VOCÊ IMAGINA SUA VIDA SEM O SENHOR JESUS?

Então, disse Jesus aos doze: Quereis vós também retirar-vos? Respondeu-lhe, pois, Simão Pedro: Senhor, para quem iremos nós? Tu tens as palavras da vida eterna, e nós temos crido e conhecido que tu és o Cristo, o Filho de Deus (João 6:67-69).

Pedro respondeu à instigante pergunta do Senhor em nome de todos os doze discípulos. Além de Jesus Cristo, não havia ninguém a quem queriam seguir. Não havia ninguém que valesse o sacrifício de abandonar tudo para seguir, exceto Ele. Os doze discípulos estavam preparados para suportar o desprezo dos líderes judeus para com seu Mestre e renunciarem à uma vida bem-sucedida e tranquila. Eles O tinham conhecido, o Filho de Deus, e queriam ficar com Ele, porque não havia alternativa para eles.

Pedro acrescentou o motivo da decisão deles: ao seguir o Senhor Jesus, tinham ouvido as palavras de vida eterna. Por um lado, elas continham uma direção para a vida: Ele lhes havia dado uma perspectiva. Como Cordeiro de Deus, Ele arrancaria a culpa deles e lhes concederia uma nova vida. Por outro lado, Suas palavras eram alimento para a alma. Quem mais poderia falar com tanta graça e verdade?

Além disso, os discípulos haviam desfrutado a comunhão com o seu Mestre. Em sua jornada pela terra de Israel passaram a conhecê-Lo pessoalmente. Eles perceberam um pouco quem era Aquele que alimentava os famintos, ressuscitava os mortos, e dava ordens à tempestade. E não queriam perder nenhuma de Suas palavras nem da comunhão com Ele, pois não havia ninguém como o Senhor Jesus.

Como poderíamos responder à pergunta do Senhor? Será que conhecemos o Salvador tão bem a ponto de não podermos imaginar uma vida sem Ele?

O AMOR DO PAI

Mas era justo alegrarmo-nos e regozijarmo-nos, porque este teu irmão estava morto e reviveu; tinha-se perdido e foi achado (Lucas 15:32).

O irmão mais novo nesta história era uma pessoa egoísta e libertina que partiu o coração de seu pai e colheu os frutos como conseqüência. Por outro lado, o irmão mais velho nunca deu as costas para a casa do pai, ele realizava as suas obrigações cuidadosamente.

O filho pródigo entendeu que em seu estado vergonhoso e de sujeira, não era digno da casa de seu pai. Ele não se atreveu a chamar-se filho. Mas que boas-vindas ele teve! O pai saiu ao seu encontro correndo, lançou-se-lhe ao pescoço e o abraçou ternamente. Em seguida o vestiu com roupas novas e deu uma festa.

É assim que Deus recebe alguém que vê a si mesmo como um pecador e se volta para Ele. Enquanto a família está desfrutando a atmosfera festiva, o filho mais velho aparece. Ele ouve a música e, indagando a um servo do que se tratava, descobre o retorno de seu irmão. Indignado, se recusa a entrar. Então o pai vem até ele e insta que entre. Mas ele recusa assim mesmo. Por quê? Porque se considera mais justo do que seu irmão. Justiça própria é muitas vezes um grande obstáculo para a comunhão com Deus.

Que paciência o pai demonstra ao responder as objeções de seu filho mais velho. Ele não questiona o compromisso obediente de seu filho, mas lhe mostra o que alegra o seu coração. Seu amor quer que filhos perdidos que voltam para casa de seus caminhos rebeldes tenham um lar onde reina a alegria.

Isso é o que o amor de Deus ainda anseia: que as pessoas confessem sua culpa francamente diante dEle e se alegrem no Seu domínio.

CRISTO, O TEMA CELESTIAL

Crescei na graça e conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo (2 Pedro 3:18).

O crescimento é um sinal essencial da vida. Na natureza é assim, e o desejo de Deus é que seja assim na vida espiritual de Seus filhos. Quem já experimentou a graça de Deus e conhece o Senhor Jesus como seu Senhor e Salvador, vai querer progredir no conhecimento da mente de Deus e das glórias de Cristo. Se um crente não mostra nenhum interesse por essas coisas, ele é como alguém que possui uma coleção de pedras preciosas, mas nunca olha para elas.

