O CUMPRIMENTO DO QUE FOI PROFETIZADO

Depois disso, José de Arimatéia (o que era discípulo de Jesus, mas oculto, por medo dos judeus) rogou a Pilatos que lhe permitisse tirar o corpo de Jesus (João 19:38).

O Senhor Jesus tinha acabado render a Sua vida. Quanto escárnio Ele teve que suportar, e quanta dor Ele teve de sofrer! Um de Seus discípulos O havia traído e outro negado. Então Ele teve que suportar tudo quando as ondas do juízo de Deus vieram sobre Ele.

No entanto, em todas as coisas o Pai estava zelando pelo Seu Filho amado. Quando então o Senhor curvou Sua cabeça e entregou Seu espírito nas mãos de Seu Pai, tudo o que tinha sido predeterminado para acontecer foi feito. Nenhum osso dEle era para ser quebrado, como aconteceu com os dois malfeitores. Isso tinha sido profetizado em um salmo (34:20). Um soldado com uma lança perfurou Seu lado. Depois disso, o Pai não permitiu que nenhum dos Seus inimigos colocasse a mão nAquele que sempre foi todo o Seu deleite.

Quando o corpo do Senhor estava para ser retirado da cruz e sepultado, dois dos Seus discípulos, que até então não haviam se atrevido confessar sua lealdade a Ele publicamente, foram incumbidos de uma tarefa. Ele não iria ter um enterro ignominioso como os criminosos crucificados juntamente com Ele; Ele foi colocado em um túmulo nunca usado até então. Seu corpo não devia ver a corrupção (veja Salmo 16:10). Ele esteve “com o rico, na sua morte” (Isaías 53:9).

A mão de Deus, Seu Pai, prevaleceu em todas as coisas a respeito de Seu Filho amado, uma vez que o trabalho foi realizado. Como somos levados a adorar, quando consideramos como o Pai cuidou da dignidade e da santidade de Seu Filho!

MEDITAÇÕES SOBRE O LIVRO DE 2 CRÔNICAS

Adúlteros e adúlteras, não sabeis vós que a amizade do mundo é inimizade contra Deus? Portanto, qualquer que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus (Tiago 4:4).

(Leia 2 Crônicas 19:1-11)

A aliança fatal de Josafá com Israel lhe rendeu uma severa reprimenda por parte do Senhor. Jeú fez uma pergunta que esquadrinhava o coração do rei ao mesmo tempo que lhe ensinava o que Deus pensava de Acabe: “Devias tu ajudar ao perverso e amar aqueles que aborrecem o SENHOR?” (v. 2).

Cristãos, não esqueçamos o terrível nome que a Palavra dá aos que amam o mundo: “inimigo de Deus” (Tiago 4:4).

Jeú foi corajoso, pois no reinado de Asa, Hanani, seu pai, havia sido preso por fazer coisa semelhante (16:7-10). No entanto, Josafá deu ouvidos à repreensão. Esse é o caminho para ser prudente e adquirir entendimento (Provérbios 15:5, 32). Aceitemos as admoestações e observações que são feitas sobre nós, a fim de que elas produzam o mesmo resultado em nossa vida.

Ao contrário de Asa, seu pai, que não se permitiu ser restaurado, Josafá atravessou esse período negro e foi capaz de se levantar de onde havia caído, voltando às boas obras do capítulo 17. Desta vez, não contente em apenas enviar os príncipes, ele mesmo se coloca em meio ao povo. E, como verdadeiro pastor de Israel, ele os convoca para voltar ao Senhor (v. 4). Depois disso, designa juízes e lhes dá instruções bastante enfáticas.

A CAIXA DE DINHEIRO

Faze-me ouvir a tua benignidade pela manhã, pois em ti confio; faze-me saber o caminho que devo seguir, porque a ti levanto a minha alma. Livra-me, ó SENHOR, dos meus inimigos; porque em ti é que eu me refugio (Salmo 143:8-9).

Uma noite, o cão da família Perez, na América do Sul, começou a latir. Todos se levantaram ao mesmo tempo. Eles sabiam que os guerrilheiros estavam escondidos perto da aldeia. Na noite anterior, alguns tinham vindo e os chantageado, levando o dinheiro deles. Cheias de medo, as crianças se agarraram a seus pais.

