A BÍBLIA, DIVINAMENTE INSPIRADA!

Toda Escritura divinamente inspirada é proveitosa.

Porque a profecia nunca foi produzida por vontade de homem algum, mas os homens santos de Deus falaram inspirados pelo Espírito Santo

(2 Timóteo 3:16; 2 Pedro 1:21).

O Deus eterno, o Criador do céu e da terra Se revelou à humanidade. O Seu eterno poder e divindade podem ser claramente vistos na criação (Romanos 1:20).

Além disso, Deus tem feito Sua presença conhecida vez após vez no curso da história do mundo por Suas palavras e ações, especialmente em conexão com o Seu povo na terra.

No entanto, vemos a maior revelação de Deus em Seu Filho, Jesus Cristo. O Filho de Deus mostrou perfeitamente, como Homem aqui na terra, em Sua vida e morte, quem e como Deus é.

Testemunhas oculares têm relatado as ações de Deus e Sua revelação em Jesus Cristo, não só oralmente, mas também de forma permanente: nas Escrituras do Antigo e do Novo Testamento.

Os autores dos livros da Bíblia tinham um ponto de vista humano limitado e eram suscetíveis a erros. Mas aquilo que eles escreveram foi “divinamente” inspirado pelo Espírito Santo”. Isto conduz à seguinte conclusão: o estilo individual e distinto dos escritores é reconhecível, mas o erro humano está fora de questão. Além disso, os escritores receberam revelações divinas sobre assuntos dos quais eles nada sabiam, por exemplo, a origem ou o futuro do mundo.

Porque a Bíblia é “divinamente inspirada”, ela leva o selo de Sua autoridade. É um documento absolutamente confiável da revelação de Deus.

MEDITAÇÕES SOBRE O LIVRO DE 2 CRÔNICAS

E Manassés tanto fez errar a Judá e aos moradores de Jerusalém, que fizeram pior do que as nações que o SENHOR tinha destruído de diante dos filhos de Israel (2 Crônicas 33:9).

(Leia 2 Crônicas 33:1-13)

O reinado de Manassés quebrou dois recordes: foi o mais longo (cinqüenta e dois anos) e o mais ímpio. Por que durou tanto se o mal aos olhos de Deus o mal é intolerável? Sabemos a razão e ficamos maravilhados: a graça paciente de Deus. Não esqueçamos que a graça caracteriza os dois livros das Crônicas. O exemplo de Manassés nos ensina que Deus pode mudar o coração de qualquer pecador, por pior que seja. E essa história é a mais adequada em todas as Escrituras para nos encorajar a interceder por outras pessoas. Jamais desistamos de orar pensando que alguém está tão mergulhado no pecado que é impossível de ser salvo.

A história do reinado de Manassés em Israel também é profética. O nome desse rei significa “esquecimento” e ressoa a declaração do Senhor: “O meu povo se esqueceu de mim por dias sem conta” (Jeremias 2:32). A atual dispersão de Israel sob o jugo das nações é causada por esse esquecimento; mas, como no caso de Manassés, também será um meio de despertar a consciência e o coração desse povo.

O QUE O IMPEDE DE CRER?

O deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos, para que não lhes resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus.

Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei

(2 Coríntios 4:4; Mateus 11:28).

Hugh Ross, um conferencista cristão, acabara de falar a uns quarenta professores universitários. Um deles lhe falou:

– Não posso negar a veracidade de sua mensagem.

– Então você pode entregar sua vida a Jesus Cristo – respondeu Hugh Ross.

– Sim, até poderia pensar nisso, mas não estou pronto.

Para não se submeter ao Senhor Jesus, muitas pessoas criam uma série de argumentos intelectuais ou evocam lembranças de feridas emocionais feitas pelos que se dizem cristãos. A Bíblia chama isso de fortalezas (2 Coríntios 10:4), que consistem de barreiras mentais muito sólidas que derivam de uma vontade oposta a Deus, enraizada em traumas ou no orgulho humano.

