O BOM PASTOR

O SENHOR é o meu pastor; nada me faltará. Deitar-me faz em verdes pastos, guia-me mansamente a águas tranqüilas. Refrigera a minha alma (Salmo 23:1-3).

Há muito gemido e reclamação no mundo. Talvez isso ajude a algumas pessoas, elas se sentem mais leves se podem descarregar os seus problemas. Mas isso não vai durar muito tempo, nem o mundo será melhor por isso.

O escritor do salmo 23 fala de outra forma: “Nada me faltará… não temeria mal algum… Certamente que a bondade e a misericórdia me seguirão todos os dias da minha vida”.

Estas palavras são como o repique de sinos contra todos os estrondos que normalmente são ouvidos no mundo. Alguém poderia invejar Davi por ser capaz de falar com tanta confiança. Mas o que nos impede de fazer o mesmo e subir à mesma altura de confiança?

Para isso, há apenas uma condição: devemos nos entregar inteiramente ao Senhor Jesus Cristo, para que possamos dizer: “O Senhor é meu pastor”. Não há nenhuma vantagem em permanecer numa plataforma de estação e lamentar o fato de que você não está em seu destino, se você não está disposto a embarcar no trem que vai para lá.

Quem desistir de sua antiga vida, aceitar o Senhor Jesus como seu Salvador pessoal e se entregar a Ele, irá experimentar a Sua bondade e cuidado, assim como fez o salmista.

Talvez você pergunte: então faço parte de Seu rebanho? Certamente! Como o Bom Pastor Ele deu a Sua vida pelas ovelhas perdidas, de modo a nos redimir, libertar-nos do pecado e da culpa e nos conduzir em segurança e felicidade por todas as circunstâncias da nossa vida.

TUDO FOI ENTREGUE AO FILHO

O Pai ama o Filho e todas as coisas entregou nas suas mãos (João 3:35).

O amor do Pai para com o Filho é um assunto que traz aos nossos corações nada além de louvor! Compreender esse amor em toda a sua plenitude e infinita profundidade é impossível para qualquer criatura, pois “ninguém conhece o Filho, senão o Pai” (Mateus 11:27). Vamos refletir um pouco sobre o que relata a Sagrada Escritura sobre este precioso assunto!

O Pai amou o Filho “antes da fundação do mundo” (João 17:24). Esta foi a relação entre o Pai e o Filho desde a eternidade. O Senhor Jesus é o “Filho do seu amor” e “era cada dia as suas delícias” (Colossenses 1:13; Provérbios 8:30). Mas o nosso versículo fala do tempo em que o Senhor Jesus era Homem na terra, quando Ele atraiu o amor do Pai em um sentido muito especial. O Senhor estava consciente desse amor e viveu em seu deleite. Como Homem perfeito Ele sempre deu ao Pai motivos para amá-Lo.

Foi para essa Pessoa que o Pai deu tudo em Suas mãos. O Filho devia realizar a vontade de Deus em relação à redenção e ao governo de Sua criação. A humanidade falhou totalmente em tudo o que Deus lhe havia confiado. Mas o prazer do Senhor prosperava em Sua mão (veja Isaías 53:10). O quanto isto é abrangente! Quer seja a revelação e a glorificação do Pai na terra, ou a obra de expiação realizada na cruz, o julgamento do mundo ou o cumprimento de todas as promessas feitas a Israel e a restauração de todas as coisas, tudo foi entregue ao Filho, e tudo será feito para a glória do Pai. Então, não podemos imaginar o quanto o Pai deve amar o Filho?

MEDITAÇÕES SOBRE O LIVRO DE 2 CRÔNICAS

É forte o Senhor Deus, que a julga (Apocalipse 18:8).

(Leia 2 Crônicas 23:12-21)

A coroação de Joás e sua pública aparição frustraram os planos da maligna Atalia. Da mesma forma, a ressurreição do Senhor Jesus aniquilou os projetos do Inimigo.

A usurpadora morreu ao fio da espada. O castigo que recaiu sobre ela é uma figura do que acontecerá com o Anticristo quando o Senhor aparecer. O “homem da iniqüidade” será jogado vivo no lago de fogo, juntamente com o líder do Império Romano.

