Max Lucado

Presentes divinos

Ah, as coisas que fazemos para dar presentes para aqueles que amamos.

Mas não nos importamos, não é? Faríamos tudo de novo. O fato é, nós fazemos tudo de novo. Todo Natal, todo aniversário, tantas vezes nos encontramos em território estrangeiro. Adultos em lojas de brinquedos. Pais em lojas de adolescentes. Esposas no departamento de caça e maridos no departamento de bolsas.

E faríamos tudo de novo. Depois de espremer as uvas do trabalho, bebemos o vinho mais doce da vida – o vinho do presente. Ficamos no nosso melhor quando estamos presenteando. Na verdade, ficamos mais parecidos com Deus quando estamos presenteando.

Você já se perguntou por que Deus presenteia tanto? Nós poderíamos viver com muito menos. Ele poderia ter deixado o mundo achatado e cinza; nós não saberíamos a diferença. Mas ele não deixou.

Ele esguichou laranja no nascer do sol

e lançou o céu no azul.

E se você ama ver gansos quando se agrupam,

é provável que você veja isso também.

Ele teve que fazer a cauda do esquilo peluda?

Ele foi obrigado a fazer os pássaros cantarem?

E o jeito engraçado como as galinhas correm

Ou a majestade do trovão quando ele ressoa?

Por que dar perfume à flor? Por que dar sabor ao alimento?

Será que é porque ele ama ver essa expressão no seu rosto?

Se nós damos presentes para mostrar o nosso amor, quanto mais ele? Se nós – manchados com defeitos e ganância – amamos dar presentes, quanto mais Deus, Deus puro e perfeito, gosta de nos presentear? Jesus perguntou, “Ora, se vós, que sois maus, sabeis dar boas dádivas aos vossos filhos, quanto mais vosso Pai, que está nos céus, dará boas coisas aos que lhe pedirem?” (Mateus 7:11).

Os presentes de Deus emitem luz do coração de Deus, do coração bom e generoso de Deus. Tiago, o irmão de Jesus, nos diz: “Toda dádiva desejável e benéfica vem do céu. As dádivas são rios de luz descendo do Pai da Luz” (Tiago 1:17 MSG). Cada presente revela o amor de Deus… mas nenhum presente revela o seu amor mais do que os presentes da cruz. Eles vieram, não embrulhados em papel, mas em paixão. Não colocados ao redor de uma árvore, mas de uma cruz. E não cobertos com fitas, mas borrifados com sangue.

Traduzido por Cynthia Rosa de Andrade Marques
Texto original extraído com permissão do site www.maxlucado.com

Seremos semelhantes a ele

O plano de Jesus é “fazer convergir em Cristo todas as coisas” (Efésios 1:10). “Todas as coisas” inclui o seu corpo. Os seus olhos que leem este livro. As suas mãos que o seguram. O seu coração bombeador do sangue, o cotovelo dobrador do braço, o tronco sustentador do peso. Deus reunirá o seu corpo com a sua alma e criará algo parecido com nada que você já tenha visto: um corpo eterno.

Você finalmente será saudável. Você nunca esteve. Mesmo nos dias em que você se sentiu bem, você não estava. Você era um alvo fácil para doença, infecções, bactérias do ar e micróbios. E quanto a você em seus piores dias?

Eu odeio doença. Estou cansado dela.

Cristo também. Pense na resposta dele ao sofrimento de um surdo mudo. “Depois de levá-lo à parte, longe da multidão, Jesus colocou os dedos nos ouvidos dele. Em seguida, cuspiu e tocou na língua do homem. Então voltou os olhos para o céu e, com um profundo suspiro, disse-lhe: ‘Efatá!’, que significa ‘abra-se!’” (Marcos 7:33-34).

Tudo a respeito desta cura se destaca. A maneira como Jesus separa o homem da multidão. O toque na língua e no ouvido. A presença do aramaico no relato grego. Mas é o suspiro que nós percebemos. Jesus olhou para o céu e suspirou. Este é um suspiro de tristeza, uma respiração profunda e um olhar celeste que explica, “Não será assim por muito tempo”.

