Deus há de trazer a juízo toda obra e até tudo o que está encoberto, quer seja bom, quer seja mau.
Ai dos que ao mal chamam bem e ao bem, mal! Que fazem da escuridade luz, e da luz, escuridade, e fazem do amargo doce, e do doce, amargo!
(Eclesiastes 12:14; Isaías 5:20).
A maioria das pessoas toma suas decisões baseadas em seus sentimentos ou opiniões: “Me sinto bem quando faço isso”, ou “Isso me faz feliz, por isso é o correto”. Não se dão conta de que agindo assim negam a autoridade de uma lei moral que os supera.
Qualquer compromisso moral que tenha como fundamento o estímulo pessoal é frágil, pois sentimentos e opiniões mudam o tempo inteiro, e, inclusive, podem ser contraditórios. Se já não há nenhuma referência moral, se o que está bem para um não está para o outro, não há justiça possível. E então se impõe a lei do mais forte, do mais rico, da maioria, etc.
A Bíblia nos revela a existência de leis morais, assim como existem as leis físicas. Essas leis transcendem as épocas e as culturas, porque Deus é o Autor, e é a Ele a quem devemos prestar contas da maneira que lidamos com elas (Romanos 2:14-16).
A Palavra de Deus mostra a cada um o caminho da retidão e nos induz a andarmos por ele. A Bíblia nos revela muito mais ainda: Deus é “justo e Salvador”. Ele mesmo declarou que todos pecaram e foram destituídos de Sua glória; mas também declara: “Olhai para mim e sereis salvos” (Isaías 45:21-22). Somente a confiança no Deus Salvador e o temor de ofendê-Lo pode nos preservar de ceder diante do pecado e de nos estimular a buscar Sua vontade.