No entanto, como sua mãe Jezabel, Atalia, essa abominável mulher que assassinou os próprios filhos, nos faz pensar na falsa Igreja, a grande cristandade professa. Ela desejava reinar, sacrificando para isso almas pela quais era responsável. Qual é o julgamento do Senhor? “Porque diz consigo mesma: Estou sentada como rainha. Viúva, não sou. Pranto, nunca hei de ver! Por isso, em um só dia, sobrevirão os seus flagelos: morte, pranto e fome; e será consumida no fogo, porque poderoso é o Senhor Deus, que a julgou” (Apocalipse 18:7-8). A morte de Atalia é seguida pela de Matã, o sacerdote de Baal, e depois pela introdução cerimonial do reinado de Joás.

UM FATO CONFIRMADO

Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça (1 João 1:9).

“Oh, me desculpe!” Quantas vezes nos deparamos com essas palavras em nossos lábios! Não é mais um mero hábito de expressão do que um pedido de desculpas? Mas nem sempre é tão fácil dizer isso. Às vezes a nossa consciência está tão sobrecarregada que a nossa vida torna-se uma tortura. Que alívio é quando o problema pode ser corrigido por uma franca troca de palavras!

Estamos conscientes de que não são apenas ofensas entre as pessoas que pesam sobre nós durante a nossa vida? Nós construímos um muro inteiro de culpa perante o Deus vivo e santo. Pode esta culpa ser perdoada? Podem os pecados do passado que nós ainda levamos por toda parte conosco serem afastados de nós? Sim, de fato, é possível. Esta é a alegre mensagem da Bíblia.

Em que base Deus pode perdoar? Ele perdoa, não porque Ele seja despreocupado a respeito do pecado. A culpa deve ser expiada. A Sagrada Escritura afirma explicitamente: “Sem derramamento de sangue não há remissão” (Hebreus 9:22), ou seja, o sangue substitutivo de um sacrifício. O próprio Deus fez o sacrifício ao enviar seu Filho, Jesus Cristo, como “a propiciação pelos nossos pecados” (1 João 2:2). Cristo deu a Sua vida em resgate por todos aqueles que depositam nEle sua fé.

Ele levou o juízo que nós merecíamos. Todo aquele que se volta para Deus, confessando sinceramente sua culpa a Ele, recebe o perdão de seus pecados. Este fato é confirmado pelo versículo de hoje.

A CEIA DO SENHOR NÃO É PARA PERDÃO

Porque isto é o meu sangue, o sangue do Novo Testamento, que é derramado por muitos, para remissão dos pecados (Mateus 26:28).

A Última Ceia, conhecida por alguns cristãos como a Sagrada Comunhão, é considerada por muitos como um sacramento (isto é, um meio de graça). Eles acreditam que ao comer e beber, a graça divina lhes é concedida. Por exemplo, acham que recebem o perdão dos pecados por participar da Ceia.

O que o Novo Testamento diz sobre esse assunto? Cristo não disse que no participar da ceia se obtém o perdão dos pecados. Ele afirma a finalidade de comer e beber: “Fazei isto em memória de mim” (Lucas 22:19). Palavras semelhantes foram ditas pelo apóstolo Paulo aos crentes de Corinto (1 Coríntios 11:23-25).

O Senhor falou de perdão em outro aspecto: “Isto é o meu sangue, o sangue do Novo Testamento, que é derramado por muitos para remissão dos pecados”. O sangue de Cristo seria derramado para a remissão dos pecados, a fim de tornar possível a propiciação necessária diante de Deus.

Por outro lado, pão e vinho, que simbolizam o corpo e o sangue do Senhor e apontam para a Sua morte, são comidos e bebidos em memória do Redentor e à obra que Ele realizou.

Tanto o derramar do sangue para propiciação quanto a participação na Ceia do Senhor têm de ser adequadamente diferenciados. A última é para os cristãos, ou seja, todos os que já têm conhecimento do perdão dos seus pecados e desejam adorar ao Senhor por isso.

UM AMIGO QUE NÃO NOS DEIXA SÓ

Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa e com ele cearei, e ele, comigo (Apocalipse 3:20).

