E Deus não fará justiça aos seus escolhidos, que clamam a ele de dia e de noite, ainda que tardio para com eles?
Vede quão grande caridade nos tem concedido o Pai: que fôssemos chamados filhos de Deus. Por isso, o mundo não nos conhece, porque não conhece a ele.
O mesmo Pai vos ama
(Lucas 18:7; 1 João 3:1; João 16:27).
Um menino estava de pé na praia, no momento em que um barco de pesca regressava, margeando a costa. O menino fazia grandes sinais para chamar a atenção dos passageiros. Próximo dele havia um homem que o estava observando, e lhe disse: “Não seja bobo, o barco não vai mudar de rumo só porque você está acenando”. Porém, inesperadamente, o barco virou e se aproximou da margem.
Lançaram o bote ao mar e este veio recolher o menino. Já a bordo, o menino gritou para o homem que ficou na praia: “Senhor, eu não sou bobo; o capitão do barco é meu pai!”.
Esta historieta contém um ensino para nós cristãos.
Por que o capitão mudou de rumo? Não foi porque o menino tinha direito de parar o barco, mas porque se tratava de seu filho.
Quando as circunstâncias da vida são difíceis e não há esperança, será que Deus pode mudar o curso das coisas pela oração de um só homem? Sim, e Aquele que governa o universo sempre o faz, desde que seja para o bem do crente, pois este não é só um homem, mas Seu filho.
Semelhante ao menino da praia, podemos ser incompreendidos, porém, não deixemos de orar a Deus, apesar de Sua grandeza e, às vezes de Seu silêncio, pois Ele é nosso Pai, que nos conhece pessoalmente. Aquele menino era insignificante diante de um barco, mas ocupava o lugar mais importante no coração do capitão que controlava o navio.