Jesus curará todos os que procurarem cura nele. Não há exceções a esta promessa – sem nuances, condições com letras miúdas ou ressalvas. Dizer que alguém será curado além da sepultura em hipótese alguma deprecia a promessa. A verdade é esta: “Quando ele se manifestar seremos semelhantes a ele, pois o veremos como ele é” (1 João 3:2).

“Seremos semelhantes a ele”. Deixe que cada pai de uma criança com Síndrome de Down ou limitada a uma cadeira de rodas escreva estas palavras na parede do quarto. Deixe que os inválidos, os infectados, os acamados e os anêmicos coloquem-se para dormir com a promessa “Seremos semelhantes a ele”. Deixe que os amputados e os atrofiados levem a sério esta promessa: “Seremos semelhantes a ele”.

Traduzido por Cynthia Rosa de Andrade Marques
Texto original extraído com permissão do site www.maxlucado.com

As portas certas abrem

Você tenta uma porta após a outra, mas mesmo assim ninguém responde o seu currículo. Nenhuma universidade aceita o seu pedido. Nenhum médico tem uma solução para a sua doença. Nenhum comprador dá uma olhada na sua casa.

Os obstáculos comprimem o seu caminho. Estrada, bloqueada. Entrada, fechada com cadeado. Você conhece a frustração de uma porta obstruída?

Deus usa as portas fechadas para fazer a sua causa avançar.

Ele fechou o útero da jovem Sara para que ele pudesse manifestar o seu poder à idosa.

Ele trancou a porta do palácio para o príncipe Moisés para que ele pudesse abrir algemas através do libertador Moisés.

Ele fez o Daniel marchar para fora de Jerusalém para que ele pudesse usar o Daniel na Babilônia.

E Jesus. Sim, até mesmo Jesus conheceu o desafio de uma porta obstruída. Quando ele pediu um caminho que contornasse a cruz, Deus disse não. Ele disse não para Jesus no jardim do Getsêmani para que ele pudesse dizer sim para nós nos portões do céu.

Não é que os nossos planos sejam ruins mas os planos de Deus são melhores.

“‘Pois os meus pensamentos não são os pensamentos de vocês, nem os seus caminhos são os meus caminhos’, declara o Senhor. ‘Assim como os céus são mais altos do que a terra, também os meus caminhos são mais altos do que os seus caminhos, e os meus pensamentos, mais altos do que os seus pensamentos’” (Isaías 55:8-9).

A sua porta obstruída não significa que Deus não o ama. Muito pelo contrário. É prova de que ele ama.

Traduzido por Cynthia Rosa de Andrade Marques
Texto original extraído com permissão do site www.maxlucado.com

O poder se instala

O que aconteceu com o Pedro? Sete semanas atrás ele estava se escondendo por causa de Jesus; hoje ele está proclamando a morte de Jesus. Antes da crucificação, ele negou Cristo; agora ele anuncia Cristo. De covarde a guerreiro em cinquenta dias. O que aconteceu?

O que aconteceu com o Pedro?

O Espírito de Deus aconteceu. Dez dias depois da ascenção de Jesus ao céu, “todos ficaram cheios do Espírito Santo” (Atos 2:4). Os discípulos experimentaram uma abundância transbordante e tremenda. Eles foram encharcados com poder. Eles todos eram “filhos e filhas… jovens… velhos… servos e servas” (versículos 17-18). O Espírito Santo, em seu próprio tempo e da sua própria maneira, encheu os discípulos com uma força sobrenatural.

O Espírito Santo não é entusiasmo, compaixão ou bravura. Ele pode estimular tais emoções, mas ele próprio é uma pessoa. Ele determina itinerários (Atos 16:6), distribui dons espirituais (1 Coríntios 12:7-11) e escolhe os líderes da igreja (Atos 13:2). Ele ensina (João 14:26), guia (João 16:13) e consola (João 16:7).

“Ele vive com vocês e estará em vocês” (João 14:17). Convidado casual? Não senhor. O Espírito Santo é um morador durante todo o ano nos corações dos seus filhos. Quando a história de Deus torna-se a nossa história, o seu poder torna-se o nosso poder.

Quando o Espírito de Deus nos dirige, nós verdadeiramente “andamos pelo Espírito” (Gálatas 5:25). Ele é o grande tambor; nós somos a banda que marcha. Ele é o sargento; nós somos o pelotão. Ele dirige e conduz; nós obedecemos e seguimos. Nem sempre é fácil, é? Nós temos a tendência de seguirmos o nosso próprio caminho.

