Max Lucado

A oração do casamento

Crie em nós um amor, ó Senhor.

Um amor eterno…

Seu amor.

Um amor que

Perdoa qualquer falha,

Atravessa qualquer distância,

Resiste a qualquer tempestade.

Crie em nós um amor, ó Senhor.

Um amor novo.

Um amor fresco.

Um amor com a ternura de um cordeiro,

A grandeza de uma montanha,

A força de um leão.

E faça com que sejamos um. Intimamente um.

Como o senhor tornou cem cores em um pôr-do-sol,

Mil cedros em uma floresta,

E inúmeras estrelas em uma galáxia…

Faça nossos dois corações como um, Pai, para sempre…

Que o senhor possa ser louvado, Pai,

Para sempre.

Traduzido por Cynthia Rosa de Andrade Marques
Texto original extraído com permissão do site www.maxlucado.com

O centurião aos pés da cruz

O dia começou como centenas de outros – terrivelmente. Já era ruim o suficiente estar na Judeia, mas era um inferno passar as tardes quentes em uma montanha rochosa supervisionando a morte de batedores de carteira e de agitadores. Metade da multidão insultava, metade chorava. Os soldados agarravam. Os sacerdotes administravam. Era um trabalho ingrato em uma terra estranha. Ele estava pronto para que o dia acabasse antes mesmo dele começar.

Ele estava curioso com a atenção dada ao camponês de pés chatos. Ele sorriu quando leu o sinal que estava na cruz. O condenado parecia qualquer coisa menos um rei. Seu rosto estava inchado e machucado. Suas costas arqueavam levemente e seus olhos olhavam para baixo. “Algum caipira inofensivo”, pensou o centurião. “O que ele poderia ter feito?”

Então Jesus levantou sua cabeça. Ele não estava bravo. Ele não estava preocupado. Seus olhos estavam estranhamente calmos enquanto olhavam por trás da máscara de sangue. Ele olhava para aqueles que o conheciam – movendo deliberadamente de rosto em rosto como se tivesse uma palavra para cada um.

Ele olhou para o centurião apenas por um momento – por um segundo o romano olhou nos olhos mais puros que já tinha visto. Ele não sabia o que o olhar significava. Mas o olhar fez com que ele engolisse e sentisse seu estômago vazio. Enquanto ele olhava o soldado agarrar o nazareno e jogá-lo no chão, alguma coisa lhe disse que este não seria um dia normal.

Com o passar das horas, o centurião se achou olhando cada vez mais para aquele que estava na cruz central. Ele não sabia o que fazer com o silêncio do nazareno. Ele não sabia o que fazer com a sua bondade.

Mas acima de tudo, ele estava perplexo com a escuridão. Ele não sabia o que fazer com o céu escuro no meio da tarde. Ninguém podia explicar… ninguém nem tentou. Em um minuto o sol, no seguinte a escuridão. Em um minuto o calor, no seguinte a brisa fria. Até os sacerdotes estavam em silêncio.

Durante muito tempo o centurião ficou sentado em uma rocha olhando as três silhuetas. Suas cabeças estavam sem firmeza, às vezes rolando de um lado para o outro. O zombador estava em silêncio… assustadoramente em silêncio. Aqueles que choravam, agora esperavam.

De repente a cabeça no centro parou de balançar. Ela ficou ereta. Seus olhos abriram em um lampejo. Um rugido cortou o silêncio. “Está consumado” (João 19:30). Não foi um brado. Não foi um grito. Foi um rugido… um rugido de leão. De que mundo esse rugido tinha vindo o centurião não sabia, mas ele sabia que não era deste mundo.

O centurião se levantou da pedra e deu alguns passos em direção ao nazareno. Ao se aproximar, ele poderia dizer que Jesus estava olhando para o céu. Havia algo em seus olhos que o soldado precisava ver. Mas depois de apenas alguns passos, ele caiu. Ele se levantou e caiu novamente. A terra estava tremendo, suavemente no início e agora violentamente. Ele mais uma vez tentou andar, conseguiu dar alguns passos e depois caiu… aos pés da cruz.

Ele olhou para cima para o rosto deste que estava à beira da morte. O Rei olhou para baixo para o centurião velho e ríspido. As mãos de Jesus estavam presas; elas não podiam se estender. Seus pés estavam pregados na madeira; eles não podiam andar até ele. Sua cabeça estava pesada por causa da dor; ele mal podia mexê-la. Mas seus olhos… eles estavam em chamas.

Eles eram inextinguíveis. Eles eram os olhos de Deus.

