Max Lucado

Cornélio

Cornélio era um oficial do exército romano. Não só gentio como um sujeito mau. Ele comia a comida errada, andava com o grupo errado e jurou lealdade a César. Ele não citava o Torá nem descendia de Abraão. Incircunciso, comedor de alimentos não-judaicos, impuro. Olhe para ele.

Agora olhe para ele novamente. Atentamente. Ele ajudava os necessitados e simpatizava com a ética judaica. Ele era gentil e devoto. “Ele e toda a sua família eram piedosos e tementes a Deus; dava muitas esmolas ao povo e orava continuamente a Deus” (Atos 10:2). Cornélio até mesmo conversou pessoalmente com um anjo. O anjo lhe disse para entrar em contato com Pedro, o qual estava na casa de um amigo a quarenta e oito quilômetros de distância na cidade costeira de Jope. Cornélio enviou três homens para encontrá-lo.

Pedro, enquanto isso, estava fazendo o possível para orar com um estômago rosnador. Ele teve uma visão de um lençol que continha alimentos não-judaicos o suficiente para desenrolar os cachos de qualquer judeu hassídico. Pedro recusou completa e resolutamente. “De modo nenhum, Senhor! Jamais comi algo impuro ou imundo!” (versículo 14).

Mas Deus não estava brincando com isso. Ele repetiu a visão três vezes, deixando o pobre Pedro em um dilema. Pedro estava pensando nos porcos do lençol quando ele ouviu uma batida na porta. Ao som da batida, ele ouviu o chamado do Espírito de Deus em seu coração. “Eis que três homens te buscam. Levanta-te pois, desce, e vai com eles, não duvidando; porque eu os enviei.” (versículos 19-20).

“Não duvidando” também pode ser traduzido por “não faça distinção” ou “não tenha preconceito” ou “descarte toda parcialidade”. Este foi um grande momento para Pedro.

Pedro convidou os mensageiros para passarem a noite e saírem na manhã seguinte para se encontrarem com Cornélio. Quando Pedro chegou, ele confessou o quanto esta decisão foi difícil. “Vocês sabem muito bem que é contra a nossa lei um judeu associar-se a um gentio ou mesmo visitá-lo. Mas Deus me mostrou que eu não deveria chamar impuro ou imundo a homem nenhum” (versículo 28). Pedro contou a Cornélio sobre Jesus e sobre o evangelho e, antes que Pedro pudesse fazer o convite, a presença do Espírito estava entre eles, e eles estavam replicando o Pentecostes – falando em línguas e glorificando a Deus.

E nós? Ainda estamos meditando no versículo 28: “Mas Deus me mostrou que eu não deveria chamar impuro ou imundo a homem nenhum”.

Em nossas vidas, você e eu iremos nos deparar com algumas pessoas rejeitadas. Jogadas fora. Algumas vezes jogadas fora por uma igreja. E nós teremos que escolher. Negligenciar ou resgatar? Rotulá-las ou amá-las? Nós sabemos a escolha de Jesus! Apenas olhemos o que ele fez conosco.

Traduzido por Cynthia Rosa de Andrade Marques
Texto original extraído com permissão do site www.maxlucado.com

Uma grande esperança

“Ela pensava: ‘Se eu tão-somente tocar em seu manto, ficarei curada’”. Marcos 5:28

O Evangelho de Marcos narra a história de uma mulher que sofria de hemorragia por muitos anos. Ela estava entre uma multidão seguindo Jesus e acreditava, “Se eu conseguir alcançá-lo – tão-somente tocar em seu manto – ficarei curada”.

Uma decisão arriscada, você não acha? Para tocar em Jesus ela terá que tocar nas pessoas. Se algumas delas a reconhecer – olá repreensão, adeus cura! Mas que escolha ela tem?

Ela não tem dinheiro, não tem influência, não tem soluções. Tudo o que ela tem é uma intuição louca de que Jesus pode ajudar e uma grande esperança que ele o fará!

Talvez isso seja tudo o que você tem – uma intuição louca de que Jesus pode ajudar e uma grande esperança. Você não tem nada para dar. Mas você está sofrendo. E tudo o que você tem para oferecer a ele é o seu sofrimento!

