Imagine a cena perto da cruz. Soldados amontoados em círculo, jogando dados – sorteando as posses de Cristo. Soldados comuns testemunhando o evento mais incomum do mundo. Para eles, é apenas outro criminoso; a cruz está esquecida.
Isso me faz pensar em nós. Os religiosos. Aqueles que reivindicam herança perto da cruz. Todos nós. Os evangélicos… rigorosos… frouxos… simples… cheios do espírito. Todos nós! Não somos tão diferentes destes soldados. Nós também jogamos ao pé da cruz. Competimos por membros. Lutamos por status. Competição. Egoísmo. Ganho pessoal. Está tudo aí. Damos importância ao trivial e nos dividimos em pequenos grupos. Outro nome. Outra doutrina. Tão perto da cruz, mas tão longe de Cristo. “Que todos sejam um”, Jesus orou. Um. Não um em grupos de dois mil. Uma igreja. Uma fé. Um Senhor. Sem hierarquias. Sem tradições. Apenas Cristo.