Talvez tenha sido isso que fez o centurião dizer o que ele disse. Ele viu os olhos de Deus. Ele viu os mesmos olhos que foram vistos por uma adúltera seminua em Jerusalém, uma divorciada sem amigos em Samaria e um Lázaro morto há quatro dias em um cemitério. Os mesmos olhos que não se fecharam ao ver a futilidade do homem, não se recusaram a ver a falha humana e não estremeceram ao testemunhar a morte do homem.

“Está tudo bem”, disseram os olhos de Deus. “Eu tenho visto as tempestades e mesmo assim está tudo bem”.

As certezas do centurião começaram a jorrar como rio. “Este não era um carpinteiro”, ele falou em voz baixa. “Este não era um camponês. Este não era um homem normal”.

Ele se levantou e olhou em volta para as pedras que haviam caído e para o céu que havia escurecido. Ele se virou e olhou fixamente para os soldados enquanto eles olhavam fixamente para Jesus com rostos congelados. Ele se virou e viu como os olhos de Jesus se levantaram e olharam para casa. Ele ouviu quando os lábios ressecados se separaram e a língua inchada falou pela última vez.

“Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito” (Lucas 23:46).

Se o centurião não o tivesse dito, os soldados teriam. Se o centurião não o tivesse dito, as pedras teriam – assim como os anjos, as estrelas e até os demônios teriam. Mas ele o disse. Coube a um estrangeiro sem nome afirmar o que todos sabiam.

“Verdadeiramente este era o Filho de Deus” (Mateus 27:54).

Traduzido por Cynthia Rosa de Andrade Marques
Texto original extraído com permissão do site www.maxlucado.com

Maria Madalena no túmulo de Jesus

Maria havia estado lá. Ela havia ouvido o clamor dos líderes pelo sangue de Jesus. Ela havia testemunhado o chicote romano rasgar a pele de suas costas. Ela havia estremecido quando os espinhos cortaram sua testa e chorado por causa do peso da cruz.

No Louvre há um quadro com a cena da cruz. No quadro, as estrelas estão mortas e o mundo está envolto em trevas. Na escuridão há uma figura ajoelhada. É Maria. Ela está apoiando suas mãos e seus lábios nos pés sangrentos de Cristo.

Nós não sabemos se Maria fez isso, mas sabemos que ela poderia tê-lo feito. Ela estava lá. Ela estava lá para colocar seu braço em volta do ombro de Maria mãe de Jeus. Ela estava lá para fechar os olhos dele. Ela estava lá.

Então não é surpreendente que ela queira estar lá de novo.

De manhã cedo ela levanta de sua esteira, pega suas especiarias e aloés e sai de sua casa, passa pela Porta dos Jardins e sobe a colina. Ela prevê uma tarefa sombria. A essa altura o corpo estará inchado. Seu rosto estará pálido. O odor da morte estará pungente.

Um céu cinzento dá lugar a um dourado enquanto ela sobe a trilha estreita. Quando ela faz a última curva, ela engasga. A pedra em frente ao túmulo está afastada.

“Alguém levou o corpo!” Ela corre para acordar Pedro e João. Eles correm para ver por si mesmos. Ela tenta acompanhá-los, mas não consegue.

Pedro sai desnorteado do túmulo e João sai crendo, mas Maria apenas senta diante dele chorando. Os dois homens vão para casa e deixam-na sozinha com sua tristeza.

Mas alguma coisa lhe diz que ela não está sozinha. Talvez ela ouça um barulho. Talvez ela ouça um sussurro. Ou talvez ela ouça apenas seu próprio coração lhe dizendo para ver por si mesma.

Qualquer que seja o motivo, ela vai. Ela se inclina, coloca sua cabeça dentro da entrada entalhada e espera seus olhos se adaptarem à escuridão.

“Por que você está chorando?” Ela vê o que parece ser um homem, mas ele é lívido – radiantemente lívido. Ele é uma das duas luzes em cada extremidade da laje desocupada. Duas velas resplandecendo em um altar.

“Por que você está chorando?” Uma pergunta incomum a ser feita em um cemitério. Para falar a verdade, a pergunta é rude. Isso é, a não ser que o questionador saiba de algo que o questionado não saiba.

“Eles levaram o meu Senhor e eu não sei onde o colocaram”.

Ela ainda o chama de “meu Senhor”. Até onde ela sabe, os lábios dele estavam em silêncio. Até onde ela sabe, o cadáver dele havia sido levado por ladrões de túmulos. Mas apesar de tudo isso, ele ainda é o seu Senhor.

Tal devoção comove Jesus. Leva Jesus para mais perto dela. Tão perto que ela o ouve respirar. Ela se vira e lá está ele. Ela acha que ele é o jardineiro.