Fé é a convicção de que Deus é real e de que Deus é bom. Não havia garantia para a mulher. Ela esperava que ele respondesse. Ela ansiava por isso – mas ela não sabia se ele o faria.

Tudo o que ela sabia era que ele estava lá e que ele era bom.

Isso é fé!

Traduzido por Cynthia Rosa de Andrade Marques
Texto original extraído com permissão do site www.maxlucado.com

O cuspe dos soldados

O açoitamento foi a primeira ação dos soldados.

A crucificação foi a terceira. (Não, eu não pulei a segunda. Nós chegaremos nela em um instante). Apesar de suas costas estarem marcadas pelas feridas, os soldados colocaram a viga da cruz nos ombros de Jesus, o escoltaram ao Lugar da Caveira e o executaram.

Nós não culpamos os soldados por estas duas ações. Afinal, eles estavam apenas cumprindo ordens. Mas o que é difícil de entender é o que eles fizeram entre elas. Aqui está a narração de Mateus:

“Então Pilatos soltou-lhes Barrabás, mandou açoitar Jesus e o entregou para ser crucificado. Então, os soldados do governador levaram Jesus ao Pretório e reuniram toda a tropa ao seu redor. Tiraram-lhe as vestes e puseram nele um manto vermelho; fizeram uma coroa de espinhos e a colocaram em sua cabeça. Puseram uma vara em sua mão direita e, ajoelhando-se diante dele, zombavam: “Salve, rei dos judeus!” Cuspiram nele e, tirando-lhe a vara, batiam-lhe com ela na cabeça. Depois de terem zombado dele, tiraram-lhe o manto e vestiram-lhe suas próprias roupas. Então o levaram para crucificá-lo” (Mateus 27:26-31).

A tarefa dos soldados era simples: levar o Nazareno ao monte e matá-lo. Mas eles tiveram outra ideia. Eles quiseram um pouco de diversão primeiro. Soldados fortes, descansados e armados cercaram um carpinteiro Galileu exausto e quase morto e bateram nele. O açoite foi ordenado. A crucificação foi determinada. Mas quem teria prazer em cuspir em um homem quase morto?

O cuspe não tem a intenção de machucar o corpo – ele não pode. O cuspe tem a intenção de degradar a alma, e ele o faz. O que os soldados estavam fazendo? Eles não estavam exaltando a si mesmos à custa de outro? Eles se sentiam grandes fazendo Cristo parecer pequeno.

Permita que o cuspe dos soldados simbolize a sujeira nos nossos corações. E então observe o que Jesus faz com a nossa sujeira. Ele a carrega para a cruz.

Através do profeta ele disse, “Não escondi a face da zombaria e dos cuspes” (Isaías 50:6). Misturada com o seu sangue e com o seu suor estava a essência do nosso pecado.

Deus poderia ter resolvido de outra maneira. No plano de Deus, foi oferecido vinagre para a garganta de Jesus, então por que não uma toalha para o seu rosto? Simão carregou a cruz de Jesus, mas ele não limpou o rosto de Jesus. Os anjos estavam a uma oração de distância. Eles não poderiam ter evitado o cuspe?

Eles poderiam, mas Jesus nunca ordenou que eles o fizessem. Por alguma razão, Aquele que escolheu os cravos também escolheu a saliva. Junto com a lança e com a esponja do homem, ele tolerou o cuspe do homem.

Aquele sem pecado assumiu o semblante de um pecador para que nós pecadores pudéssemos assumir o semblante de um santo.

Traduzido por Cynthia Rosa de Andrade Marques
Texto original extraído com permissão do site www.maxlucado.com

O movimento continua

A crença do filósofo francês Voltaire: a Bíblia e o cristianismo acabariam dentro de cem anos. Ele morreu em 1778. O movimento continua.

O pronunciamento de Friedrich Nietzsche em 1882: “Deus está morto”. O despontar da ciência, ele acreditava, seria a ruína da fé. A ciência despontou; o movimento continua.

A maneira como um dicionário comunista definiu a Bíblia: “É uma coleção de lendas fantásticas sem qualquer amparo científico”. O comunismo está diminuindo; o movimento continua.

A descoberta feita por cada pessoa que tentou enterrar a fé: a mesma feita por aqueles que tentaram enterrar o seu Fundador: Ele não ficará no túmulo.