Não vamos ao Senhor por motivos intelectuais, nem em função de nossas circunstâncias ou comportamentos de outros, mas pela graça que nos é dada pelo Espírito Santo de reconhecermos nossas necessidades mais profundas e nossa natureza incurável, ou seja, enxergarmos o mal que cometemos e o mal que habita em nós.

O amor de Jesus nos introduz em Seu reino, onde há amor, descanso, paz e coisas que a imaginação humana jamais pode alcançar (1 Coríntios 2:9).

Que fortalezas mentais se levantam contra o conhecimento de Deus em sua vida (2 Coríntios 10:5); ou, em outras palavras, o que o impede de crer e de se submeter totalmente ao Senhor Jesus?

A PEGADA

Porque todos devemos comparecer ante o tribunal de Cristo, para que cada um receba segundo o que tiver feito por meio do corpo, ou bem ou mal.

Pois todos havemos de comparecer ante o tribunal de Cristo… De maneira que cada um de nós dará conta de si mesmo a Deus

(2 Coríntios 5:10; Romanos 14:10-12).

Em uma bela manhã de verão, minha esposa e eu andávamos por uma praia de areia fina. Cada um de nossos passos deixava uma pegada exata de nossos pés no solo úmido, de maneira que podíamos distinguir sem dificuldade as pegadas um do outro.

Do mesmo modo, no caminho da vida, nossa conduta, projetos e palavras deixam uma pegada “legível” para os que nos rodeiam, e mais ainda para Deus, que vê todos os passos do homem (Jó 34:21). Todos os crentes, ou seja, os verdadeiros cristãos, comparecerão diante do tribunal de Cristo. Haverá acusados? Não, pois, não existe nenhuma condenação para os que estão em Cristo Jesus (Romanos 8:1). No entanto, durante essa “sessão”, as obras de cada um serão manifestas (1 Coríntios 3:13-15). Se alguém fez algo que não suporta o fogo do juízo divino, tal obra será consumida e seu autor sofrerá perdas de suas recompensas. Se alguém fez as boas obras, “as quais Deus preparou para que andássemos nelas” (Efésios 2:10), Deus o recompensará (1 Coríntios 4:5). Notemos de que maneira Deus escreve a história dos crentes: leva em conta o que foi feito “pela fé” (Hebreus 11). Glorifiquemos a Deus por meio de nossas palavras e ações. Façamos o que o Pai nos manda fazer (João 5:19), e andemos em Suas pegadas!

LUGARES MEMORIAIS DO AMOR DE DEUS

Deus enviou seu Filho unigênito ao mundo, para que por ele vivamos.  

Eu sei em quem tenho crido e estou certo de que é poderoso para guardar o meu depósito

(1 João 4:9; 2 Timóteo 1:12).

Gilles e Henri, amigos de longa data, se encontraram após muitos anos em Paris. Enquanto caminhavam, Gilles disse: “Venha aqui, vou te mostrar um lugar”. Mas a região havia mudado com o passar dos anos. Ele contou que trabalhava em um restaurante que ficava ali. Era jovem e buscava a verdade com fervor. Certo dia um companheiro de trabalho e sua mulher lhe falaram do amor de Deus sob a placa do restaurante. O rosto de seu colega transmitia paz e uma alegria que não havia visto antes. E ali mesmo, na calçada, Gilles entregou sua vida ao Senhor.

Emocionados, ambos refizeram o caminho. Henri então contou: “Eu ouvi sobre Jesus Cristo desde a minha infância, porém, eu também posso lhe mostrar um lugar onde, certa vez, me lembrei de Isaías 38:20: ‘O SENHOR veio salvar-me’. Então, naquele momento cri profundamente no amor de Deus por mim. Não fui eu quem busquei a Deus; foi Ele quem me buscou!”

Como é importante ter memoriais claros do amor de Deus em nossa vida! Abraão as suas experiências (Gênesis 15), Jacó, Betel (Gênesis 28); a mulher samaritana, o poço de Jacó (João 4). O lugar onde o amor de Deus se manifestou de forma mais gloriosa foi no Calvário. Você já passou por esse lugar?

FORTE OU FRACO?