Ora, Jesus poderia ter se revelado neste momento. Ele poderia ter chamado um anjo para apresentá-lo ou uma banda para anunciar sua presença. Mas ele não o fez.

“Por que está chorando? Quem você está procurando?” (João 20:1-18).

Ele não a deixa esperarando muito tempo, apenas o suficiente para nos lembrar que ele ama surpreender-nos. Ele espera que nos desesperemos da força humana e então intervém com a divina. Deus espera nós desistirmos e então – surpresa!

E preste atenção à surpresa quando o nome de Maria é dito por um homem a quem ela amava – um homem que ela havia enterrado.

“Miriam”.

Deus aparecendo nos lugares mais estranhos. Fazendo as coisas mais estranhas. Esticando sorrisos onde apenas havia sobrancelhas franzidas. Colocando piscadelas onde apenas havia lágrimas. Pendurando uma estrela brilhante em um céu escuro. Arqueando arco-íris no meio de nuvens carregadas. Chamando nomes em um cemitério.

“Miriam”, ele disse baixinho, “surpresa!”

Maria ficou em choque. Não é sempre que você ouve seu nome ser dito por uma língua eterna. Mas quando ela ouviu, reconheceu. E quando reconheceu, ela reagiu corretamente. Ela o adorou.

Traduzido por Cynthia Rosa de Andrade Marques
Texto original extraído com permissão do site www.maxlucado.com

Sou um novo cristão

A pergunta seguinte é uma das 172 perguntas e respostas do novo livro, Max on Life.

Pergunta n° 62

Sou um novo cristão que está tentando descobrir como me aproximar de Deus. Os amigos me dizem que devo ter um tempo tranquilo com Deus todos os dias, mas não consigo descobrir exatamente o que fazer.

Denalyn e eu gostamos de ir aos mesmos restaurantes repetidas vezes. Você pode achar nossos encontros previsíveis, mas para nós eles são especiais. Gostamos da comida. Gostamos dos garçons. Gostamos do ambiente. Quando estamos lá, lembramos de momentos especiais que compartilhamos antes. Nossos corações se abrem… perdemos a noção do tempo… porque ficamos confortáveis nesse lugar. Conversamos um com o outro, ouvimos um ao outro, rimos e choramos. Eu amo esses momentos!

Um tempo tranquilo com Deus é muito parecido com um encontro. Aqui estão algumas ferramentas para ajudá-lo a manter seu encontro muito especial com Deus.

Determine um lugar e um horário certo. Escolha uma janela em sua agenda e um esconderijo em seu mundo e reivindique-o para Deus. Um lugar familiar irá lembrá-lo de sentimentos similares que você experimentou antes com Deus. Você precisa sentir-se confortável.

Quanto tempo você deve gastar? Tanto quanto precisar. Valorize a qualidade mais do que a quantidade. Seu tempo com Deus deve durar o suficiente para que você diga o que quiser e para que Deus diga o que ele quiser.

Você deve levar uma Bíblia aberta para o seu encontro – a Palavra de Deus, a carta de amor dele para você. Você não necessariamente ouvirá Deus falar em voz alta, mas você pode ouvir o que ele tem para dizer através de seu diálogo eterno com a humanidade.

Você também precisa de um coração atento. Não se esqueça da admoestação de Tiago: “Mas o homem que observa atentamente a lei perfeita, que traz a liberdade, e persevera na prática dessa lei, não esquecendo o que ouviu mas praticando-o, será feliz naquilo que fizer” (Tiago 1:25). Escute o amado de sua alma. Não acene apenas com a sua cabeça, fingindo que escuta. A pessoa com quem você se encontrou sabe quando você está envolvido.

Deus também. Assim como você não perderia seu encontro com uma pessoa amada, alegando estar muito ocupado, certifique-se de que seu encontro com Deus esteja no calendário e faça tudo o que estiver ao seu alcance para torná-lo especial.

Traduzido por Cynthia Rosa de Andrade Marques
Texto original extraído com permissão do site www.maxlucado.com

Arrasado pela morte

A pergunta seguinte é uma das 172 perguntas e respostas do novo livro, Max on Life.

Pergunta n° 148

O filho de sete anos dos nossos vizinhos morreu na semana passada. Eles estão arrasados. Nós também. O que podemos dizer a eles?

Deus é um Deus bom. Precisamos começar aqui. Apesar de não entendermos suas ações, podemos confiar em seu coração.

Deus só faz o que é bom. Mas como a morte pode ser boa? Alguns enlutados não fazem esta pergunta. Quando a quantidade de anos ultrapassa a qualidade dos anos, não perguntamos como a morte pode ser boa.

