E o Verbo se fez carne e habitou entre nós (João 1:14).
Este evento divino e miraculoso, em que a Palavra, o Filho de Deus, se tornou Homem, tinha que acontecer em Belém, a cidade de Davi, de acordo com a profecia de Miquéias 5:2. Agora Maria, a mulher escolhida para ser Sua mãe, vivia em Nazaré, na Galiléia. Não sabemos a data exata desse evento, mas ele tem importância para todos nós.
Deus até usa reis para o cumprimento do Seu conselho: através do decreto do imperador Augusto, Maria e José foram obrigados a viajar para Belém, onde Cristo deveria nascer. Ali, naquela pequena cidade um Menino nasceu em absoluta pobreza, o qual, tendo sido concebido pelo Espírito Santo, era o Filho de Deus, o Salvador do mundo. E o nosso Criador não só desceu até nós e habitou entre pecadores: Ele veio com toda a humildade. Ele, o Senhor da glória, foi colocado numa manjedoura.
Eles desejaram um lugar adequado para o Recém-nascido repousar em Belém, que estava cheia de viajantes naquela época. Além de alguns pastores, ninguém ficou sabendo de Seu nascimento. Mas se a terra ficou indiferente a esse Visitante, o céu foi movido para prestar homenagem a este evento único. Nos campos de Belém foram ouvidos os louvores dos anjos, magnificando o amor de Deus que estava assim sendo revelado para a humanidade. Os pastores aceitaram a mensagem maravilhosa anuciando grandes alegrias: “Vos nasceu hoje o Salvador” (Lucas 2:10-11).
Se tão-somente muitos hoje reconhecessem o Filho de Deus, o Salvador, no menino na manjedoura. Eles se curvariam em adoração diante dAquele que desceu para “buscar e salvar o que se havia perdido” (Lucas 19:10).
