TIAN FUHSEN (1)

Confiai nele, ó povo, em todos os tempos; derramai perante ele o vosso coração; Deus é o nosso refúgio (Salmo 62:8).

Aconteceu muitos anos atrás o seguinte em Chungking, na China: Tian Fuhsen era o proprietário de um café moderno, que ficava cheio de manhã à noite e rendia um ótimo lucro. Mas um dia o médico diagnosticou tuberculose nesse bem sucedido homem de negócios.

Tuberculose – a palavra atingiu Tian como o pronunciamento de uma sentença de morte. O medo cravou suas garras direto em sua alma. O dia se transformou em noite para ele.

Ele entrou no hospital, o médico ordenou descanso absoluto. Mas se tão somente a sua mente pudesse achar descanso! Seus pensamentos giravam em torno de um assunto, a tuberculose, pintando quadros sombrios diante de seus olhos. O terror sussurrou em seus ouvidos: “Você vai morrer”. “Você não pode fazer nada sobre isso. Tudo o que você adquiriu irá cair nas mãos de outra pessoa. Você não tem nada, só ruína, trevas e o terror da morte diante de você”.

Este medo atormentou o chinês em sua cama dia e noite. Mais tarde, ele disse: “Apesar do descanso físico eu me tornei mais e mais doente, teria morrido de medo”. Em seu desespero, ele contatou sua prima, a qual antes havia instado com ele para se tornar cristão.

Quando ela o visitou, ele disse: “Eu tenho tuberculose, e eu estou com medo. Temo o horror da noite eterna”. Sua prima hesitou, ponderando se o paciente podia entendê-la. Finalmente, ela disse calmamente, mas com firmeza: “O importante não é você se recuperar ou não. O que importa é que você renda a sua vida a Deus e confie nEle. O que Ele faz é sempre bom”.

(Continua)

UMA ÚNICA OFERTA PARA TODOS OS QUE CREEM

Fomos reconciliados com Deus pela morte de seu Filho.
Porque, com uma só oblação, aperfeiçoou para sempre os que são santificados
(Romanos 5:10; Hebreus 10:14).

Talvez já tenhamos nos perguntado como a morte de um único Homem, Jesus Cristo, foi o suficiente para a salvação de incontáveis crentes. Como Jesus Cristo na cruz podia suportar o castigo que todos os pecados deles mereciam? Antes de responder a essa pergunta, precisamos fazer outra: quem é Jesus Cristo? Ele não é apenas um homem, Ele é o Filho de Deus. E a morte do Filho de Deus tem de ter um valor inestimável.

O mal que cometemos não é apenas uma ofensa contra outras pessoas, é uma ofensa a Deus. Esse tipo de ofensa é chamado de pecado, e é uma afronta ao nosso santo Deus, ao nosso Criador. Nenhuma boa obra proveniente do homem pode apagar o pecado. O julgamento de Deus tem de ser executado, seja sobre quem o cometeu, ou sobre um substituto perfeito capaz de suportar todo o seu peso sem perder a própria perfeição. Jesus, o Filho de Deus, tornou-se o Substituto para todos os que se rendem a Ele.

Não importa o quão exemplar um homem possa ser; ele jamais poderia pagar o incalculável e alto preço da salvação. E se esse preço não for pago, não pode haver salvação. Além disso, Deus, em Sua santidade perfeita, não pode aceitar os nossos esforços para suprir o que está faltando. A Bíblia ensina repetidamente que Cristo é o próprio Deus manifesto como Homem. É por isso que Sua morte tem esse valor, um valor tão alto que a graça pode ser oferecida a todos. Sua morte foi mais que suficiente para nos salvar. É por isso que, ao morrer, Ele bradou: “Está consumado!” (João 19:30).

MEDITAÇÕES SOBRE O LIVRO DE 2 CRÔNICAS

Então, vereis outra vez a diferença entre o justo e o ímpio; entre o que serve a Deus e o que não o serve (Malaquias 3:18).

(Leia 2 Crônicas 8:1-18)

Salomão fortalece seu reinado. Ele constrói cidades-armazéns e fortificações. Entre elas Bete-Horom, a de cima e a de baixo (v. 5), lembram a vitória extraordinária de Josué (ou melhor, a vitória do Senhor) na estrada que conduzia a essas duas cidades (Josué 10:11). Agora todos os cananeus, sobreviventes, por causa da desobediência de Israel, estão sujeitos a impostos. Em contraste, por causa da obediência à Palavra (Levítico 25:42), os israelitas não estão mais sujeitos a fazer o trabalho reservado aos escravos. O rei, portanto, faz uma clara distinção entre os que pertenciam ao povo de Deus e os que não pertenciam, inclusive no caso de sua própria esposa (v. 11). Não esqueçamos que a mesma distinção ainda perdura hoje em dia.