Um cristão bateu à porta de um apartamento na parte de trás de uma casa. Uma voz bem fraca perguntou: “Quem está aí?” – “Estou trazendo uma mensagem de conforto. A senhora está familiarizada com o evangelho?” A corrente da porta chacoalhou, houve um estalo quando o ferrolho foi puxado para trás; em seguida, a porta se abriu para revelar uma figura um pouco curvada e trêmula.

O visitante entrou. O apartamento estava mobiliado escassamente. “Eu não costumo abrir a porta para ninguém”, disse a senhora idosa. “E não sei por que deixei você entrar. Eu acho que deve ter sido a palavra ‘evangelho’. Fez-me lembrar de coisas. Você sabe, tenho visto dias melhores, mas as coisas mudaram. Eu costumava ter muitos amigos, mas todos eles têm se espalhado como um bando de pardais. Agora estou sozinha. Não há mais nada para mim”.

“Sim, há Jesus, o Filho de Deus. Ele bate à porta do seu coração. Deixe-O entrar! Não irá se arrepender. A senhora sabia que Ele veio a este mundo para salvar o que estava perdido? Deus está procurando a senhora para lhe salvar. Deus ama a senhora”. O rosto da velha senhora se animou com isso. “Eu nunca acreditei que Deus poderia se importar comigo, e muito menos me amar”.

O visitante deu-lhe uma cópia do evangelho para ler e saiu. Foi através disso que ela finalmente encontrou o Salvador e abriu a porta do seu coração para Ele. Agora, não estava mais sozinha. Em Cristo, ela tinha um amigo que nunca a deixaria.

PARA OS QUE AMAM A DEUS

As coisas que o olho não viu, e o ouvido não ouviu, e não subiram ao coração do homem são as que Deus preparou para os que o amam (1 Coríntios 2:9).

Deus conecta nosso amor por Ele com promessas preciosas em várias passagens da Sua Palavra. No entanto, devemos lembrar que o nosso amor por Ele não é o principal motivo para as Suas promessas de bênçãos. Ele nos amou primeiro; Ele quis nos abençoar e deu o Seu Filho amado por nós quando ainda éramos pecadores e inimigos.

A origem do amor de Deus encontra-se em Sua própria Pessoa, antes que o mundo existisse. E agora Ele se digna a reconhecer o nosso fraco e imperfeito amor. Ele preparou bênçãos maravilhosas para aqueles que O amam, jamais cogitadas pelo coração humano.

O segundo versículo da Bíblia em que Deus fala de nosso amor por Ele é Romanos 8:28: “Sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados por seu decreto”. No meio de pessoas do mundo que estão em inimizade com Deus, Ele olha para Seus filhos que O amam e os preserva pelo Seu poder, não importa o quão fraco é o amor deles.

Na terceira passagem, a “coroa da vida” é prometida como uma preciosa recompensa para aqueles que já se mostraram firmes na prova de fé (Tiago 1:12).

Por fim, lemos em Tiago 2:5 que o reino é prometido como herança aos que amam a Deus. Neste contexto são os “pobres deste mundo” a quem Deus escolheu para serem “ricos na fé” e que são incentivados por esta perspectiva.

Estes quatro versículos falam do nosso amor para com Deus, mas revelam, acima de tudo, o Seu amor eterno por nós!

AS BOAS OBRAS NÃO NOS SALVAM

Agora, pois, ó nosso Deus, que diremos depois disso? Pois deixamos os teus mandamentos (Esdras 9:10).

A súbita morte da princesa Diana, em setembro de 1997 provocou uma onda de luto e solidariedade, não só na Europa Ocidental, mas em todo o mundo civilizado. Muitos se lembraram de suas aparições em eventos de caridade e como ela deu assistência aos doentes e moribundos.

Ela também permanece inesquecível por causa de seu audaz compromisso com a causa da desativação de armas perigosas, como minas terrestres, que anualmente mutilam muitas pessoas ou causam uma morte dolorosa.

Alguns foram longe demais, chegaram ao ponto de chamar Diana de santa. Os incontáveis enlutados ??em seu funeral passaram a impressão de que a falecida estava agora no céu. Só Deus sabe a verdade a esse respeito.

