizer isto, e seguiram a Jesus (João 1:35-37).

Houve duas ocasiões no ministério de João Batista nas quais ele publicamente identificou quem era o verdadeiro Cordeiro de Deus. Em uma delas ele estava tão impressionado que apenas foi capaz de dizer: “Eis aqui o Cordeiro de Deus”. Esse manifesto de admiração foi suficiente para dois dos discípulos de João– o maior homem nascido de mulher e o maior dos profetas – o deixarem e seguirem Aquele que era ainda maior. Sua grandeza foi manifesta em fraqueza, insignificância e humildade. No entanto, ambos souberam que Aquele para quem o céu se abriu era suficiente para eles também. E ele é suficiente para mim e para você hoje. Que tomemos a decisão de segui-Lo, tomar Seu jugo e aprender dEle (Mateus 11:29).

João não ficou ofendido quando seus dois discípulos partiram: ele percebeu que seu ministério tinha dado frutos. E assim tem de ser hoje: que nós possamos ser um exemplo para nossos filhos, netos e para muitos outros, e que eles aprendam a conhecer o Senhor Jesus e O sigam, e não sigam a nós.

João, o autor desse evangelho, continua descrevendo o que aconteceu depois (pois estava envolvido na experiência) quando o Senhor Jesus disse: “Vinde, e vede” (João 1:39). Tanto André quanto João seguiram Cristo, o Messias, e permaneceram com ele o restante daquele dia. No final deste evangelho lemos que João ainda O seguia (João 21:20). O Senhor não lhe disse “Segue-me”, como fez com Pedro, pois João continuava seguindo-O todo o tempo. Ele sempre guardou na memória aquele precioso convite “Vinde e vede”, e se curvou à grandeza dAquele que lhe foi apresentado como o Cordeiro de Deus.

Esse é um convite para a vida inteira. E nós também temos respondido da mesma maneira?

Quem é, pois, o servo fiel e prudente, que o Senhor constituiu sobre a sua casa, para dar o sustento a seu tempo? Bem-aventurado aquele servo que o Senhor, quando vier, achar servindo assim. Em verdade vos digo que o porá sobre todos os seus bens (Mateus 24:45-47).

(Leia 1 Crônicas 25:1-8 e 26:13-19)

Os dons, as responsabilidades e as diferentes atividades são dadas pelo Cabeça da Igreja. Porém, o crente é exortado a desejar esses dons e pedi-los ao Senhor. “Segui o amor e procurai, com zelo, os dons espirituais, mas principalmente que profetizeis… O que profetiza fala aos homens, edificando, exortando e consolando” (1 Coríntios 14:1, 3). Desejamos os dons de Deus para realmente usá-los na obra do Senhor? Então peçamos a Deus que nos dê esses dons espirituais – não para que nos tornemos importantes, mas para o bem da Assembléia e para a glória do Senhor Jesus. Depois dos profetas (cap. 25), novamente são arrolados os porteiros ou supervisores (cap. 26). Esse é um serviço igualmente desejado! “Se alguém aspira ao episcopado, excelente obra almeja” (1 Timóteo 3:1).

De novo encontramos aqui Obede-Edom com seus oito filhos e sessenta e dois descendentes. Ele havia reverenciado a arca. Nesse momento, é Deus quem o honra e o abençoa (26:4-8, 15). O Senhor encarregou a família de Obede-Edom da casa de Supim, ou seja, do depósito. Deles dependia a comida dos sacerdotes, uma figura do ensino na Assembléia. De fato, uma tremenda responsabilidade (Mateus 24:45-46)!

Mulher virtuosa quem a achará? O seu valor muito excede ao de rubis. O coração do seu marido está nela confiado (Provérbios 31:10-11).

Homens que temem a Deus e procuram uma esposa “virtuosa” dão prioridade às qualidades descritas em Provérbios 31. No entanto, neste capítulo há três atribuições de importância vital que um homem tem de desempenhar, e que são quase completamente ignoradas.

Sua primeira responsabilidade é ter plena confiança na esposa (v.11). Quando o marido expressa confiança e segurança nas habilidades e nos julgamentos dela, ele fortalece o senso de dignidade e de valor da esposa, criando intimidade e proximidade. Homens inseguros, que não confiam em si mesmos sempre se sentem ameaçados pela competência de suas esposas e recorrem a todo tipo de expediente para controlá-las. Ao fazer isso, agem contrariamente ao princípio estabelecido pelo Senhor Jesus em Mateus 20:25-28.

Sua segunda responsabilidade é elogiar sua esposa. “Seu marido também, e ele a louva” (31:28). Um marido que elogia e louva a esposa na presença dos filhos está modelando um comportamento construtivo que eles imitarão. Ao fazer isso, ele reforça a autoridade dela como mãe e cria uma linha de frente que dá às crianças um senso de segurança e pertencimento. Por outro lado, a crítica é destrutiva para a família; maridos têm de ser “sábios no convívio com suas mulheres”, e não tratá-las “com amargura” (1 Pedro 3:7 Colossenses 3:19 NVI). Uma boa orientação geral é elogiar e dar crédito em público, e limitar as críticas construtivas às conversas privadas do casal.

Sua terceira responsabilidade é falar das virtudes de sua esposa em público; isso fará com que ela “receba a recompensa merecida, e as suas obras sejam elogiadas à porta da cidade” (Provérbios 31:31).

Portanto, um marido responsável e obediente a Deus trará à tona o pleno potencial de uma esposa virtuosa, promoverá o desenvolvimento saudável da família e trará glória a Deus.