É verdade que já fomos no passado servos do pecado (Romanos 6:20). Mas aqueles que o Filho liberta de fato são livres (João 8:36) – livres “para louvarem a Deus e servirem… segundo o dever de cada dia” (v. 14). Porém, não são livres para fazer o que quiserem! “Não se desviaram do que ordenara o rei” (v. 15). O versículo 13 menciona os mandamentos de Moisés e o 14 os de Davi. A verdadeira liberdade para o cristão consiste em fazer a vontade do Senhor em amor!

“CRÊ NO SENHOR JESUS CRISTO E SERÁS SALVO”

E da mesma maneira também os principais dos sacerdotes, com os escribas, diziam uns para os outros, zombando: Salvou os outros e não pode salvar-se a si mesmo (Marcos 15:31).

Normalmente as pessoas são reticentes a falar com desdém dos moribundos, pois os seus sentimentos naturais os impedem. Mas quando Jesus Cristo, o Filho de Deus, sofria dores agonizantes pendurado na cruz, Ele foi alvo do desprezo do homem.

Não eram só os soldados e as pessoas comuns que O desprezaram ali, mas, acima de tudo, os líderes de Seu povo, também. Eles tinham visto como Ele havia salvado os outros, mas eles se recusaram a aceitar que Ele tinha realizado os milagres com a autoridade e o poder de Deus. Na verdade, eles haviam atribuído tais atos aos poderes demoníacos (veja Mateus 12:24), simplesmente porque não O reconheciam como o Enviado de Deus.

Apenas algumas horas antes, o Senhor Jesus tinha levado a multidão que viera prendê-Lo a cair por terra com as palavras: “Sou eu” (João 18:5-6). Agora, aparentemente, eles O tinham em seu poder. Por que, podemos perguntar, o Senhor Jesus Cristo não fez uso de Seu próprio poder?

A resposta é: Ele quis nos salvar dos nossos pecados! Isso implicava que o Justo não só suportaria o desprezo dos homens na cruz, mas também a ira de Deus pelos nossos pecados, sacrificando a Sua vida por nós, os injustos. Isso significa que agora, por causa de Sua obra redentora consumada, o chamado vai para todos os que desejam ser libertados de sua culpa: “Crê no Senhor Jesus Cristo e serás salvo” (Atos 16:31).

O BEM E O MAL

Sereis como Deus, sabendo o bem e o mal.
Cristo Jesus… não teve por usurpação ser igual a Deus. Mas aniquilou-se a si mesmo.
(Gênesis 3:5; Filipenses 2:5-7)

No jardim do Éden, Adão e Eva viviam em perfeita harmonia com o seu Criador. Mas Satanás semeou dúvidas quanto ao amor de Deus em suas mentes através de suas mentiras, e como resultado da desobediência, os primeiros seres humanos destruíram o vínculo entre eles e Deus.

No lugar daquele feliz relacionamento marcado pelo amor, veio, não a desejada independência, assim como a serpente lhes havia induzido, mas a terrível escravidão do pecado. Ao comer do fruto proibido, eles aprenderam por experiência própria acerca da existência do bem e do mal, da obediência e da desobediência, do amor e do ódio, da vida e da morte, mas sem a capacidade de fazer o bem ou evitar o mal.

O homem tenta, em vão, definir o que é bom, independentemente de Deus, apesar de sua consciência do que seja Ele: todos os moralistas, filósofos e vários pensadores religiosos tentam o mais difícil. Seus esforços estão fadados ao fracasso por não terem o devido conhecimento e nem qualquer possibilidade de praticar o que é verdadeiramente bom fora de um relacionamento vivo e pessoal com Deus através do Senhor Jesus Cristo.

O bom consiste na vontade revelada de Deus; fazer a Sua vontade é fazer o bem. Assim, encontramos o verdadeiro conhecimento do bem na Pessoa de Jesus Cristo, como Ele é descrito na Bíblia. E recebemos a força para colocá-lo em prática, através da operação do Espírito Santo.

REDENÇÃO ATRAVÉS DA MORTE DE CRISTO

Então, Pilatos saiu outra vez fora e disse-lhes: Eis aqui vo-lo trago fora, para que saibais que não acho nele crime algum… Então, entregou-lho, para que fosse crucificado
(João 19:4, 16).

