Max Lucado

Venha e beba

Na minha lista de coisas que eu queria ter aprendido mais cedo, esta verdade fica perto do topo. A graça veio em minha direção embrulhada em uma igreja. As congregações e os seus líderes me mudaram. Mas então as igrejas brigaram, até se dividiram. Homens maduros não agiram assim. A caixa rasgou, a torneira entupiu e o meu coração, por um tempo, afundou.

Não muito cedo, eu ouvi o convite da fonte que ainda corre. “Se alguém tem sede, venha a mim e beba”. Deus descreve a si mesmo como “a fonte de água viva” (João 7:37-38).

Agradeça-o pelas torneiras, mas não confie nelas para sustentá-lo. Agradeça-o pelas caixas nas quais os presentes vêm, mas não deixe de abri-los. E acima de tudo, não deixe de ler o bilhete:

Querido filho meu. Você está com sede? Venha e beba. Eu me deleito em você. Eu nunca o deixarei nem o abandonarei!

Traduzido por Cynthia Rosa de Andrade Marques
Texto original extraído com permissão do site www.maxlucado.com

Sopre a nuvem

Você quer soprar a nuvem de um dia cinzento? Aceite a direção de Deus! Isso foi exatamente o que John Bentley fez.

Ele e a sua esposa eram os supervisores de um orfanato para bebês abandonados em Pequim. Anos atrás, uma mãe deixou um recém-nascido em um terreno perto dali. Sem bilhete, sem explicação, apenas $1,25. O equivalente chinês para um enterro. A criança estava gravemente queimada da cabeça aos pés. Os Bentleys não estavam dispostos a deixar a criança morrer. Eles cuidaram dele até que melhorasse – e o adotaram como seu filho.

1 Coríntios 3:5 diz, “O ministério que o Senhor atribuiu a cada um”.

Em quais direções Deus tem levado você?

Quais necessidades ele tem revelado para você?

Quais habilidades ele tem dado a você?

Direção. Necessidade. Habilidade. O seu DNA espiritual – você no seu melhor! Nenhum de nós é chamado para carregar o pecado do mundo. Mas todos nós podemos carregar uma carga pelo mundo!

Traduzido por Cynthia Rosa de Andrade Marques
Texto original extraído com permissão do site www.maxlucado.com

Uma luta boa e saudável

Deus está usando as suas lutas para fortalecê-lo!

É como ver um filme depois que você leu o livro. Quando algo ruim acontece, todos os outros ficam ofegantes com a crise na tela. Você não. Por quê? Você leu o livro. Você sabe como o mocinho sai da enrascada.

Deus vê a sua vida com a mesma segurança. Ele não só leu a sua história, ele a escreveu. A perspectiva dele é diferente, e o propósito dele é claro. Uma das curas de Deus para a fé fraca? Uma luta boa e saudável.

Considerem como presente quando testes e desafios vêm em sua direção por todos os lados. Sob pressão, a sua vida de fé é obrigada a se abrir e mostra a sua verdadeira face. A Escritura diz, deixe que ela faça o seu trabalho para que vocês sejam maduros e íntegros, sem lhes faltar coisa alguma (Tiago 1:2-3).

Junte-se ao profeta Isaías do Antigo Testamento que esclareceu, “Confiarei nele e não temerei!” (Isaías 12:2).

Traduzido por Cynthia Rosa de Andrade Marques
Texto original extraído com permissão do site www.maxlucado.com

A preocupação é uma opção

Alguns de nós têm pós-graduação pela Universidade da Ansiedade. Nós dormimos preocupados em não acordarmos. Nós acordamos preocupados porque não dormimos. Nós nos preocupamos que alguém descubra que a alface estava engordando o tempo todo.

Você não gostaria de parar de se preocupar? Você poderia usar um abrigo firme contra os elementos duros da vida? Deus lhe oferece exatamente isso. A possibilidade de uma vida livre de preocupação. Não com menos preocupação – mas sem preocupação.

Filipenses 4:7 diz, “E a paz de Deus guardará o coração e a mente de vocês em Cristo Jesus”. A preocupação é uma opção, não uma atribuição. Seja rápido a orar. Ao invés de se preocupar com qualquer coisa, as Escrituras dizem, “ore por tudo”. Foque menos no problema do futuro e mais nas vitórias do passado. Em tudo – apresentem seus pedidos a Deus!

