Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça (1 João 1:9).
(Leia 2 Crônicas 6:12-21, 40-42)
Já dissemos que a base de bronze sobre a qual o rei fala tem as mesmas dimensões do altar de bronze do deserto (v. 13; Êxodo 17:1). Este é um ponto belo e significativo: é sobre a base do sacrifício realizado por Cristo e aceito por Deus, que Ele toma Sua posição como sacerdote e intercessor dos Seus diante do Pai, e, por isso, para os que confessam seus pecados, Deus é fiel e justo para lhes perdoar. Fiel e justo porque, tendo Jesus expiado os pecados da humanidade na cruz (fato a respeito do qual o altar fala), Deus não pode – e nem deseja – cobrá-los pela segunda vez.
Note que não está escrito “se pedirmos perdão”, pois os filhos de Deus já estão perdoados, mas “se confessarmos”. A mesma passagem nos assegura: “Se, todavia, alguém pecar, temos Advogado junto ao Pai, Jesus Cristo, o Justo; e ele é a propiciação pelos nossos pecados” (1 João 1:9; 2:1-2).
Depois dos versículos 22 a 39, que muito se assemelham a 1 Reis 8:31-53, Salomão termina sua oração usando as palavras do Salmo 132:8-10: “Levanta-te, SENHOR, entra no lugar do teu repouso, tu e a arca de tua fortaleza”. O que vem depois do perdão? A comunhão! O Senhor deseja ardentemente ter comunhão conosco. Ele nos purifica para que tenhamos acesso à Sua presença. “Ora, a nossa comunhão é com o Pai e com seu Filho, Jesus Cristo” (1 João 1:3).