A cruz do Calvário e o que Cristo realizou por nós ali, é a base de tudo. Não podemos falar deles o suficiente, e quando estivermos na glória, ao vê-Lo, não cessaremos de exclamar: “Foste morto e com o teu sangue compraste para Deus homens” (Apocalipse 5:9).

Mas Deus deseja nos atrair mais para Seus pensamentos, para que possamos compreender algo da Sua boa vontade, a qual propôs no Filho “antes da fundação do mundo”. A glória da Sua graça é revelada neste plano. Esta graça veio até nós em várias circunstâncias da nossa vida; ela nos orienta e nos ensina. Não devemos buscar agarrá-la mais firmemente e viver de acordo com ela mais conscientemente?

Cristo é o grande tema de Deus. Ele é o sacrifício que glorificou a Deus. Ele é o incenso que trazemos diante de Deus em adoração e o ponto central da nossa comunhão com Deus. O âmbito de nossa edificação abrange a Sua glória como Homem na terra e Deus glorificado no céu. Toda a Palavra de Deus fala dEle!

MEDITAÇÕES SOBRE O LIVRO DE 2 CRÔNICAS

O caminho do ímpio é abominável ao SENHOR (Provérbios 15:9).

(Leia 2 Crônicas 21:1-20)

Aqui parece que 2 Crônicas abandonam totalmente a característica de ser um livro da graça! Além das exceções justificadas pelos eventos, o livro tem sistematicamente coberto os erros do povo e do rei deles, visando enfatizar o bem que poderia haver. Isso é algo que nós, como cristãos, também deveríamos sempre fazer (1 Pedro 4:8).

As páginas das quais trataremos agora contrastam terrivelmente com as “boas coisas” que Deus mostrou até este ponto (12:12; 19:3). Contudo, a partir daqui, já não é mais possível cobrir o mal de Jeorão e seus sucessores. Esse rei, genro de Acabe e Jezabel, um assassino e adorador de falsos deuses, obrigou Judá a adorar falsos deuses. Uma situação terrível… que serve apenas para enfatizar a incomparável paciência de Deus para com Seu povo! O resultado é que a graça continua a brilhar neste livro, refulgindo ainda mais em meio às trevas que cercam o reino de Judá. A graça superabunda onde o pecado abunda (Romanos 5:20).

Jeorão recebe uma carta de Elias que enumera seus crimes e o adverte sobre o castigo divino, que não tardou a chegar.

PERGUNTAS (3)

O evangelho… pelo qual também sois salvos, se o retiverdes tal como vo-lo tenho anunciado, se não é que crestes em vão. (1 Coríntios 15:1-2)

Pergunta: Esses versículos contêm a palavra “se”, mostrando que a salvação está conectada a uma condição. Portanto, a salvação não depende de nossa fidelidade, afinal das contas?

Resposta: Estas palavras foram dirigidas a igrejas, nas quais podia haver entre os verdadeiros crentes pessoas que eram apenas cristãos nominais. Desse modo, esses versículos não falam da salvação como algo final, a fim de que aqueles que não são salvos não descansem com uma falsa sensação de segurança.

Se alguém diz que é convertido e desenvolve atividades cristãs, mas depois se afasta de Cristo, mostra que, no fundo de seu coração nada mudou, exceto, no início, as aparencias e a sua conduta. É preciso duvidar se ele realmente tinha a vida de Deus. Aqueles que resistem firmemente na sua fé nas provações da vida mostram que são verdadeiramente filhos de Deus. Agora, Deus não precisa de tais provas, Ele conhece seus corações. Mas para outras pessoas, esta estabilidade é um poderoso testemunho (veja Filipenses 1:28).

Os “SEs” nestes versículos não são uma condição para alcançar a salvação eterna. O cumprimento dessa condição, no entanto, é a prova de que alguém é realmente salvo.

PERGUNTAS (2)

Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no Reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus (Mateus 7:21).

Pergunta: Não seria simplificar demais as coisas para sustentar que alguém é salvo por toda a eternidade, só porque creu no Senhor Jesus Cristo?

