DUAS LIÇÕES ANIMADORAS

Lázaro, estava enfermo. Mandaram-lhe, pois, suas irmãs dizer: Senhor, eis que está enfermo aquele que tu amas… Ora, Jesus amava a Marta, e a sua irmã, e a Lázaro (João 11:2, 3 e 5).

Grande tristeza havia surgido nesta família em Betânia que nós conhecemos tão bem. Lázaro, a quem o próprio Senhor Jesus chama de amigo, caiu gravemente doente. Mas suas irmãs sabiam o que fazer. Elas se voltaram para o Senhor Jesus e Lhe enviaram uma mensagem: “Senhor eis que está enfermo aquele que tu amas”. Estas poucas palavras contêm duas lições animadoras para nós em circunstâncias problemáticas.

Em primeiro lugar, as irmãs não apresentaram ao Senhor uma solução da própria concepção delas. É claro que queriam que seu irmão recuperasse a saúde, mas não disseram isso: simplesmente comunicaram ao Senhor o fato de que Lázaro estava doente. Frequentemente não temos orado ao Senhor com uma “receita infalível” em nossa mente e, no fundo, pedindo-Lhe para agir exatamente como pensamos ser certo?

Em segundo lugar, percebe-se que as irmãs estavam plenamente conscientes do amor que o Senhor tinha para com seu irmão. Com o conhecimento de Seu amor, elas simplesmente O lembraram disso.

Não é encorajador saber que o Senhor nos ama no tempo presente? Ele entregou a Si mesmo por nós, e isso é um tremendo motivo de regozijo. Então, quando os problemas e as dificuldades surgem em nosso caminho, podemos sempre contar com Seu amor e compreensão. E embora, por vezes, Ele trate conosco de questões específicas, podemos ter a certeza de que Ele sabe exatamente o que é bom para nós e irá confortar nosso coração como nenhum outro pode confortar.

VIVENDO EM ATENAS POR 30 ANOS!

E, estando Paulo no meio do Areópago, disse… passando eu e vendo os vossos santuários, achei também um altar em que estava escrito: AO DEUS DESCONHECIDO. Esse, pois, que vós honrais não o conhecendo é o que eu vos anuncio. O Deus que fez o mundo e tudo que nele há… não habita em templos feitos por mãos de homens. Nem tampouco é servido por mãos de homens, como que necessitando de alguma coisa; pois ele mesmo é quem dá a todos a vida, a respiração e todas as coisas (Atos 17:22-25).

Um funcionário do governo de um país do sudeste da Ásia e sua esposa estavam apenas limpando e consertando os ídolos em sua casa, quando lhes ocorreu o pensamento de que a pessoa que fizesse tais coisas deveria ser maior do que os ídolos sem vida. Assim, ele os destruiu e disse à sua esposa: “Deve haver um ser que é maior do que o homem e que criou a terra e o mundo de estrelas para a humanidade. São estes seres superiores que precisamos adorar”. Depois disso, eles entravam na sala vazia três vezes todos os dias, onde os ídolos ficavam e ali eles oravam ao Deus desconhecido.

Trinta anos mais tarde, eles ganharam um Novo Testamento e o liam de modo inquiridor e ansiosamente. Quando chegaram à passagem contendo a pregação de Paulo no Areópago de Atenas sobre o altar erguido “ao Deus desconhecido”, exclamaram: “Estivemos vivendo em Atenas por 30 anos!”

“Mas Deus, não tendo em conta os tempos da ignorância, anuncia agora a todos os homens, em todo lugar, que se arrependam, porquanto tem determinado um dia em que com justiça há de julgar o mundo, por meio do varão que destinou; e disso deu certeza a todos, ressuscitando-o dos mortos” (Atos 17:30-31).

PENSAMENTOS REVELADOS

Jesus, porém, conhecendo os seus pensamentos, respondeu e disse-lhes: Que arrazoais em vosso coração? (Lucas 5:22).

O evangelho de Lucas descreve a Pessoa do Senhor Jesus predominantemente como verdadeiro Homem, da maneira que Ele andou aqui na Terra. No entanto, ao mesmo tempo, Ele também era o Filho de Deus desde toda a eternidade. O versículo de hoje nos mostra algo disso.