Em João 19, versículos 1 a 16, vemos Jesus Cristo sendo julgado perante o governador romano Pilatos.

A atmosfera é hostil para o acusado. No curso do processo Pilatos repetidamente afirma que Jesus era inocente (veja João 18:38; 19:4 e 6). Mas foi tudo em vão. Tornou-se mais claro que os acusadores, os líderes religiosos de Israel, queriam se livrar deste homem “problemático”. Eles colocaram pressão sobre Pilatos e também excitaram o povo contra Jesus.

Finalmente Pilatos entregou o Filho de Deus para ser crucificado de modo a não pôr em perigo o favor do imperador Tibério e sua própria posição. Assim, todos os participantes são culpados do pior erro judicial da história do mundo, a sentença e a morte do único Homem justo.

Mas a morte de Jesus também deve ser vista a partir de um outro aspecto. Jesus Cristo, o Filho de Deus, veio à Terra para levar sobre si o castigo de Deus sobre o pecado e morrer como o substituto em seu lugar.

Todo mundo precisa desse substituto por causa de seus próprios pecados, de modo a ser capaz de estar diante do trono do julgamento de Deus. E Cristo foi esse Substituto para todos. Mas cada um deve vir a Ele pessoalmente. Devemos voltar do nosso caminho de obstinação e sinceramente confessar nossa culpa diante dEle. Quem se entrega ao Salvador, Jesus Cristo, torna-se participante da redenção que Ele trouxe através da Sua morte.

DECIDA SE FORTALECER EM DEUS

Refrigera a minha alma (Salmo 23:3).

Davi sentiu a proximidade e o cuidado de Deus tanto em tempos bons quanto difíceis, especialmente quando estava em grande perigo. No entanto, sua fé nem sempre era tão forte a ponto de o capacitar a suportar as dificuldades sem se sentir derrotado. Ocasionalmente, ele caía em desespero ao fugir do rei Saul: e não colocava sua confiança absoluta em Deus.

Davi disse certa vez que um dia ele iria morrer nas mãos de Saul, mesmo que Deus o tivesse ungido rei. Desanimado, ele e seus 600 seguidores fugiram para os filisteus, os inimigos do povo de Deus, e lá levou uma vida de engano e disfarce.

Então os amalequitas vieram e devastaram Ziclague, a cidade onde Davi e seus amigos se refugiavam. Suas famílias e seus bens foram todos levados embora. Os seguidores de Davi estavam tão amargurados que pensaram em apedrejá-lo.

Então Davi se fortaleceu no seu Deus (1 Samuel 30:6). O problema lhe fez perceber onde poderia encontrar ajuda real. E Deus lhe deu a coragem e a força para superar os amalequitas e recuperar tudo.

Alguém já foi consumido pelas circunstâncias difíceis e perdeu a fé? Será que tudo parece conspirar contra você, como se Deus tivesse lhe esquecido? Não jogue fora a sua confiança. Fortaleça-se em seu Deus. Lembre-se do que Ele tem feito por você. Leia Sua Palavra e sua alma será restaurada.

Nossas ações obstinadas nos causaram dificuldades? Então confessemo-nas à Ele. Também devemos confessar a fragilidade de nossa fé. Confie em Deus novamente, pois Ele irá lhe conceder novas forças.

Antes de Davi poder recuperar o que lhe havia sido tomado, ele se fortaleceu em Deus e buscou Sua face. Ao fazer isso, o homem segundo o coração de Deus (1 Samuel13:14) nos deixou um bom exemplo a ser seguido!

NÃO ENDUREÇA O SEU CORAÇÃO

Antes, Deus fala uma e duas vezes; porém ninguém atenta para isso (Jó 33:14).
Uma coisa disse Deus, duas vezes a ouvi: que o poder pertence a Deus (Salmo 62:11).
Se ouvirdes hoje a sua voz, não endureçais o vosso coração (Hebreus 3:7-8).

Durante o reinado de terror do Khmer Vermelho no Camboja, um homem chamado Song teve de fugir para a Tailândia para escapar do genocídio. Dos vinte e cinco companheiros na perigosa estrada para o exílio, apenas sete chegaram ao seu destino, depois de sobreviverem as condições mais difíceis. Todos os outros morreram ou foram mortos durante a viagem.