Em meio a batidas violentas na porta, vozes ásperas exigiam: “Abra a porta!” O pai assim o fez. Quatro figuras ameaçadoras entraram, agarraram ao pai e o filho mais velho, e os fizeram encostar na parede. “Dê-nos o seu dinheiro!” ordenaram. “Todo o nosso dinheiro já foi levado”, respondeu o senhor Perez. “Então nós vamos atirar em você”, declarou o líder insensivelmente.

Então, uma das meninas foi até o homem e disse: “Eu vou buscar minha caixa de dinheiro.” Ela saiu, e antes que o líder se conscientizasse do que tinha acontecido, ela estava de volta com algumas moedinhas, as quais colocou na mão do homem. Fez-se silencio por um momento. Então o homem se inclinou e beijou a menina.

Os quatro homens deixaram a casa em silêncio. Quando a porta se fechou, toda a família se ajoelhou, e o pai agradeceu ao Senhor por Seu maravilhoso livramento.

Deus tem muitas maneiras de operar milagres ainda hoje, e até mesmo nas circunstâncias mais terríveis.

SEGUE-ME!

E Jesus, passando adiante dali, viu assentado na alfândega um homem chamado Mateus e disse-lhe: Segue-me. E ele, levantando-se, o seguiu (Mateus 9:9).

Apenas duas palavras, mas que podem mudar o curso de sua vida! Quando o Senhor Jesus estava aqui na Terra, sempre falou tais palavras aos indivíduos.

Se o Senhor Jesus convidou as pessoas a segui-Lo, então isso significa que Ele passou à frente delas. Por que o Senhor continuou o Seu caminho? Ele veio para fazer a vontade do Pai que O enviou, e realizar a Sua obra. Isso descreve o conteúdo de Sua vida. O mundo em que o pecado é dominante não podia Lhe dar um lugar de descanso (João 4:34; Lucas 9:58).

Seguir o Senhor Jesus implica um começo. Isso acontece quando alguém percebe o quão longe está de Deus e decide colocar a sua confiança na obra de redenção de Jesus Cristo para ser salvo. A partir de então, tal indivíduo se torna cristão e pertence ao Senhor. Isto é o início!

Seguir o Senhor Jesus significa também ter um destino, que é a “casa do Pai”. Ali nosso Senhor ressurreto precedeu aqueles que creem nEle. E o futuro glorioso dos filhos de Deus é estar para sempre com Jesus Cristo, que os amou até a morte (João 14:1-3).

O caminho do discipulado após o Senhor Jesus Cristo está entre o início e o destino. E é uma questão de manifestar Cristo e Suas virtudes. Desta forma se tornará evidente que o crente recebeu uma nova vida. De que outra forma o mundo pode tomar conhecimento de Cristo? Isso não é fácil em um mundo hostil a Deus. Ele reconhece isso; e vai à nossa frente, como prometeu.

NÃO IMPORTA O SEU PASSADO DE PECADO, IMPORTA É CRER NELE

O SENHOR… Não nos tratou segundo os nossos pecados… Quanto está longe o Oriente do Ocidente, assim afasta de nós as nossas transgressões (Salmo 103:8, 10, 12).

Como um oficial da reserva não comissionado da Legião Estrangeira francesa, Marcel era um homem experiente em guerra. Agora ele estava passando o resto de sua vida numa casa para idosos em um subúrbio de Paris. Em seu pequeno quarto havia várias coisas que o lembravam do seu passado turbulento.

Ele foi um inimigo implacável de qualquer forma de religião, mas, provavelmente, a fim de passar o tempo, ele concordou em receber as visitas de um pregador que sempre falava do amor de Deus, que deu Seu Filho para a salvação do homem. Um dia Marcel interrompeu seu visitante: “Agora me escute”, disse ele, “Tudo o que você está me dizendo soa maravilhoso, devo admitir, mas para mim é inútil. Há algo que você não sabe: Eu tenho sangue em minhas mãos”.

O pregador permaneceu em silêncio por um momento, em seguida, abriu a Bíblia e leu: “E um dos malfeitores que estavam pendurados blasfemava dele, dizendo: Se tu és o Cristo, salva-te a ti mesmo e a nós. Respondendo, porém, o outro, repreendia-o, dizendo: Tu nem ainda temes a Deus, estando na mesma condenação? E nós, na verdade, com justiça… mas este nenhum mal fez… E disse-lhe Jesus: Em verdade te digo que hoje estarás comigo no Paraíso” (Lucas 23:39-43).