Os fatos. O movimento nuca esteve mais forte. Aproximadamente um bilhão de protestantes.

A pergunta. Como explicamos isso? Jesus era um camponês simples. Ele nunca escreveu um livro, nunca teve um escritório. Ele nunca viajou mais do que trezentos e vinte quilômetros da sua cidade natal. Os amigos o deixaram. Um o traiu. Os que ele ajudou o esqueceram. Antes da sua morte eles o abandonaram. Mas depois da sua morte eles não puderam resistir a ele. O que fez a diferença?

A resposta. A sua morte e a sua ressurreição.

Pois quando ele morreu, o nosso pecado também morreu.

E quando ele ressuscitou, a nossa esperança também ressuscitou.

Pois quando ele ressuscitou, a sua sepultura foi transformada de uma residência final para uma moradia temporária.

O motivo pelo qual ele o fez. O rosto no seu espelho.

O veredito depois de dois milênios. Herodes estava certo: há lugar para somente um Rei.

Traduzido por Cynthia Rosa de Andrade Marques
Texto original extraído com permissão do site www.maxlucado.com

Só para você

“Toda a terra está cheia de admiração por causa das tuas maravilhas, do nascente ao poente despertas canções de alegria”. Salmos 65:7-9

Vou contar para você uma coisa que pode expandir a sua imaginação! Você não precisa concordar. Você não precisa comprá-la. Apenas pense nela!

Se você fosse a única pessoa na terra, a terra seria exatamente como é. O Himalaia ainda teria o seu drama e o Caribe ainda teria o seu encanto. O sol ainda se abrigaria atrás das Montanhas Rochosas ao anoitecer e rajaria luz no deserto pelas manhãs.

Se você fosse o único peregrino neste globo, Deus não diminuiria nem um pouco a sua beleza. Ele está esperando que você saia da toca, esfregue o sono dos seus olhos e veja a bicicleta vermelha brilhante que ele montou só para você!

Ele está esperando que os seus olhos arregalem e que o seu coração pare! No silêncio ele se inclina para frente e sussurra… “Eu fiz isso só para você!”

Traduzido por Cynthia Rosa de Andrade Marques
Texto original extraído com permissão do site www.maxlucado.com

Você é filho de Deus

“Você já não é mais escravo, mas filho; e, por ser filho, Deus também o tornou herdeiro”. Gálatas 4:7

Não posso garantir a você que a sua família algum dia lhe dará a bênção que você procura – mas eu sei que Deus dará!

Se o seu pai terrestre não o afirmar, então deixe o seu Pai celestial tomar o seu lugar!

Uma coisa é aceitá-lo como Senhor, outra é reconhecê-lo como Salvador. Reconhecer Deus como Senhor é admitir que ele é soberano e supremo no universo. Aceitá-lo como Salvador é aceitar a sua dádiva da salvação oferecida na cruz.

Considerá-lo como Pai é ir um passo adiante! Um pai é aquele na sua vida que supre e protege. Isso é exatamente o que Deus tem feito. Ele tem suprido as suas necessidades. Protegido-o do mal. Adotado-o. E ele deu a você o seu nome!

Traduzido por Cynthia Rosa de Andrade Marques
Texto original extraído com permissão do site www.maxlucado.com

O enterro de Jesus

Quando Pilatos soube que Jesus estava morto, ele perguntou aos soldados se eles tinham certeza. Eles tinham. Se eles tivessem visto o Nazareno se contrair, se eles o tivessem ouvido gemer, eles teriam quebrado as suas pernas a fim de apressar o seu fim. Mas não havia necessidade. O ímpeto de uma lança tirou todas as dúvidas. Os romanos conheciam o seu trabalho. E o seu trabalho estava terminado. Eles arrancaram os pregos, desceram o seu corpo e o deram a José e a Nicodemos.

José de Arimatéia. Nicodemos o fariseu. Eles sentavam em assentos de autoridade e possuíam posições de influência. Homens de recursos e homens de poder. Mas eles teriam trocado tudo isso por uma respiração do corpo de Jesus. Ele teria respondido a oração dos seus corações, a oração pelo Messias. Tanto quanto os soldados o queriam morto, mais ainda estes homens o queriam vivo.