Durante toda a Sua vida no mundo, os pensamentos nos corações daqueles que O cercavam eram conhecidos do Senhor Jesus. Nem tampouco a incredulidade dos fariseus e escribas quando o homem coxo foi curado (Lucas 5), e nem os pensamentos repugnantes de Seus inimigos quando a mão atrofiada do homem foi curada (Lucas 6) estavam escondidos do Senhor. E quando acabou de falar da traição do Filho do homem, Ele imediatamente percebeu o raciocínio dos discípulos em seus corações a respeito de qual deles era o maior (Lucas 9).

Podemos imaginar o que deve ter significado para o nosso Senhor ser constantemente confrontado com os pensamentos secretos daqueles que O cercavam? Ainda que pensamentos de incredulidade ou considerações malignas não fossem expressos de forma audível, Ele os conhecia e sofria com isso!

Somente a respeito do Senhor é que se pode afirmar: “Provaste o meu coração; visitaste-me de noite; examinaste-me e nada achaste; o que pensei, a minha boca não transgredirá” (Salmo 17:3). Que perfeição Ele revelou em todas as coisas. Por esta razão, somente Ele poderia se tornar o sacrifício pelo qual Deus foi glorificado na cruz.

MEDITAÇÕES SOBRE O LIVRO DE 2 CRÔNICAS

Ó SENHOR, Esperança de Israel! Todos aqueles que te deixam serão envergonhados (Jeremias 17:13).

(Leia 2 Crônicas 13:13-22)

O discurso de Abias foi proferido com um falso ar de superioridade. Bastou Jeroboão cercar Judá para colocar Abias e seu exército à prova. Em poucos instantes, Judá seria atacado pela retaguarda e se veria à beira da derrota. No entanto, uma direção sempre permanece livre: a que aponta para o céu. Os clamores desesperados sobem ao Senhor; agora todo fingimento desapareceu. A fé entra em cena. O exército usa uma estranha arma de guerra… estranha, mas bem conhecida na história de Israel: as trombetas (Josué 6:4; Juízes 7:18). Era uma arma poderosa porque a fé dos que a empunham descansa sobre a Palavra divina e sobre Suas promessas sempre válidas (Números 10:9). O clamor fervoroso não deixou de ser ouvido! O penetrante som falou ao coração de Deus sobre o perigo que Seu povo enfrentava. E sem dúvida falou solenemente ao coração dos homens de Jeroboão que estavam prestes a guerrear contra seus irmãos… e contra o Senhor.

O exército de Israel foi estraçalhado e humilhado (v. 18). Isso comprova que nem força (v. 3) nem astúcia (v. 13) podem derrotar a fé em Deus.

VOCÊ ESTÁ PRONTO?

As que estavam preparadas entraram com ele para as bodas (Mateus 25:10).

Foi no início da manhã. Annie tinha ouvido apenas um trecho horrível da notícia. Um agradável jovem, com quem ela tinha passado a noite anterior em companhia de outros amigos jovens, teve um acidente fatal a caminho de casa.

Annie estava paralisada, em choque ao lado do telefone. Oh que destino cruel!” pensou. Ela podia visualizar o jovem à sua frente, ainda ontem cheio de alegria e gracejo, e hoje já está morto! De repente, a incerteza de sua própria existência, incluindo a questão urgente da eternidade, a atingiu. E se ela tivesse estado no carro com ele?

Um toque em sua janela a trouxe de volta à realidade. “Annie, você está pronta?” Era a voz de um colega que passava todas as manhãs para buscá-la para o trabalho. “Não, eu não estou pronta ainda. Espere um momento!” foi sua resposta.

Agora, por que essa simples pergunta feita por seu amigo teve um novo tom neste momento? “Annie, você está pronta?” Parecia que alguém mais lhe estava fazendo esta pergunta. Ela sabia a resposta muito bem: “Não, eu não estou pronta, não estou pronta para morrer, nem pronta para me encontrar com Deus”. Ela viu diante dela seu estado lastimável, o vazio de sua vida e o triste fim que a esperava, se ela morresse.

“Annie, você está pronta?” Ela não descansou até que, mediante a fé em Jesus Cristo, pudesse responder: “Sim!” para a pergunta.

A FÉ QUE ULTRAPASSA LIMITES

Ó mulher, grande é a tua fé. Seja isso feito para contigo, como tu desejas. E, desde aquela hora, a sua filha ficou sã (Mateus 15:28).