A minha graça te basta, porque o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza. De boa vontade, pois, me gloriarei nas minhas fraquezas, para que em mim habite o poder de Cristo… Porque, quando estou fraco, então, sou forte.

Porque, se alguém cuida ser alguma coisa, não sendo nada, engana-se a si mesmo

(2 Coríntios 12:9-10; Gálatas 6:3).

A vida humana é um caminho da fraqueza à fraqueza. O recém-nascido depende de sua mãe para se alimentar, para se desenvolver… o idoso também depende do cuidado alheio. E em qualquer idade, será que estamos imunes ao cansaço, às enfermidades ou a acidentes? Crer que somos fortes e poderosos é depreciar uma parte de nossa natureza. Ser humano é aceitar a força e a fragilidade. Também é aceitar e amar os demais, tal como são, fracos ou fortes.

Os crentes não estão isentos do cansaço, do fracasso, do sofrimento… Parece uma constatação pessimista? Não, pois aquele que é consciente disso e confia em Deus descobre que sua fraqueza não é um obstáculo para servir a Ele, mas, ao contrário, é o motivo de nos aproximarmos dEle. O apóstolo Paulo escreveu: “Quando estou fraco, então, sou forte”. O sentimento de que não temos nenhum recurso em nós mesmos oferece a Deus a possibilidade de desenvolver os recursos dEle nos Seus filhos por meio do Seu Espírito Santo. Muitos crentes percebem que Deus os usou quando estavam sem nada, enfermos, incapacitados, idosos… Nestas situações difíceis, eles esperaram verdadeiramente em Deus. Oraram e Ele os escutou. O sentimento de impotência foi uma chave para abrir os corações ao amor de Deus.

JOVENS EM CRISE

Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida. Ninguém vem ao Pai senão por mim (João 14:6).

“Nós jovens passamos por três crises: Não temos nenhum ponto de referência nem modelo, não encontramos sentido para nossa vida, nossa sociedade é cada vez mais materialista e nós temos sede espiritual.” Este é o resumo de um artigo publicado em determinada revista.

Por que há tanta gente que ignora a resposta completa que Cristo deu às perguntas essenciais da vida? Deus não está longe! Ele não guarda silêncio, pois Sua mensagem é a Bíblia, que responde às perguntas tanto dos jovens como as de qualquer pessoa.

Você não tem um ponto de referência? Isso não é certo! A Bíblia dá todos os pontos de referência necessários para nos conduzirmos neste mundo. Na pessoa de Jesus Cristo está tudo o que precisamos saber sobre o que é bom e verdadeiro. Para saber como deveria ser sua vida, leia os evangelhos.

Você não encontra sentido para sua vida? Isso não é certo! Podemos viver para o próprio Deus. Para isso é necessário que nos rendamos a Jesus Cristo, Seu Filho, à graça divina e ao valor de Seu sacrifício na cruz. Graças a Ele, Deus está muito próximo de nós, na verdade, dentro de nós, e nEle nossa vida alcança a plenitude.

Você tem sede das coisas espirituais?O Senhor Jesus elimina essa sede e satisfaz nosso desejo de sermos amados: “Aquele que beber da água que eu lhe der nunca terá sede, porque a água que eu lhe der se fará nele uma fonte de água a jorrar para a vida eterna” (João 4:14).

JESUS CRISTO

Deus ungiu a Jesus de Nazaré com o Espírito Santo e com virtude; o qual andou fazendo o bem e curando a todos os oprimidos do diabo, porque Deus era com ele. E nós somos testemunhas de todas as coisas que fez (Atos 10:38-39).

Muitas coisas têm sido ditas acerca de Jesus. Até mesmo Sua existência tem sido questionada. Isso significa que os testemunhos históricos sobre Jesus às vezes são desconsiderados.