Espantado, o velho legionário exclamou: “Isso é possível? Então o paraíso é para mim também!” Então Marcel colocou as coisas em ordem com Deus, se rendeu a Jesus Cristo e se alegrou na certeza de que um dia o seu Senhor iria buscá-lo para estar com Ele no paraíso.

A CERTEZA DO PERDÃO (2)

Jesus… disse ao paralítico: Filho, perdoados estão os teus pecados (Marcos 2:5).

“É realmente estranho”, pensou a diaconisa, “o fato de nunca ter prestado atenção a isso. Eu confessei meus pecados a Deus e esperava que Ele me perdoasse e me salvasse; mas considerava orgulho dizer que eu já estava redimida”.

Então se lembrou de uma série de exemplos da Bíblia. Ela pensou nas palavras do Senhor Jesus ao paralítico e também à mulher pecadora, a quem Ele disse: “Os teus pecados te são perdoados… A tua fé te salvou; vai-te em paz” (Lucas 7:48-50). Ao criminoso crucificado ao lado do Senhor Jesus foi dado a certeza: “Em verdade te digo que hoje estarás comigo no Paraíso” (Lucas 23:43).

“Todas essas pessoas”, disse a diaconisa para si mesma, “tinham a certeza do perdão”. Ao folhear a sua Bíblia, ela se perguntava como poderia ter entendido tão pouco sobre o perdão, e a alegre certeza de que também o tinha obtido, inundou seu coração.

Regozijando-se com esta descoberta e fortalecida em sua fé, ela voltou para o quarto do homem moribundo para lhe dar os exemplos encontrados na Palavra de Deus.

Enquanto ela falava, seu rosto se iluminava. Essa foi a resposta às suas orações e à sua pergunta ansiosa. Ele acreditava nas promessas de Deus e, cheio de confiança, entregou-se para Aquele que tinha morrido por ele.

Duas pessoas tinham vindo para a luz, o homem ferido para entrar no descanso eterno e diaconisa de ser capaz de falar a outros acerca do perdão e da bênção que havia recebido de Deus para o resto de sua vida.

(Concluído)

A CERTEZA DO PERDÃO (1)

Em quem temos a redenção pelo seu sangue, a remissão das ofensas (Efésios 1:7).

Durante a Guerra da Criméia (1853 – 1856), os russos tinham feito um hospital militar ao norte de Sebastopol, onde os doentes e feridos podiam ser tratados. Um dia, um homem gravemente ferido foi internado. Sua expressão facial demonstrava o seu terrível sofrimento. Várias vezes uma diaconisa tentou fazê-lo falar, mas ele permaneceu imóvel e em silêncio em sua cama.

Depois de alguns dias, ele quebrou o silêncio. Timidamente, pediu à irmã para responder uma pergunta que o atormentava. “O que é?” a diaconisa perguntou. – “Pode alguém ter a certeza de que Deus o perdoou de todos os seus pecados?”

A irmã ficou chocada. Ela nunca tinha pensado nisso e não sabia como responder ao moribundo, que a olhava com angústia em seu rosto. Ela sentiu que não devia fugir à questão e que só poderia ajudá-lo com a Palavra de Deus. Então foi para seu quarto, pegou a Bíblia e buscou a resposta. Ela não teve nenhuma dificuldade de encontrá-la; parecia estar escrito em cada página!

“Filhinhos, escrevo-vos porque, pelo seu nome, vos são perdoados os pecados” (1 João 2:12). “Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça” (1 João 1:9). “Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isso não vem de vós; é dom de Deus” (Efésios 2:8). “Deus vos perdoou em Cristo” (Efésios 4:32).

(continua)

A GLÓRIA DE CRISTO

 E fazei saber a meu pai toda a minha glória (Gênesis 45:13).

José, que deu as instruções acima a seus irmãos quando eles estavam prestes a
regressar a seu pai Jacó em Canaã, é um fraco reflexo de Alguém muito mais glorioso: o Senhor Jesus. Como crentes, somos capazes de trazer diante de nosso Deus e Pai todas as glórias que descobrimos e admiramos em nosso Senhor. Ele se alegra ao nos ouvir falar assim de seu amado Filho.

Toda a Sua glória! Há a glória que Ele tinha com o Pai “antes que o mundo existisse” (João 17:5). Mas, nós também vemos a Sua glória como o Criador e Sustentador de todas as coisas (veja Hebreus 1:2-3).