Enquanto eles limpavam o sangue da sua barba, você não sabe que eles buscavam por sua respiração? Enquanto eles envolviam o pano em suas mãos, você não sabe que eles esperavam um pulso? Você não sabe que eles procuravam vida?

Mas eles não a encontraram.

Então eles fazem com ele o que se esperava que se fizessem com um morto. Eles embrulham o seu corpo em um lençol limpo de linho e o colocam em uma sepultura. A sepultura de José. Os guardas romanos estão a postos para vigiar o corpo. E um selo romano é colocado na rocha da sepultura. Por três dias ninguém chega perto do túmulo.

Mas então o domingo chega. E com o domingo chega a luz – uma luz dentro do túmulo. Uma luz brilhante? Uma luz suave? Flamejante? Flutuante? Nós não sabemos. Mas havia uma luz. Pois ele é a luz. E com a luz veio a vida. Assim como a escuridão foi banida, agora a decadência é anulada. O céu sopra e Jesus respira. O seu peito se expande. Os lábios pálidos se abrem. Os dedos rijos se levantam. As válvulas cardíacas se agitam e as juntas articuladas se dobram.

E, quando nós imaginamos o momento, ficamos maravilhados.

Ficamos maravilhados não só por causa do que vemos, mas por causa do que sabemos… Sabemos que quando Jesus foi ressuscitado dos mortos, foi um sinal do fim da morte como o fim. Nunca mais a morte terá a última palavra. Quando Jesus morreu, ele levou o pecado com ele, mas vivo ele traz Deus para nós (Romanos 6:5-9 MSG – tradução direta).

Traduzido por Cynthia Rosa de Andrade Marques
Texto original extraído com permissão do site www.maxlucado.com

A sombra de uma dúvida

Manhãs de domingo. Eu acordo cedo, bem antes da família se agitar, do sol começar a brilhar ou do jornal bater na garagem. Deixe o resto do mundo dormir. Eu não. Domingo é o meu grande dia, o dia em que eu fico diante de uma congregação de pessoas que estão dispostas a trocar trinta minutos do seu tempo por um pouco de convicção e de esperança.

Na maioria das semanas eu as tenho de sobra. Mas de vez em quando não. (Saber disto o incomoda?) Algumas vezes na aurora colorida, nas horas pré-púlpito, o aparente absurdo daquilo em que eu acredito me atinge. O medo de que Deus não exista. O medo de aquele “por quê?” não ter resposta. O vale da sombra da dúvida.

Em um nível ou em outro todos nós nos aventuramos no vale. Nas últimas páginas do evangelho de Lucas, o médico que se tornou historiador dedica o seu último capítulo a responder uma pergunta: como Cristo reage quando duvidamos dele?

Para os discípulos abatidos a caminho de Emaús (Lucas 24:13-35) e para os discípulos assustados no cenáculo (Lucas 24:36-49): Uma refeição é servida, a Bíblia é ensinada, os discípulos encontram coragem e nós encontramos duas respostas práticas para a pergunta crucial, o que Cristo nos faria fazer por causa das nossas dúvidas?

A resposta dele? Toque o meu corpo e reflita sobre a minha história. Nós ainda podemos, você sabe. Nós ainda podemos tocar o corpo de Cristo. Nós amaríamos tocar seus ferimentos físicos e sentir a carne do Nazareno. No entanto, quando tocamos a igreja, nós fazemos exatamente isso. “A Igreja é o corpo de Cristo; ela completa Cristo, o qual completa todas as coisas em todos os lugares” (Efésios 1:23 NTLH).

Cristo distribui coragem através da comunidade; ele dissipa dúvidas através da comunhão. Ele nunca deposita todo o conhecimento em uma pessoa, mas distribui partes do quebra-cabeça a muitas. Quando você conecta o seu entendimento com o meu, e nós compartilhamos as nossas descobertas… Quando nós misturamos, combinamos, confessamos e oramos, Cristo fala.

A união dos discípulos nos instrui. Eles permaneceram juntos. Mesmo com as esperanças roubadas, eles se juntaram em uma comunidade relacionada. Eles “conversavam a respeito de tudo o que havia acontecido” (Lucas 24:14). Este não é um retrato da igreja – compartilhando notas, trocando ideias, meditando nas possibilidades, elevando espíritos? E enquanto eles o faziam, Jesus apareceu para ensiná-los, provando que “onde se reunirem dois ou três em meu nome, ali eu estou no meio deles” (Mateus 18:20).