Este episódio diz respeito a uma mulher da região de Tiro e Sidom. Sua filha estava endemoninhada e, finalmente foi liberta pelo Senhor Jesus Cristo. A mulher suplicou ao Senhor para ajudá-la em sua necessidade.

Em primeiro lugar, o Senhor fez a mulher esperar. Ele deixou claro para ela que um membro de uma nação pagã que não honra o Deus verdadeiro, a quem o povo de Israel reverenciava, não tinha nenhum direito sobre as bênçãos de Deus.

O Senhor Jesus até mesmo comparou os pagãos a cães, para mostrar a ela quão impuro e indigno é o homem sem Deus. Isso teria sido demais para o orgulhoso. Qualquer um desse tipo teria protestado contra a explicação do Senhor.

O que essa mulher fez? Ela admitiu que não tinha direito a ajuda do Senhor. Mas isso não abala sua confiança no Salvador; ela seguiu o pensamento do Senhor e respondeu: “Se eu pertenço àqueles que são chamados de ‘cães’, então certamente posso contar com algumas migalhas que caem da mesa de seus donos”.

Ela considerou Cristo, que estava na frente dela na pobreza e na humildade, grande o suficiente para ser capaz de abençoar Israel e ainda satisfazer todas as necessidades dos pagãos também.

Essa fé alegrou o coração do Senhor. Crer nEle significa confiar nEle para tudo e esperar grandes e boas coisas dEle. Quando Ele vê a fé, sempre responde, concedendo ao crente o que ele precisa. Ele redime e liberta do mal, dando ao coração profunda paz e muita alegria. Essa foi a experiência daquela mulher e de sua filha.

PERDÃO SÓ MEDIANTE CONFISSÃO

Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça. (1 João 1:9, 7).

O ator austríaco, Alexandre Girardi (1850 – 1918), uma vez caluniou um consultor comercial chamado Franzel. O tribunal o condenou a dar uma desculpa formal a ele.

Franzel morava no primeiro andar de uma casa; acima dele vivia um certo Herr Schmidt, um conhecido de Girardi. Na hora marcada Girardi apareceu na porta do Franzel. Ele foi recebido, se aproximou do consultor e das testemunhas designadas e perguntou: “É este o lugar certo para Herr Schmidt?” Perplexo, Franzel respondeu: “Não, ele vive um andar acima.” – “Ah, então minhas sinceras desculpas!” disse Girardi e partiu serenamente.

Esta forma de se desculpar provocou risos a Girardi, mas de modo algum resolveu sua relação conturbada com o consultor comercial.

Agora, qual é a situação com o relacionamento das pessoas com Deus, a qual foi conturbada pelo pecado? As coisas não são colocadas em ordem, simplesmente dizendo: “Desculpe!” ou murmurar algo semelhante, mesmo que digamos isso mais honestamente que Girardi.

A Palavra de Deus nos mostra como podemos ser libertos de nossa carga de culpa: mediante uma confissão franca, na qual o pecado é realmente nomeado. Então, Deus irá perdoar, porque o Senhor Jesus Cristo sacrificou Sua vida por isso. Quem confessa os seus pecados com sinceridade diante de Deus, colocando sua fé em Cristo, é livre deles. E pode ter a convicção: o Filho de Deus tomou o meu lugar ao levar por mim o castigo de cada um dos meus pecados.

A RAINHA NÃO A VIU. MAS DEUS NOS VÊ!

O SENHOR é bom, uma fortaleza no dia da angústia, e conhece os que confiam nele. O Senhor conhece os que são seus (Naum 1:7; 2 Timóteo 2:19).

Em uma cidade na Inglaterra, certa vez a rainha inaugurou uma escola na presença de um grande número de futuros alunos. Quando a cerimônia terminou, uma menininha começou a chorar copiosamente.

“Qual é o problema?”, perguntou o professor. “Você não viu a rainha?”.

“Sim”, respondeu a menina, “mas ela não me viu!”

É óbvio que a rainha não poderia notar todas as crianças no meio da multidão, mas a menina era muito jovem para entender isso.

Nesta era dos computadores, podemos facilmente nos sentir como meros números. Sempre que apresentamos um número de identificação, ninguém parece se interessar por nós como pessoas.

