O AMOR DO PAI

Mas era justo alegrarmo-nos e regozijarmo-nos, porque este teu irmão estava morto e reviveu; tinha-se perdido e foi achado (Lucas 15:32).

O irmão mais novo nesta história era uma pessoa egoísta e libertina que partiu o coração de seu pai e colheu os frutos como conseqüência. Por outro lado, o irmão mais velho nunca deu as costas para a casa do pai, ele realizava as suas obrigações cuidadosamente.

O filho pródigo entendeu que em seu estado vergonhoso e de sujeira, não era digno da casa de seu pai. Ele não se atreveu a chamar-se filho. Mas que boas-vindas ele teve! O pai saiu ao seu encontro correndo, lançou-se-lhe ao pescoço e o abraçou ternamente. Em seguida o vestiu com roupas novas e deu uma festa.

É assim que Deus recebe alguém que vê a si mesmo como um pecador e se volta para Ele. Enquanto a família está desfrutando a atmosfera festiva, o filho mais velho aparece. Ele ouve a música e, indagando a um servo do que se tratava, descobre o retorno de seu irmão. Indignado, se recusa a entrar. Então o pai vem até ele e insta que entre. Mas ele recusa assim mesmo. Por quê? Porque se considera mais justo do que seu irmão. Justiça própria é muitas vezes um grande obstáculo para a comunhão com Deus.

Que paciência o pai demonstra ao responder as objeções de seu filho mais velho. Ele não questiona o compromisso obediente de seu filho, mas lhe mostra o que alegra o seu coração. Seu amor quer que filhos perdidos que voltam para casa de seus caminhos rebeldes tenham um lar onde reina a alegria.

Isso é o que o amor de Deus ainda anseia: que as pessoas confessem sua culpa francamente diante dEle e se alegrem no Seu domínio.