Outra glória é revelada em Sua humilhação: Ele “humilhou-se a si mesmo” (Filipenses 2:8), deixando para trás toda a glória do céu para se tornar Homem, na verdade o filho de origem pobre; eles tiveram de colocá-Lo numa manjedoura após Seu nascimento.

Como o Homem perfeito Sua glória é mostrada no cumprimento de toda a vontade do Pai. E que glória resplandece no final de Sua vida, quando Ele estava na cruz, abandonado por todos, mas com uma só meta diante dEle: honrar e glorificar a Deus!

Depois que Ele realizou a obra da redenção, Deus deu-Lhe um lugar de honra à Sua direita e O coroou de glória e honra. Em breve o mundo inteiro vai contemplar Sua glória, como Rei dos reis e Senhor dos senhores. Para nós que cremos, no entanto, há a Sua glória imutável como o Filho de Deus, a qual contemplaremos por toda a eternidade (veja João 17:24).

MEDITAÇÕES SOBRE O LIVRO DE 2 CRÔNICAS

Não vos prendais a um jugo desigual com os infiéis; porque que sociedade tem a justiça com a injustiça? E que comunhão tem a luz com as trevas? (2 Coríntios 6:14).

(Leia 2 Crônicas 18:1-11 e 28-34)

A história de Josafá continua. As associações que ele fez causaram sua ruína. Relacionamentos mundanos, amizades estreitas entre pessoas do mesmo círculo social têm sido uma armadilha para muitos crentes (1 Coríntios 15:33). Veja as conseqüências para Josafá! Em primeiro lugar, ele arranjou para seu filho um casamento com uma moça da casa real de Israel, mas escolheu ninguém menos que Atalia! Sem dúvida um grande casamento aos olhos humanos. Mas, na realidade, esse foi o começo da inevitável desgraça para toda sua família.

Depois, comprometeu seu testemunho ao se colocar no mesmo nível do ímpio rei de Israel: “Serei como tu és” (v. 3).

Por fim, temendo desagradar seu amigo real, ele se permitiu entrar na perigosa retomada de Ramote-Gileade. Precisamos desesperadamente meditar na verdade de Gálatas 1:10. A aliança que Josafá fez com Israel contra os sírios não foi melhor que a que Asa, seu pai, estabeleceu com os sírios contra Israel. Ela o acabou colocando em uma dramática posição, a mesma de Saul no monte Gilboa. Era uma situação que apenas Deus poderia intervir miraculosamente em resposta à oração do rei (Salmo 120:1).

ELE É TUDO QUE PRECISO

Porque o SENHOR é bom, e eterna, a sua misericórdia; e a sua verdade estende-se de geração a geração (Salmo 100:5).

Um jovem bancário deu este relatório de sua fé:

Meus pais e avós são cristãos. Assim, a atmosfera na minha família deixou uma marca firme em mim desde o início. Não só no que eu ouvi, mas também no que eu experimentei: a coerência entre o falar e o agir, carinho, prontidão para perdoar e compreensão pelos muitos problemas na minha vida.

Ser cristão sempre foi algo alegre para mim! Em nenhum momento na minha educação os meus ouvidos foram “abarrotados com a Bíblia”. Meus pais nunca me escravizaram na piedade, mas sempre me ajudavam, à medida que eu me tornava mais velho, a tomar decisões responsavelmente. Com tal liberdade não tive dificuldade em dizer “sim” para uma vida com Deus. Logo no início eu aprendi hinos infantis e histórias da Bíblia. A cada semana eu ficava ansioso para ir para a Escola Dominical. Mais tarde eu participei de reuniões e atividades juvenis.

Meu amor por Cristo cresceu em meu coração, como foi a minha disponibilidade para entregar a minha vida a Ele. Isso não aconteceu sem uma pausa, no entanto. Eu queria saber de onde vinha todo o sofrimento no mundo. Eu tive problemas comigo mesmo, com os meus pais e na escola. E, por vezes, me desesperei com os traços negativos de conduta que eu não podia manter sob controle.

Em algum momento eu percebi que o Senhor Jesus é tudo que eu preciso. Ele me ama; eu posso e devo confessar a minha culpa a Ele. Ele me aceita como eu sou. Mediante a fé nEle e em Sua morte na cruz agora tenho o perdão dos meus pecados.

Hoje já não posso mais imaginar viver sem Deus.

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