No entanto há Um que sabe exatamente quem eu sou. Ele sabe o meu nome e ouve meus mais fracos suspiros. O rei Davi, que constantemente experimentou isso, afirmou: “Tu conheces o meu assentar e o meu levantar; de longe entendes o meu pensamento… Sem que haja uma palavra na minha língua, eis que, ó SENHOR, tudo conheces” (Salmo 139:2.4).

O Senhor Jesus Cristo, o Bom Pastor, chama aqueles que O seguem pelo nome (João 10:3). E para o povo de Deus foram registradas as seguintes palavras: “Chamei-te pelo teu nome; tu és meu” (Isaías 43:1).

Não é maravilhoso pertencer a este Senhor e ter uma consciência plena de Seu cuidado para conosco?

A SÓS COM DEUS NAS DESERTAS RODOVIAS DO CANADÁ

Para que buscassem ao Senhor, se, porventura, tateando, o pudessem achar, ainda que não está longe de cada um de nós (Atos 17:27).

O jovem, que teve uma educação humanística na escola, foi atraído pelo espírito de aventura. Ele queria percorrer a América do Norte, de leste a oeste. A extensão da terra o impressionou e embriagou. Como ele viajou pelas gigantescas rodovias do Canadá e só ocasionalmente era ultrapassado ou topava com algum carro que vinha em sua direção, foi vencido por um terrível ataque de solidão e muitas vezes se sentiu deprimido.

De repente, numa estrada solitária nas densas florestas, se conscientizou de que há um Deus no céu; mas ele não sabia como ou por quê. Não tinha ouvido nada sobre Ele em casa, mas agora sentiu a presença de Deus. E isso o acalmou. O jovem falou com Ele. Orou pela primeira vez, como admite agora, e Deus o ouviu.

Nada agitado ou maravilhoso aconteceu, mas ele conseguiu um teto sobre sua cabeça todas as noites, pois a sua tenda feita em casa, de modo algum o protegia da chuva. E esse ano choveu muito no Canadá. Quando se sentia para baixo, encontrava pessoas amáveis que o ajudavam. De alguma forma, ele sentia que estava seguro sob a proteção de Deus. Essa experiência permaneceu com ele.

Os anos se passaram antes de reconhecer que Deus quis lhe mostrar Sua bondade não apenas para sua vida nesta terra. Ele percebeu que Deus queria salvá-lo dos seus pecados e do castigo deles e dar-lhe vida eterna.

Apenas como estudante, numa noite, ficou claro para ele que Deus o havia buscado todo esse tempo. Do modo como relatou tudo isso para mim, percebi como ele ainda era alegre.

A VIDEIRA, O AGRICULTOR E OS RAMOS

Toda vara em mim que não dá fruto, a tira; e limpa toda aquela que dá fruto, para que dê mais fruto (João 15:2).

No versículo 1 deste capítulo, o Senhor Jesus nos diz que Ele mesmo é a videira verdadeira e Seu Pai, o agricultor. Na vida cotidiana, a atividade de um agricultor está concentrada na produção de tantos frutos quanto possíveis em sua vinha. No versículo 5, o Senhor Jesus diz a seus discípulos: “Vós sois os ramos”. Isso se aplica a todos os que professam ser Seus discípulos.

Ramos que não produzem frutos não têm a conexão vital com a videira. O agricultor os remove: eles são totalmente separados. Essas são pessoas que não têm a vida de Deus.

O primeiro fruto que qualquer um pode trazer para Deus é reconhecer a si mesmo como um pecador e se render ao Senhor Jesus como Salvador. E tão logo o ramo começa a dar fruto, o Pai começa a podá-lo.

Podar o ramo significa que o agricultor retira tudo o que impede a frutificação, como brotos selvagens. Nosso Pai celestial age de forma semelhante conosco, Seus filhos. Embora isso possa ser um processo doloroso, Sua motivação é sempre de amor: Ele tem o bem de Seus filhos em mente. O resultado é que mais fruto é produzido para Deus; e o versículo 8 afirma que o Pai é glorificado por isso.

Se você está passando por provações dolorosas, então se lembre do alvo glorioso. É um curto período de tempo. O momento virá quando o fruto pelo qual Ele tem sido glorificado aqui embaixo realmente será visto em plenitude na eternidade.

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