Então Song passou quatro anos num campo de refugiados na Tailândia. Lá ele entrou em contato com o evangelho através de missionários. Durante os primeiros meses ele terminantemente rejeitou tudo aquilo que dizia respeito à fé cristã. Foi dada uma Bíblia para ele, mas ele usou as páginas para fazer cigarros.

Alguns mêses depois lhe foi dada outra Bíblia. Desta vez ele começou a lê-la, página por página, e Deus falou à sua consciência. O poder da Palavra de Deus venceu sua forte resistência. Song se reconheceu pecador que precisava da salvação e do perdão que Deus oferece em Jesus Cristo. E ele recebeu Cristo em sua vida como seu Salvador e Senhor.

Quando pela primeira vez Deus apelou para o seu coração e consciência, Song não quis ouvir. Mas, quando ele ouviu o chamado de Deus pela segunda vez, ele não mais endureceu o seu coração, mas deu ouvidos. Por que isso era tão importante? Porque repetida rejeição do evangelho endurece o coração ainda mais, até que se torna insensível ao chamado de Deus. Isso explica o apelo a todos os que ouvem a voz de Deus “hoje” para darem uma resposta positiva.

DEUS, O PRÓPRIO DEUS O RESSUSCITOU!

A Jesus Nazareno… ao qual Deus ressuscitou, soltas as ânsias da morte, pois não era possível que fosse retido por ela (Atos 2:22-24).

Deus ressuscitou a Cristo dentre os mortos! As Sagradas Escrituras testemunham este fato tão claramente quanto enfatizam meticulosamente em outro lugar que o próprio Senhor Jesus ressuscitou no poder de uma vida eterna (João 2:19; 10:18, Hebreus 7:16).

Este segundo aspecto está relacionado com Ele ser o Filho de Deus (Romanos 1:4), enquanto a primeira verdade salienta Sua perfeita humanidade. Pedro nesta passagem também fala aos judeus do Homem Cristo Jesus, o Homem a quem “tomando-o vós, o crucificastes e matastes pelas mãos de injustos” (v. 23).

Com essa morte vergonhosa por crucificação, as pessoas expressaram seu desprezo pelo Nazareno. Mas, através da ressurreição, Deus mostrou quanto O honrou. Não podia permitir que Seu Santo, que O glorificou em Sua vida e morte, conhecesse a corrupção como os seres humanos normais. Se Ele permitisse que homens sem lei matassem Seu filho, o Pai continuaria com toda a glória de Seu ser. No entanto, foi a glória do Pai que ressuscitou o Filho (Romanos 6:4).

A ressurreição do Senhor Jesus é, portanto, essencialmente uma distinção pessoal e um reconhecimento por Deus de Seu santo Servo que O serviu tão fielmente durante Sua vida, e cuja obediência não vacilou em face da vergonhosa morte na cruz. Isso mostra que na cruz do Calvário Jesus Cristo não somente satisfez plenamente as exigências de Deus sobre o pecado, mas também honrou o Pai de maneira incomparável.

MEDITAÇÕES SOBRE O LIVRO DE 2 CRÔNICAS

Porque, agora, escolhi e santifiquei esta casa, para que o meu nome esteja nela perpetuamente; e nela estarão fixos os meus olhos e o meu coração todos os dias (2 Crônicas 7:16).

(Leia 2 Crônicas 7:11-22)

A casa foi terminada e inaugurada. Respondendo a Salomão, Deus declara que Ele a tinha santificado e que Seu nome estaria ali para sempre (vv. 16 e 20). Bendita segurança! Hoje a reunião dos crentes, entre os quais o Senhor Jesus prometeu estar presente, é caracterizada por ser feita no nome do Senhor (Mateus 18:20). Conseqüentemente, há enorme responsabilidade de não se tolerar nada que desonre esse Nome e essa Presença. É essa a advertência que o Senhor faz a Salomão do versículo 19 em diante.

A presença do Senhor no meio dos Seus lhes assegura tudo aquilo de que a alma precisa. Então por que certas reuniões são tão enfadonhas e sem vida? Deve estar faltando alguma coisa, e é obvio que não é o cumprimento da promessa do Senhor. Infelizmente, o que falta é a fé, a minha fé em Sua presença, que é suficiente para me abençoar abundantemente onde quer que eu esteja!

Notemos como a resposta divina se encaixa perfeitamente na oração do rei no capítulo anterior. Comparemos, por exemplo, o versículo 15 deste capítulo com o 40 do capítulo 6. Sim, temos de esperar bênçãos específicas de Deus. Portanto, sejamos também específicos em oração.

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