Resposta: Parece, mas de fato somente esses são verdadeiramente salvos, que acreditam em seu coração e tem chegado a esse ponto através de um exame sério da sua consciência. Também o fato de uma pessoa ser cristã não é suficiente para ser salvo, e nem o fato de ter pais cristãos ou pertencer a uma igreja. Isso não significa que a pessoa tem a vida eterna. Alguém pode até mesmo acreditar em Deus e admitir que o céu e o inferno existam; ele pode reconhecer que ele um dia será julgado, e ainda assim não pertencer a Cristo.

Para ser salvo, é preciso “nascer de novo” (João 3, 3). Isso significa estar arrependido do pecado que há em nossa vida, e compreender que não podemos nos livrar da culpa e, portanto, merecemos a justa punição de Deus. Acima de tudo, deve se apropriar pela fé no Senhor Jesus do Seu sacrifício vicário na cruz do Gólgota. Desta forma, a pessoa “nasce” para a vida eterna e recebe o Espírito Santo, que nos dá a certeza de que somos filhos de Deus (veja Romanos 8:6). Deus não pode ser enganado: Ele sela com o Espírito Santo apenas os que realmente pertencem a Ele (veja Efésios 1:13).

Muitos se dizem cristãos ou afirmam conhecer a Deus, “mas negam-no com as obras” (Tito 1:16). Assim, de fato, eles estão perdidos. A confissão de serem cristãos deve ser acompanhada de uma verdadeira conversão a Deus e fé no Senhor Jesus Cristo. Só então a pessoa é verdadeiramente salva.

PERGUNTAS (1)

As minhas ovelhas ouvem a minha voz, e eu conheço-as, e elas me seguem; e dou-lhes a vida eterna, e nunca hão de perecer, e ninguém as arrebatará das minhas mãos (João 10:27-28).

Pergunta: Como conciliar as inúmeras passagens na Bíblia que provam que o crente não pode perder sua salvação com aquelas que levam a pensar o contrário?

Resposta: Deixe-nos desde o início lembrar dois fatos que indicam que um verdadeiro crente é salvo eternamente. Em primeiro lugar, a salvação não depende de qualquer coisa que o homem merece. É Deus quem salva a todos os que se voltam a Ele com sinceridade, crendo em Jesus Cristo. Deus os escolheu e lhes deu a vida eterna. Ele poderia contradizer isso? Ele poderia começar um ato de amor sem completá-lo de uma maneira digna dEle? Nunca! Quem tem a vida eterna tem um relacionamento com Deus por toda a eternidade. Em segundo lugar, a salvação não tem como base a fidelidade de um cristão, mas a fidelidade do Senhor Jesus Cristo: Ele vive “sempre para interceder por eles” e “pode também salvar perfeitamente” (Hebeus 7:25), isto é, até que Ele os leve para a casa do Pai.

Por outro lado, existem escrituras que fazem um forte apelo à responsabilidade do cristão. Este é o outro lado da mesma moeda. Por um lado, Deus dá plena e eterna salvação; por outro, o cristão tem a responsabilidade de viver segundo a vontade de Deus, porque ele é salvo.

A garantia da salvação eterna é uma questão de fé que não deve levar o cristão a se comportar como ele deseja, mas sim atraí-lo para se dedicar ao Senhor por gratidão.

REMÉDIO PARA A SOLIDÃO

E, dizendo isso, mostrou-lhes as mãos e o lado. De sorte que os discípulos se alegraram, vendo o Senhor. Eis que eu estou convosco (João 20:20; Mateus 28:20).

Muitas pessoas em nossos dias sofrem de solidão.

Agora preste atenção neste testemunho de duas pessoas que encontraram em Jesus Cristo Alguém que permanece com eles constantemente e cumpre seus anseios:

“O Senhor Jesus é a única Pessoa com quem eu posso trocar ideias em qualquer situação. Ele me entende perfeitamente. No começo eu hesitei em confiar-Lhe detalhes insignificantes da minha vida. Contudo, a experiência me tem ensinado que Ele nunca deixa de cuidar de mim.”

