Mas os cuidados deste mundo, e os enganos das riquezas, e as ambições de outras coisas, entrando, sufocam a palavra, e fica infrutífera (Marcos 4:19).
(Leia 2 Crônicas 26:1-15)
O rei Uzias nos é apresentado como um homem de excepcional inteligência e discernimento. Seu reinado particularmente longo – cinqüenta e dois anos – é marcado por uma notável e febril atividade. O rei cuidou para que nada faltasse ao povo: poços, gado, terras férteis, vinhas e um eficiente sistema de proteção militar. Em resumo, Uzias garantiu tanto prosperidade quanto segurança para seu reinado. Todos os esforços dos homens não giram em torno desses dois objetivos? E onde eles geralmente os conseguem? E quando os alcançam, será que as pessoas agradecem a Deus? E será que usam seus bens para expandir a obra do Senhor? Infelizmente, os homens atribuem a si mesmos o crédito por suas obras, confiam em suas riquezas e as desfrutam de maneira egoísta! Esses perigos também existem para o crente que tem uma vida financeira confortável, pois ele corre um grande risco de colocar a confiança em seus próprios recursos e começa a pensar que é auto-suficiente. Ao mesmo tempo, pára de contar com a maravilhosa ajuda de Deus (v. 15) e, por conseqüência, perde todos os benefícios dela resultantes. Sob tais circunstâncias, a decadência não tarda a chegar.
Uzias tinha preparado tudo para se defender de um ataque vindo de fora. Mas negligenciou o ataque interno, em outras palavras, aquilo que provinha de seu próprio coração.