Mas o pai do adolescente morto pergunta. A viúva do jovem soldado pergunta. Os pais da criança de sete anos perguntam. Como a morte pode ser boa?

Parte da resposta pode ser encontrada em Isaías 57:1-2: “O justo perece, e ninguém pondera isso em seu coração; homens piedosos são tirados, e ninguém entende que os justos são tirados para serem poupados do mal. Aqueles que andam retamente entrarão na paz; acharão descanso na morte”.

A morte é a maneira de Deus poupar as pessoas do mal. De que tipo de mal? Uma doença extensa. Um vício. Uma época sombria de rebelião. Não sabemos. Mas sabemos que nenhuma pessoa vive um dia a mais ou a menos do que Deus planeja. “Todos os dias determinados para mim foram escritos no teu livro antes de qualquer deles existir” (Salmos 139:16).

Mas os dias dela foram tão poucos…

A vida dele foi tão breve…

Para nós parece assim. Falamos de uma vida curta, mas comparada à eternidade, quem tem uma vida longa? Os dias de uma pessoa na terra podem parecer uma gota no oceano. A sua e a minha podem parecer um golinho. Mas comparadas à eternidade do tamanho do Pacífico, até os anos de Matusalém não enchem mais do que um copo. Tiago não estava falando apenas aos jovens quando disse: “Vocês são como a neblina que aparece por um pouco de tempo e depois se dissipa” (Tiago 4:14).

No plano de Deus toda vida é longa o suficiente e cada morte é oportuna. E mesmo que você e eu queiramos uma vida mais longa, Deus sabe melhor.

E – isto é importante – mesmo que você e eu queiramos uma vida mais longa para os nossos amados, eles não querem. Ironicamente, o primeiro a aceitar a decisão de Deus da morte é quem morre.

Enquanto estamos balançando a cabeça em descrença, eles estão levantando as mãos em adoração. Enquanto estamos lamentando em um túmulo, eles estão maravilhando-se no céu. Enquanto estamos questionando Deus, eles estão louvando a Deus.

Traduzido por Cynthia Rosa de Andrade Marques
Texto original extraído com permissão do site www.maxlucado.com

Podemos acreditar na Bíblia?

A pergunta seguinte é uma das 172 perguntas e respostas do novo livro, Max on Life.

Pergunta n° 72

Podemos acreditar na Bíblia? Como podemos saber que ela é algo mais do que uma coleção de ditados e histórias? Podemos realmente acreditar que a Bíblia é a Palavra de Deus?

Há muitas razões pelas quais acredito na Bíblia. Aqui estão algumas:

Composição. Ela foi composta ao longo de dezesseis séculos por quarenta autores com um tema central. Escrita por soldados, pastores, eruditos e pescadores. Começou com Moisés na solitária Arábia e terminou com João na solitária Patmos. Foi redigida por reis em palácios, pastores em tendas e reclusos em prisões.

Quarenta escritores, a maioria desconhecidos uns dos outros, escrita em países diferentes e três idiomas diferentes, separados por três vezes o número de séculos desde que Colombo descobriu a América – era possível a estes autores produzirem um livro de tema singular a não ser que por trás deles houvesse uma mente, um projetista? A Bíblia é notável quanto à composição.

Durabilidade. É o único livro mais publicado na história. O mais vendido por trezentos anos. Traduzido para mil e duzentos idiomas por um exército de tradutores. As Bíblias foram queimadas por ditadores e banidas dos tribunais, mas a Palavra de Deus permanece. A sentença de morte foi anunciada uma centena de vezes, mas cada vez que o túmulo é aberto, a Palavra de Deus permanece. A Bíblia é notável quanto à durabilidade.

Profecia. As páginas da sua Bíblia contêm mais de trezentas profecias cumpridas a respeito da vida de Cristo. Uma biografia substancial foi escrita sobre Jesus quinhentos anos antes dele nascer. Você pode imaginar se o mesmo acontecesse hoje? Você pode imaginar se encontrássemos um livro escrito em 1900 que profetizasse duas guerras mundiais, uma depressão, uma bomba atômica e os assassinatos de John F. Kennedy e de Martin Luther King? O que nós pensaríamos do livro? Não acreditaríamos nele?

Aplicabilidade. Paulo diz que a Bíblia “é útil para o ensino, para a repreensão, para a correção e para a instrução na justiça” (2 Timóteo 3:16). Aplique os princípios da administração em seu orçamento e veja se você não escapa da dívida.

