O SENHOR… Não nos tratou segundo os nossos pecados… Quanto está longe o Oriente do Ocidente, assim afasta de nós as nossas transgressões (Salmo 103:8, 10, 12).
Como um oficial da reserva não comissionado da Legião Estrangeira francesa, Marcel era um homem experiente em guerra. Agora ele estava passando o resto de sua vida numa casa para idosos em um subúrbio de Paris. Em seu pequeno quarto havia várias coisas que o lembravam do seu passado turbulento.
Ele foi um inimigo implacável de qualquer forma de religião, mas, provavelmente, a fim de passar o tempo, ele concordou em receber as visitas de um pregador que sempre falava do amor de Deus, que deu Seu Filho para a salvação do homem. Um dia Marcel interrompeu seu visitante: “Agora me escute”, disse ele, “Tudo o que você está me dizendo soa maravilhoso, devo admitir, mas para mim é inútil. Há algo que você não sabe: Eu tenho sangue em minhas mãos”.
O pregador permaneceu em silêncio por um momento, em seguida, abriu a Bíblia e leu: “E um dos malfeitores que estavam pendurados blasfemava dele, dizendo: Se tu és o Cristo, salva-te a ti mesmo e a nós. Respondendo, porém, o outro, repreendia-o, dizendo: Tu nem ainda temes a Deus, estando na mesma condenação? E nós, na verdade, com justiça… mas este nenhum mal fez… E disse-lhe Jesus: Em verdade te digo que hoje estarás comigo no Paraíso” (Lucas 23:39-43).
Espantado, o velho legionário exclamou: “Isso é possível? Então o paraíso é para mim também!” Então Marcel colocou as coisas em ordem com Deus, se rendeu a Jesus Cristo e se alegrou na certeza de que um dia o seu Senhor iria buscá-lo para estar com Ele no paraíso.