Uma pessoa com deficiência, confinada à cama escreveu: “Cristo me permitiu aceitar o meu sofrimento. Ele tirou a rebelião e a amargura e me ensinou a paciência. Desde então, tenho paz e alegria no meu coração e admiração por Ele pela realização deste projeto na minha vida. Já não sou egoísta, pois mesmo quando forçado estar deitado de costas, acho tantas coisas a fazer para e com Cristo”.

O Senhor Jesus nunca prometeu uma vida fácil e sem qualquer problema para quem confia nEle. Mas Sua presença preenche o vazio e satisfaz o desejo de comunhão e companheirismo. Essa alegria e paz em Cristo pode ser vista nos cristãos que perderam sua saúde ou suas posses. Eles procuram e encontram a sua alegria em Jesus Cristo.

A CABANA DO CANTONEIRO

Inclinai os ouvidos e vinde a mim; ouvi, e a vossa alma viverá (Isaías 55:3).

Ao lado de uma estreita estrada no planalto de Maciço Central (região elevada no centro-sul da França, composta de montanhas e planaltos), ainda há hoje um velho chalé com a inscrição: “A cabana do cantoneiro”. Este era o lugar que a pessoa responsável pela manutenção de certo trecho da estrada usava para viver. Além disso, os viajantes surpreendidos ??pelas intempéries do clima poderiam buscar refúgio ali.

Diz-se que em tempos de densos nevoeiros ou tempestades de neve, o cantoneiro costumava ??tocar um sino, para que os viajantes que tinham saído do curso pudessem encontrar o caminho para esse lugar seguro.

No meio das tempestades e agitação deste mundo, Deus nos deixa ouvir a Sua voz: Ele fala conosco através da Sua Palavra, a Bíblia. Ele nos aponta o seu Filho, Jesus Cristo, que disse: “Na verdade, na verdade vos digo que quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou tem a vida eterna e não entrará em condenação, mas passou da morte para a vida” (João 5:24).

Todo aquele que aceita a Palavra de Deus, obtém a fé salvadora em Jesus Cristo e reconhece que Cristo apagou seus pecados na cruz, de modo a levá-lo a Deus. “Porque também Cristo padeceu uma vez pelos pecados, o justo pelos injustos, para levar-nos a Deus” (1 Pedro 3:18). Então o crente está a caminho da “casa do Pai” (João 14:2).

Vamos dar ouvidos a voz de Deus! O sino mencionado acima conduz a um refúgio temporal nesta terra. A mensagem da Bíblia, por outro lado, conduz os que têm fé no Senhor Jesus para a segurança eterna na glória do céu.

COMUNHÃO ENTRE OS CRISTÃOS

Segue a justiça, a fé, o amor, e a paz com os que, com um coração puro, invocam o Senhor (2 Timóteo 2:22).

Os cristãos não devem trilhar o caminho da fé sozinhos. Os primeiros cristãos nos deram um bom exemplo neste assunto. Lemos no livro de Atos que eles estavam “reunidos no mesmo lugar”. Eles se reuniam regularmente para incentivar e fortalecer uns aos outros na fé comum.

Esta íntima comunhão deu-lhes a força para testemunhar a sua fé de forma convincente e os consolava na perseguição que logo deu início por parte dos seus semelhantes que rejeitaram a Cristo.

Todo verdadeiro cristão é “nascido de Deus”, como diz a Bíblia (João 1:13) e tem uma nova natureza, divina. Essa vida precisa de constante alimento da Palavra de Deus e comunhão com outros crentes, assim como uma brasa num braseiro só pode ser mantida acesa em contato com outras brasas.

Portanto, meu conselho a todos os que só recentemente colocaram uma viva fé em Jesus Cristo, é: buscar o contato com os crentes que reconhecem que a Bíblia é a Palavra de Deus, sem exceção, e que se esforçam por levar a sua vida de acordo com seus ensinamentos. Faça disso uma questão de oração a fim de que Deus possa lhe colocar junto com esses fiéis cristãos.

Os cristãos são dependentes uns dos outros. Eles são membros do Corpo de Cristo. Assim como os diversos membros de um corpo só podem funcionar corretamente em união uns com os outros, é importante para os cristãos viverem a sua fé em comunhão uns com os outros.

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