Traduzido por Cynthia Rosa de Andrade Marques
Texto original extraído com permissão do site www.maxlucado.com

Jesus lava os pés dos discípulos

Foi um longo dia. Jerusalém está cheia de hóspedes para a Páscoa, muitos dos quais clamam por um vislumbre do Mestre. O sol da primavera está quente. As ruas estão secas. E os discípulos estão longe de casa. Uma esguichada de água fresca seria refrescante.

Os discípulos entram [na sala], um a um, e tomam os seus lugares ao redor da mesa. Na parede está pendurada uma toalha, e no chão há uma jarra e uma bacia. Qualquer um dos discípulos poderia voluntariar-se para o trabalho, mas ninguém o faz.

Depois de alguns momentos, Jesus se levanta e tira a sua capa. Ele enrola uma cinta usada por criados em volta da sua cintura, pega a bacia e ajoelha-se diante de um dos discípulos. Ele desamarra uma sandália, gentilmente levanta o pé, coloca-o na bacia, cobre-o com água e começa a lavá-lo. Um a um, um pé encardido após outro, Jesus vai por toda a fila.

Na época de Jesus, lavar os pés era uma tarefa reservada não apenas para os servos, mas para o servo mais inferior… Esperava-se que o servo na base da estrutura hierárquica fosse aquele a ajoelhar-se com a toalha e com a bacia.

Neste caso, aquele com a toalha e com a bacia é o rei do universo. As mãos que moldaram as estrelas agora lavam a sujeira. Os dedos que formaram as montanhas agora massageiam os dedos dos pés. E aquele diante de quem todas as nações um dia se ajoelharão agora se ajoelha diante dos seus discípulos. Horas antes da sua morte, a preocupação de Jesus é singular. Ele quer que os seus discípulos saibam o quanto ele os ama…

Você pode ter certeza de que Jesus sabe o futuro destes pés que ele está lavando. Estes vinte e quatro pés não passarão o dia seguinte seguindo o seu mestre, defendendo a sua causa. Estes pés correrão procurando proteção ao lampejo de uma espada romana. Apenas um par de pés não o abandonará no jardim. Um discípulo não o desertará no Getsêmani – Judas nem mesmo irá tão longe! Ele abandonará Jesus nessa mesma noite à mesa…

Que momento apaixonante quando Jesus silenciosamente levanta os pés do seu traidor e os lava na bacia!

Jesus sabe o que estes homens estão prestes a fazer. Ele sabe que eles estão prestes a executar o ato mais vil de suas vidas. Pela manhã eles enterrarão as suas cabeças na vergonha e olharão para os seus pés com desgosto. E quando o fizerem, ele quer que se lembrem como os seus joelhos se dobraram diante deles e que ele lavou os seus pés…

Ele perdoou o pecado deles antes mesmo que o cometessem. Ele ofereceu misericórdia antes mesmo que a buscassem.

Traduzido por Cynthia Rosa de Andrade Marques
Texto original extraído com permissão do site www.maxlucado.com

Jesus veio para servir

Não foque tanto no que você gosta de fazer a ponto de negligenciar o que precisa ser feito.Uma troca de fraldas às 3 horas da manhã não é agradável! Visitar o seu vizinho doente pode não ser natural para você. Ainda assim, o doente precisa ser encorajado, as garagens precisam ser varridas e as fraldas precisam ser trocadas.

O mundo precisa de servos. De pessoas como Jesus, o qual “não veio para ser servido, mas para servir”. Jesus escolheu a remota Nazaré ao invés da central Jerusalém, a carpintaria do seu pai ao invés de um palácio com colunas de mármore e três décadas de anonimato ao invés de uma vida de popularidade. Jesus escolheu a oração ao invés do sono, o deserto ao invés do Jordão.

Eu teria escolhido os anjos. Eu teria formado o meu time de apóstolos com o Gabriel e com o Miguel. Jesus não. Ele escolheu pessoas! Quando elas ficaram com medo da tempestade, ele a acalmou. Quando elas não tiveram comida para a multidão, ele a providenciou.

Jesus veio para servir! Assim também nós devemos fazê-lo.

Traduzido por Cynthia Rosa de Andrade Marques
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