Aplique os princípios da fidelidade em seu casamento e veja se você não tem um lar mais feliz.

Aplique os princípios do perdão em seus relacionamentos e veja se você não fica mais calmo.

Aplique os princípios da honestidade na escola e veja se você não tem sucesso.

Aplique a Bíblia e veja se você não concorda – a Bíblia funciona.

Traduzido por Cynthia Rosa de Andrade Marques
Texto original extraído com permissão do site www.maxlucado.com

Criado pelo Mestre

“Tu me teceste no ventre de minha mãe”. Salmos 139:13

“Tecido” é como o salmista descreveu o processo de Deus criando o homem. Não fabricado ou produzido em massa, mas tecido. Cada fio de personalidade entrelaçado carinhosamente. Cada barbante de temperamento escolhido intencionalmente.

Deus como criador. Pensativo. Animado. Engenhoso.

Um artista, pincel na paleta, procurando a tonalidade perfeita.

Dedos de um compositor em um teclado, prestando atenção no acorde exato.

Um poeta, caneta balançando em um papel, aguardando a palavra certa.

O Criador, o mestre tecelão, tecendo a alma.

Cada uma diferente. Sem duas iguais. Nenhuma idêntica.

Traduzido por Cynthia Rosa de Andrade Marques
Texto original extraído com permissão do site www.maxlucado.com

O amor que dura para sempre

“O amor nunca perece”. 1 Coríntios 13:8

“O amor”, diz Paulo, “nunca perece”.

O verbo que Paulo usa para a palavra perecer é usado em outros lugares para descrever a morte de uma flor quando ela cai no chão, murcha e deteriora. Ele leva o significado de morte e de abolição. O amor de Deus, diz o apóstolo, nunca cairá no chão, murchará e deteriorará. Por sua natureza, ele é permanente. Ele nunca é abolido.

O amor “durará para sempre” (NLT).

Ele “nunca morre” (MSG).

Ele “nunca acaba” (RSV).

O amor “é eterno” (TEV).

O amor de Deus “nunca terá fim” (NEB)…

Os governos perecerão, mas o amor de Deus durará. As coroas são transitórias, mas o amor é eterno. O seu dinheiro acabará, mas o amor dele nunca acabará.

Traduzido por Cynthia Rosa de Andrade Marques
Texto original extraído com permissão do site www.maxlucado.com

Seu nome é Jesus

“José… recebeu Maria como sua esposa. Mas não teve relações com ela enquanto ela não deu à luz um filho. E ele lhe pôs o nome de Jesus”. Mateus 1:24-25

José perdeu intencionalmente a sua reputação. Ele trocou seu diploma da Torá por uma noiva grávida e um filho ilegítimo e tomou a grande decisão do discipulado. Ele colocou o plano de Deus antes do seu próprio plano.

Antes de construir um nome para si mesmo, ele construiu um lar para Cristo. E porque ele o fez, recebeu uma grande recompensa. “Ele lhe pôs o nome de Jesus”.

Enfileire as pessoas que pronunciaram o nome de Jesus e olhe a pessoa escolhida para ser o primeiro da fila. José. De todos os santos, pecadores, pródigos e pregadores que pronunciaram o nome, José, um operário de produção, um trabalhador de construção de uma pequena cidade o disse primeiro. Ele criou o príncipe do céu de rosto enrugado e com um auditório de anjos e porcos, sussurrou, “Jesus… Você será chamado Jesus”.

Traduzido por Cynthia Rosa de Andrade Marques
Texto original extraído com permissão do site www.maxlucado.com

Deus usa as pessoas

“Como é feliz aquele cujo auxílio é o Deus de Jacó”. Salmos 146:5

Até os oitenta anos parecia que ele não passaria de um príncipe que virou um fora da lei. Você escolheria um assassino procurado para tirar uma nação do cativeiro? Você recorreria a um fugitivo para levar os Dez Mandamentos? Deus fez isso. E ele o chamou, dentre todos os lugares, direto de um pasto de ovelhas. Chamou seu nome através de uma sarça ardente. Assustou o velho Moisés! Ali, com os joelhos tremendo e com “Quem eu?” escrito por todo o seu rosto, Moisés concordou em voltar ao ringue…

A lição tranquilizadora é clara. Deus usou (e usa!) as pessoas para mudar o mundo. Pessoas! Não santos ou super-homens ou gênios, mas pessoas. Trapaceiros, bajuladores, amantes e mentirosos – ele usa todos eles. E o que pode faltar para eles em perfeição, Deus compensa em amor.

Traduzido por Cynthia Rosa de Andrade Marques
Texto original extraído com permissão do site www.maxlucado.com

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