Andar pelo Espírito responde às sugestões que Deus lhe dá.

“Quer você se volte para a direita quer para a esquerda, uma voz atrás de você lhe dirá: ‘Este é o caminho; siga-o’” (Isaías 30:21).

Se Pedro e os apóstolos precisavam da ajuda dele, nós não precisamos? Eles andaram com Jesus por três anos, ouviram as suas pregações e viram os seus milagres. Eles viram o corpo de Cristo enterrado na sepultura e ressuscitado dos mortos. Eles testemunharam o seu aparecimento no cenáculo e ouviram as suas instruções. Eles não receberam o melhor treinamento possível? Eles não estavam preparados?

Mesmo assim Jesus lhes disse para esperarem pelo Espírito. “Não saiam de Jerusalém, mas esperem pela promessa de meu Pai… o Espírito Santo” (Atos 1:4-5).

Aprenda a esperar, a estar em silêncio, a ouvir sua voz. Aprecie a tranquilidade; sensibilize-se ao seu toque. “Apenas pense – vocês não precisam de nada, vocês têm tudo! Todos os dons de Deus estão diante de vocês enquanto vocês aguardam esperançosamente que o nosso Senhor Jesus entre em cena” (1 Coríntios 1:7-8 MSG). Você não precisa se apressar ou correr. A vida conduzida pelo Espírito não entra em pânico; ela confia.

A mesma mão que empurrou a pedra do sepúlcro pode tirar a sua dúvida. O mesmo poder que agitou o calmo coração de Cristo pode agitar a sua fé abatida. A mesma força que perseguiu Satanás pode e derrotará Satanás na sua vida. Apenas mantenha a fonte de alimentação acessível. Quem sabe, você logo possa ouvir as pessoas perguntando, “O que aconteceu com você?”

Traduzido por Cynthia Rosa de Andrade Marques
Texto original extraído com permissão do site www.maxlucado.com

Deus virá buscar você

“Ouvi uma voz trovejar do Trono: ‘Olhem! Olhem! Deus se mudou para a vizinhança, estabelecendo a sua casa com homens e mulheres! Eles são o seu povo, ele é o Deus deles’” (Apocalipse 21:3 MSG).

O narrador fala a mesma coisa quatro vezes em quatro frases consecutivas:

“Deus se mudou para a vizinhança”

“estabelecendo a sua casa com homens e mulheres”

“Eles são o seu povo”

“ele é o Deus deles”

O anúncio vem com a energia de uma criança de seis anos declarando a chegada do seu pai de uma longa viagem. “O papai está em casa! Ele está aqui! Mamãe, ele voltou!” Uma declaração não é o suficiente. Esta é uma grande notícia digna de repetição. Nós finalmente veremos Deus face a face. “Eles verão a sua face” (Apocalipse 22:4).

Deixe que isto seja absorvido. Você verá a face de Deus. Você olhará nos olhos Daquele que sempre viu; você verá a boca que comanda a história. E se houver algo mais maravilhoso do que o momento que você vir a sua face, será o momento que ele tocar a sua. “Ele enxugará dos seus olhos toda lágrima” (Apocalipse 21:4).

Deus tocará as suas lágrimas. Não irá flexionar os seus músculos ou ostentar o seu poder. Alguns reis escorariam seus garanhões ou fariam um discurso da vitória. Não Deus. Ele prefere passar um polegar na sua bochecha como se dissesse, “Pronto, pronto… chega de lágrimas”.

Não é isso o que um pai faz?

Traduzido por Cynthia Rosa de Andrade Marques
Texto original extraído com permissão do site www.maxlucado.com

Encontre a sua verdadeira casa

A viagem para casa é agradável, mas a viagem não é o objetivo. Eu preparei parte desta mensagem em um avião. Quando olhei ao redor para os outros passageiros, vi pessoas contenes. Graças a livros, travesseiros e palavras cruzadas, eles passavam o tempo muito bem. Mas suponha que este anúncio fosse ouvido: “Senhoras e senhores, este voo é o seu destino final. Nós nunca pousaremos. A sua casa é este avião, então aproveitem a viagem”.

