Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no Reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus (Mateus 7:21).
Pergunta: Não seria simplificar demais as coisas para sustentar que alguém é salvo por toda a eternidade, só porque creu no Senhor Jesus Cristo?
Resposta: Parece, mas de fato somente esses são verdadeiramente salvos, que acreditam em seu coração e tem chegado a esse ponto através de um exame sério da sua consciência. Também o fato de uma pessoa ser cristã não é suficiente para ser salvo, e nem o fato de ter pais cristãos ou pertencer a uma igreja. Isso não significa que a pessoa tem a vida eterna. Alguém pode até mesmo acreditar em Deus e admitir que o céu e o inferno existam; ele pode reconhecer que ele um dia será julgado, e ainda assim não pertencer a Cristo.
Para ser salvo, é preciso “nascer de novo” (João 3, 3). Isso significa estar arrependido do pecado que há em nossa vida, e compreender que não podemos nos livrar da culpa e, portanto, merecemos a justa punição de Deus. Acima de tudo, deve se apropriar pela fé no Senhor Jesus do Seu sacrifício vicário na cruz do Gólgota. Desta forma, a pessoa “nasce” para a vida eterna e recebe o Espírito Santo, que nos dá a certeza de que somos filhos de Deus (veja Romanos 8:6). Deus não pode ser enganado: Ele sela com o Espírito Santo apenas os que realmente pertencem a Ele (veja Efésios 1:13).
Muitos se dizem cristãos ou afirmam conhecer a Deus, “mas negam-no com as obras” (Tito 1:16). Assim, de fato, eles estão perdidos. A confissão de serem cristãos deve ser acompanhada de uma verdadeira conversão a Deus e fé no Senhor Jesus Cristo. Só então a pessoa é verdadeiramente salva.