Por meio dos evangelhos, a Bíblia apresenta um testemunho quádruplo de Sua vida na Terra. Também nos fala da propensão que reside no interior do homem, que o exclui da presença de Deus. Devido à sua natureza pervertida, o homem está destituído para sempre da glória de Deus (Romanos 3:23). E aqui Jesus interveio, nos substituindo para receber em nosso lugar o castigo de Deus devido às nossas faltas. Morreu por nós, ressuscitou, está vivo. Sua obra salva ainda hoje a todos os que colocam sua confiança nEle, e lhes dá dignidade que permite entrar na presença de Deus como Seus filhos.

O versículo de hoje apresenta Jesus como Aquele que se aproximava de quem estava doente para curá-lo. Ele é o Médico divino que liberta e salva, porém, para isso é necessário reconhecer nossa indignidade e a necessidade de ser perdoado. Existem doentes que não querem se cuidar, mesmo diante da iminência da morte. Não faça como eles! Contemple ao Senhor Jesus nos evangelhos e peça que Ele faça por você o que fez por tantas pessoas!

MEDITAÇÕES SOBRE O LIVRO DE 2 CRÔNICAS

Eu, eu sou o SENHOR, e fora de mim não há salvador

(Isaías 43:11).

(Leia 2 Crônicas 32:16-33)

No segundo livro dos Reis (cap. 18 e 19) lemos em detalhes o ultrajante discurso de Rabsaqué, seguido pela carta do rei da Assíria. Como Ezequias reagiu? Orando! Ele e Isaías clamaram a Deus sobre o assunto. Essa é a menor reunião de oração possível. Contudo, o Senhor se agrada quando isso acontece, e tais reuniões têm um poder irresistível, pois Ele mesmo prometeu: “Em verdade também vos digo que, se dois dentre vós, sobre a terra, concordarem a respeito de qualquer coisa que, porventura, pedirem, ser-lhes-á concedida por meu Pai, que está nos céus” (Mateus 18:19). De um lado, vemos dois homens em oração; de outro, um formidável exército. A vitória vem para o primeiro grupo, enquanto a massa de soldados é esmagada sem nem mesmo ter idéia do que houve! O líder dos assírios retorna a seu país “com o rosto coberto de vergonha” (v. 21), só para morrer pela mão de seus próprios filhos.

Depois do rei da Assíria, vem o rei dos terrores: a morte (Jó 18:14), um inimigo totalmente apavorante que surgiu para engolir Ezequias. No entanto, a oração prevalece contra a morte e Deus o livra mais uma vez.

Infelizmente este reinado não termina de forma irrepreensível: uma crise traz à tona o orgulho, seguido de humilhação e restauração.

HAJA LUZ!

O povo que andava em trevas viu uma grande luz, e sobre os que habitavam na região da sombra de morte resplandeceu a luz.  

Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará em trevas, mas terá a luz da vida

(Isaías 9:2; João 8:12).

“Haja luz” (Gênesis 1:3); esse foi um ato na criação, a primeira palavra de Deus dirigida a uma terra submersa em trevas. Então a luz começou a brilhar. Sem ela não existiria vida. Deus separou o dia da noite; e este foi o primeiro dia da criação. Muitos séculos mais tarde, a luz se encarnou na pessoa de Jesus, que nasceu em um estábulo em Belém. Era Emanuel, que significa “Deus conosco”. Era a Palavra criadora. “Nele, estava a vida e a vida era a luz dos homens… Ali estava a luz verdadeira, que alumia a todo homem que vem ao mundo” (João 1:4 e 9). Essa luz se manifestou em graça e verdade, tomando a forma de um corpo em Jesus Cristo. Este nascimento foi o segundo grande dia da humanidade.

O terceiro grande dia é o da vitória de Jesus Cristo na cruz sobre a morte, o pecado e o diabo, depois das três horas mais escuras da História, quando levou sobre si mesmo o pecado do homem e suportou o juízo da parte de Deus (Mateus 27:45). Após Seu brado de vitória, “Consumado está” (João 19:30), a luz brilhou novamente. Três dias depois raiou a gloriosa manhã da ressurreição; a tumba estava aberta e vazia: Jesus Cristo ressuscitou! Esta é a luz espiritual para todo aquele que crê, “como a luz da aurora, que vai brilhando mais e mais até ser dia perfeito” (Provérbios 4:18).

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