Quando a questão são os mandamentos de Deus, muitos são sinceros e admitem que nem sempre os guardam. Consequentemente boas ações são muitas vezes mal interpretadas: é como se pudessem equilibrar a conta de pecados com Deus, fazendo o bem. O que Deus diz sobre este assunto?

Deus não pode simplesmente ignorar os pecados. Boas ações merecem reconhecimento, mas elas não podem desfazer nossas más ações. E são estas últimas que acarretam o juízo de Deus! Quem tem consciência de seus pecados e gostaria muito de vê-los apagados, deve confessá-los diante de Deus e se refugiar no Salvador, Jesus Cristo. É nEle que encontramos o perdão dos pecados. E ninguém, que não tenha sido resgatado, pode fazer obras que agradam a Deus.

NO RIACHO DA COMUNHÃO COM DEUS

Pelo caminho, dessedentar-se-á no ribeiro e prosseguirá de cabeça erguida (Salmo 110:7).

Os primeiros versículos deste salmo falam profeticamente do Senhor Jesus como o Centro de todo poder, assentado à direita de Deus e coroado de glória e de honra. Deus falou: “Assenta-te à minha mão direita” (v. 1), como Sua resposta ao Senhor. No salmo anterior, lemos: “Em paga do meu amor, são meus adversários… Deram-me mal pelo bem… Porque estou aflito e necessitado, e, dentro de mim, está aflito o meu coração” (Salmo 109:4, 5, 22).

O salmo de hoje refere-se a Sua dependência como Homem, ao afirmar: “Pelo caminho, dessedentar-se-á no ribeiro”. Os Seus inimigos O colocaram ao nível dos publicanos e pecadores, chamaram-nO de “comilão e beberrão”, afirmaram que Ele expulsava demônios pelo diabo, cuspiram nEle e finalmente O coroaram com espinhos, e nada disso poderia desviá-Lo do caminho da obediência e devoção a Deus, Seu Pai.

Nesta vereda Ele bebeu, por assim dizer, no “riacho” da comunhão com Deus e assim obteve a força para elevar-Se acima de toda a oposição e continuar glorificando o Pai. Mas o Pai também deu-Lhe a oportunidade de ver algo do fruto que um dia vai plenamente satisfazê-Lo. Houve indivíduos que abriram seus corações para Ele, como a mulher no poço de Jacó, Maria de Betânia e até mesmo um dos malfeitores na cruz.

Agora, também, o Senhor espera afeição de nosso coração. Seu caminho de dependência é passado, mas o nosso amor para com Ele não é menos precioso para Ele.

MEDITAÇÕES SOBRE O LIVRO DE 2 CRÔNICAS

O filho do rei reinará, como o SENHOR falou a respeito dos filhos de Davi (2 Crônicas 23:3).

(Leia 2 Crônicas 23:1-11)

No centro da escuridão moral reinante em Judá é como se existisse um farol cuja luz apontasse para Joás, o pequeno e precioso príncipe. A partir de agora todos os planos de Deus estavam sobre aquela frágil criança, o último “filho de Davi”.

Há muitas semelhanças com outro período mais tenebroso ainda, quando Herodes ocupou injustamente o trono de Jerusalém! O verdadeiro rei dos judeus nascido em Belém estava a salvo, como Joás aqui, do massacre ordenado pelo usurpador. Durante toda a Sua vida, Jesus permaneceu escondido, primeiro em Nazaré, depois sob a “forma de servo” que escolheu assumir. E, mesmo agora, Ele está escondido dos olhos do mundo, nos céus, onde somente pela fé podemos contemplá-Lo e conhecê-Lo. Neste capítulo temos um pobre exemplo do dia do Seu glorioso aparecimento. Como os levitas e os chefes do povo, os que O servem e O esperam no presente um dia estarão com Ele. Aparecerão juntamente com o Senhor em glória (Colossenses 3:4; 1 Tessalonicenses 3:13). Que privilégio estar em tão abençoada companhia! Estar “com o rei quando entrar e quando sair” (v. 7). Cristãos, para que esse também seja nosso destino, precisamos manter-nos perto do Senhor pela fé durante o curto tempo em que Ele ainda está oculto nos céus.

TEXTOS MAIS RECENTES

Pular para a barra de ferramentas