Abraão… perante aquele no qual creu, a saber, Deus, o qual vivifica os mortos e chama as coisas que não são como se já fossem (Romanos 4:16-17).
Resumidamente, Abraão acreditava que Deus poderia fazer o impossível, coisas que, de acordo com a nossa experiência limitada, não podem acontecer. A Bíblia contém inúmeros relatos de milagres:
Uma grande nação atravessou o Mar Vermelho em terra seca, enquanto as paredes de água se acumularam à direita e à esquerda.
Por um dia inteiro o sol permaneceu no céu e não se pôs.
O profeta Jonas, para citar um terceiro exemplo, foi engolido por um grande peixe e vomitado ileso três dias depois em terra.
Muitos se recusam a acreditar nessas coisas; pensam que essas histórias vão longe demais. Ao pensar assim, manifestam o seu juízo sobre a credibilidade da Bíblia. Na opinião deles, não vale a pena qualquer outra ocupação de sua parte.
Devemos, no entanto, considerar uma coisa: Deus não remove esses obstáculos do intelecto do homem. Abraão não era um homem simplório. Ele tinha se familiarizado com o nosso grande Deus pessoalmente. Se o Todo-Poderoso, Deus eterno, que ele conhecia, está além da compreensão do homem, que não está sujeito a quaisquer limitações e é infinitamente sábio, então Suas relações devem ter as mesmas características.
Relatórios factuais das testemunhas da intervenção extraordinária de Deus no curso normal dos acontecimentos, tal como consta na Bíblia, indicam a existência real do Todo-Poderoso, Deus vivo. Qualquer limitação, mesmo que seja apenas na experiência ou no pensamento, é inteiramente do lado do homem.