Os passageiros ficariam revoltados. Eles assumiriam a cabine do piloto e procurariam uma pista de aterrisagem. Nós não nos contentaríamos com tal ideia. A viagem não é o destino. A aeronave não é o objetivo. Aqueles que se contentam com nada mais do que a alegria da viagem estão se contentando com muito pouca satisfação. Os nossos corações nos dizem que há mais para esta vida do que esta vida. Nós, como o E.T., erguemos dedos curvados para o céu. Pode ser que não saibamos para onde apontar, mas sabemos para não chamar este avião de nossa casa.

Na narrativa de Deus, a vida na terra é apenas o começo: a primeira letra da primeira frase no primeiro capítulo da magnífica história que Deus está escrevendo com a sua vida.

Você sente que os seus melhores anos passaram por você? Bobagem. Você fará o seu melhor trabalho no céu. Você se arrepende de desperdiçar fases da vida em buscas tolas? Eu também. Mas nós podemos parar com as nossas lamentações. Nós temos uma eternidade para compensar o tempo perdido. Você está confuso por causa dos desafios dos seus dias? Então veja a si mesmo como uma joia sem cortes e Deus como um joalheiro. Ele está polindo você para o seu lugar no reino dele. Os seus melhores momentos estão adiante, do outro lado da sepultura.

Então “procurem as coisas que são do alto, onde Cristo está assentado à direita de Deus” (Colossenses 3:1). A Escritura usa um verbo formal aqui. Zeteo (“procurar”) é “ansiar sinceramente, esforçar-se, examinar, desejar, até mesmo pedir”.

Procure o céu como um marinheiro procura a costa ou como um piloto procura a pista de aterrisagem ou como um míssel procura o calor. Vá para casa como o pombo voa para o ninho ou como o pródigo avançou para o seu pai. “Pensem somente” nisso (3:2 NCV). “Mantenham a sua mente” nisso (3:2 GWT). “Ponham o seu interesse nas coisas que são do céu” (3:1 NTLT). “Persiga as coisas sobre as quais Cristo preside” (3:1 MSG). Fique obcecado pelo céu!

Traduzido por Cynthia Rosa de Andrade Marques
Texto original extraído com permissão do site www.maxlucado.com

Todas as coisas agem para o bem

“Sabemos que Deus age em todas as coisas para o bem daqueles que o amam, dos que foram chamados de acordo com o seu propósito”. Romanos 8:28

Nós sabemos… Há tantas coisas que nós não sabemos. Não sabemos se a economia cairá ou se o nosso time ganhará. Não sabemos no que o nosso cônjuge está pensando ou como os nossos filhos se sairão. Nós nem sabemos “o que havemos de pedir” (Romanos 8:26). Mas segundo Paulo, nós podemos estar absolutamente certos sobre quatro coisas. Nós sabemos…

Deus age. Ele está ocupado nos bastidores, acima do combate, dentro da fúria. Ele não saiu ou foi embora. Ele é incessante e incansável. Ele nunca para de agir.

Deus age para o bem. Não para o nosso conforto, prazer ou diversão, mas para o nosso bem principal. Uma vez que ele é o bem principal, nós esperaríamos qualquer coisa a menos?

Deus age para o bem daqueles que o amam. Veja o benefício de amar Deus! Faça da história dele a sua história, e a sua história terá um final feliz. Garantido. Por ser o autor da nossa salvação, ele escreve um tema de salvação em nossa biografia.

Deus age em todas as coisas. Panta, em grego. Como “panorâmico”, “panaceia” ou “pandêmico”. Tudo incluído. Deus age, não através de poucas coisas ou através das coisas boas, coisas melhores ou coisas fáceis. Mas em “todas as coisas” Deus age.

Marionete nas mãos da sorte ou do destino? Não você. Você está nas mãos de um Deus vivo e amoroso. Coleção aleatória ou contos desconexos? Longe disso. A sua vida é uma narrativa elaborada escrita por um Deus bom, que está agindo para o seu bem supremo.

Traduzido por Cynthia Rosa de Andrade Marques
Texto original extraído com permissão do site www.maxlucado.com

A sua história reside na história de Deus

Deus quer que você conheça a história dele. As histórias sobre as origens em Belém e os milagres da manjedoura. As guerras com os inimigos no deserto e os amigos pescadores na Galileia. Os deslizes de Pedro e a teimosia de Paulo. Tudo parte da história.

Mas todos eles são enredos secundários da mensagem central. “Porque Deus tanto amou o mundo que deu o seu Filho Unigênito para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna” (João 3:16). Este é o título da história: Deus salva o seu povo! Ele lança a sua rede sobre as cidades e as pessoas, os príncipes e os indigentes, os Pôncios Pilatos do poder e os Pedros, Tiagos e Joãos das aldeias de pescadores. Deus toma conta de toda a nossa bagunça e nos coloca em ordem.

Esta saga é a história de Deus. E nós somos parte dela.

Nós podemos facilmente deixá-la escapar. A vida fica nos perturbando. O trânsito, os problemas. As consultas médicas e o trabalho de casa. Em uma semana você está tendo um bebê; na seguinte você está tendo que sair da sua casa. “Boa notícia, um bônus!” “Má notícia, uma nevasca”. Agitado. Casual. Parques de diversões e cemitérios no mesmo bloco.

Existe um enredo neste drama? Como Davi constatou, “Deus reescreveu o texto da minha vida quando abri o livro do meu coração para os seus olhos” (2 Samuel 22:25 MSG). Mas qual é o texto das nossas vidas?

A sua história reside na história de Deus. Esta é a grande promessa da Bíblia e a esperança deste livro. “É em Cristo que descobrimos quem somos e para que estamos vivendo. Bem antes de ouvirmos de Cristo e erguermos as nossas esperanças, ele tinha os seus olhos em nós, tinha projetos para nós para um viver glorioso, parte do propósito global que ele está realizando para tudo e para todos” (Efésios 1:11-12 MSG).

Deus dirige uma grandiosa saga acima e em torno de nós, escrita por suas mãos, orquestrada pela sua vontade, revelada de acordo com o seu calendário. E você é parte dela. A sua vida emerge da mente mais formidável e do coração mais bondoso da história do universo: a mente e o coração de Deus. “Todas as coisas são feitas de acordo com o plano e com a decisão de Deus” (versículo 11 NTLH).

Vamos mergulhar em sua história? O nosso plano é simples: viaje pelo Novo Testamento à procura da narrativa de Deus. Quem sabe? Na história dele podemos encontrar a nossa.

Traduzido por Cynthia Rosa de Andrade Marques
Texto original extraído com permissão do site www.maxlucado.com

O medo dos últimos momentos da vida

O medo dos últimos momentos da vida

Esta é a promessa de Cristo: “Não se perturbe o coração de vocês. Creiam em Deus; creiam também em mim. Na casa de meu Pai há muitos aposentos; se não fosse assim, eu lhes teria dito. Vou preparar-lhes lugar. Se eu for e lhes preparar lugar, voltarei e os levarei para mim, para que vocês estejam onde eu estiver” (João 14:1-3).

Ele prometeu, não apenas uma vida após a morte, mas uma vida melhor.

Nós ocidentais podemos não perceber as imagens de casamento, mas você pode apostar que os ouvintes de Jesus perceberam. Esta era uma promessa de noivo para noiva. Depois de receber a permissão de ambas as famílias, o noivo voltava para a casa do seu pai e construía uma casa para a sua noiva. Ele “preparava um lugar”.

Ao prometer fazer o mesmo para nós, Jesus eleva os funerais ao mesmo nível de esperança dos casamentos. Da sua perspectiva, a viagem ao cemitério e a caminhada até o altar garantem o mesmo entusiasmo.

Casamentos são ótimas notícias! Da mesma maneira, diz Jesus, são os enterros. Ambos celebram uma nova era, um novo nome e um novo lar. Em ambos o noivo leva a noiva em seus braços. Jesus é o seu noivo que está chegando. “Voltarei e os levarei para mim…”. Ele se encontrará com você no altar. O seu último vislumbre da vida originará o seu primeiro vislumbre dele.

Mas como podemos ter certeza de que ele manterá este compromisso? Nós temos alguma garantia de que suas palavras são mais do que poesia vazia ou superstição vã?

Ousamos colocar a nossa esperança e os nossos corações nas mãos de um carpinteiro judeu de uma cidade pequena? A resposta repousa no cemitério de Jerusalém. Se a sepultura de Jesus estiver vazia, então a sua promessa não o é. Deixe que o apóstolo Paulo reduza o raciocínio a uma única frase: “Porém cada um será ressuscitado na sua vez: Cristo, o primeiro de todos; depois os que são de Cristo, quando ele vier” (1 Coríntios 15:23 NTLH).

Paulo estava escrevendo aos cristãos coríntios, pessoas que haviam sido escolarizadas na filosofia grega de uma vida após a morte sombria. Alguém os estava convencendo de que os corpos não podiam ser ressuscitados, nem os deles e nem o de Cristo. O apóstolo não podia tolerar tal pensamento. “Deixe-me revisar a Mensagem com vocês uma última vez. (1 Coríntios 15:1 MSG). Com a insistência de um advogado nas alegações finais, ele revisou os fatos: [Jesus] ressuscitou da morte no terceiro dia… apresentou-se vivo a Pedro… a seus seguidores mais próximos… a mais de quinhentos de seus seguidores… Tiago… a todos os apóstolos… e… finalmente… a mim” (1 Coríntios 15:4-8 MSG).

Coloque as testemunhas em fila, ele propôs. Chame-as uma a uma. Deixe que cada pessoa que viu o Cristo ressurreto dizê-lo. É melhor embrulhar o almoço e limpar a sua agenda, pois mais de quinhentas testemunhas estarão dispostas a falar.

Você vê o raciocínio de Paulo? Se uma pessoa afirmou ter tido um encontro com Cristo após a cruz, não dê atenção. Se uma dúzia de pessoas testemunharam, registre-o para histeria da multidão. Mas cinquenta pessoas? Cem? Trezentas? Quando um testemunho é ampliado para centenas, a descrença torna-se crença. Paulo conhecia, não algumas, mas centenas de testemunhas. Pedro. Tiago. João. Os discípulos, o ajuntamento de quinhentos discípulos e o próprio Paulo. Eles viram Jesus. Eles o viram fisicamente.

Eles realmente o viram. Eles não viram um fantasma ou experimentaram uma sensação. Os tributos de sepultura frequentemente incluem frases como: “Ela viverá para sempre no meu coração”. Os discípulos de Jesus não estavam dizendo isto. Eles viram Jesus “em carne e osso”. Quando ele apareceu aos discípulos, ele lhes assegurou “Sou eu mesmo!” (Lucas 24:39).

Quinhentas testemunhas deixaram um testemunho que ainda ressoa: é seguro morrer.

Então morramos com fé. Permitamos que a ressurreição penetre nas fibras dos nossos corações e decida a maneira como nós olhamos para a sepultura. Deixe-a “libertar os que foram escravos toda a sua vida por causa do medo da morte” (Hebreus 2:15 NTLH).

Traduzido por Cynthia Rosa de Andrade Marques
Texto original extraído com permissão do site www.maxlucado.com

“Certamente este homem era justo”

Se for verdade que uma figura retrata mil palavras, então houve um centurião romano que tinha um dicionário completo. Tudo o que ele fez foi ver Jesus sofrer. Ele nunca o ouviu pregar ou o viu curar ou o seguiu com as multidões. Ele nunca o testemunhou acalmar o vento; ele apenas presenciou o modo como ele morreu. Mas foi tudo o que precisou para que este velho soldado tomasse um passo gigantesco na fé. “Certamente este homem era justo” (Lucas 23:47).

Isso diz muito, não diz? Diz que o pneu da fé se encontra com a estrada da realidade nas dificuldades. Diz que a veracidade da crença de alguém é revelada na dor. A genuinidade e o caráter são revelados na calamidade. A fé está em seu melhor, não em um terno aos domingos de manhã ou nas escolas bíblicas de férias no verão, mas ao lado de leitos de hospitais, alas de câncer e cemitérios.

Talvez tenha sido isso o que mexeu com este soldado rude e velho. A serenidade no sofrimento é um testemunho contundente. Qualquer pessoa pode discursar um sermão em um monte cercado de margaridas. Mas somente uma repleta de fé pode viver um sermão em uma montanha de dor.

Traduzido por Cynthia Rosa de Andrade Marques
Texto original extraído com permissão do site www.maxlucado.com

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