Faça a sua parte e Deus fará a dele.

Traduzido por Cynthia Rosa de Andrade Marques
Texto original extraído com permissão do site www.maxlucado.com

Tirando o lixo

Quem quer viver com o entulho de ontem? Quem quer acumular o lixo do passado? Você não quer, não é? Ou você quer? Não estou falando do lixo na sua casa, mas no seu coração.

Não da sucata de papéis e de caixas, mas dos restos de raiva e de mágoa. Você empacota a sua dor? Junta ofensas? Registra desfeitas? Um passeio pelo seu coração pode estar dizendo.

Uma pilha de rejeições. Insultos acumulados. Ninguém pode culpá-lo. Eles são tiradores de inocência, quebradores de promessa e autores de ferida. Eles estão em todos os lugares e você teve a sua quota.

Jesus respondeu a pergunta de Pedro em Mateus 18:21 e 22 quando ele perguntou: “Senhor, quantas vezes deverei perdoar a meu irmão quando ele pecar contra mim? Até sete vezes?” Jesus respondeu: “Eu lhe digo: Não até sete, mas até setenta vezes sete”!

Você quer dar uma chance a cada dia? Jesus diz para livrar-se do lixo. Dê a graça que lhe foi dada!

Traduzido por Cynthia Rosa de Andrade Marques
Texto original extraído com permissão do site www.maxlucado.com

O túmulo vazio

“Ele ressuscitou… Venham ver o lugar onde ele jazia”. Mateus 28:6

Seguir a Cristo exige fé, mas não fé cega. “Venham ver”, o anjo convida. Vamos?

Dê uma olhada no túmulo desocupado. Você sabia que os oponentes de Cristo nunca contestaram sua desocupação? Nenhum fariseu ou soldado romano levou um contingente de volta para o lugar do enterro e declarou, “O anjo estava errado. O corpo está aqui. Tudo isso foi um boato”.

Eles teriam feito se pudessem. Em semanas os discípulos ocuparam cada esquina de Jerusalém, anunciando um Cristo ressurreto. Que jeito mais rápido dos inimigos da igreja calarem-nos do que criando um corpo frio e sem vida? Mas eles não tinham nenhum cadáver para mostrar.

A falta de pronunciamento explica a renovação de Jerusalém. Quando os apóstolos discorreram sobre o túmulo vazio, as pessoas esperavam uma réplica dos fariseus. Mas eles não tinham nenhuma para dar. Como A. M. Fairbairn afirmou há muito tempo atrás, “O silêncio dos judeus é tão eloquente quanto o discurso dos cristãos!”

Traduzido por Cynthia Rosa de Andrade Marques
Texto original extraído com permissão do site www.maxlucado.com

O enterro de Jesus

Quando Pilatos soube que Jesus estava morto, ele perguntou aos soldados se eles tinham certeza. Eles tinham. Se eles tivessem visto o Nazareno se contrair, se eles o tivessem ouvido gemer, eles teriam quebrado as suas pernas a fim de apressar o seu fim. Mas não havia necessidade. O ímpeto de uma lança tirou todas as dúvidas. Os romanos conheciam o seu trabalho. E o seu trabalho estava terminado. Eles arrancaram os pregos, desceram o seu corpo e o deram a José e a Nicodemos.

José de Arimatéia. Nicodemos o fariseu. Eles sentavam em assentos de autoridade e possuíam posições de influência. Homens de recursos e homens de poder. Mas eles teriam trocado tudo isso por uma respiração do corpo de Jesus. Ele teria respondido a oração dos seus corações, a oração pelo Messias. Tanto quanto os soldados o queriam morto, mais ainda estes homens o queriam vivo.

Enquanto eles limpavam o sangue da sua barba, você não sabe que eles buscavam por sua respiração? Enquanto eles envolviam o pano em suas mãos, você não sabe que eles esperavam um pulso? Você não sabe que eles procuravam vida?

Mas eles não a encontraram.

Então eles fazem com ele o que se esperava que se fizessem com um morto. Eles embrulham o seu corpo em um lençol limpo de linho e o colocam em uma sepultura. A sepultura de José. Os guardas romanos estão a postos para vigiar o corpo. E um selo romano é colocado na rocha da sepultura. Por três dias ninguém chega perto do túmulo.

Mas então o domingo chega. E com o domingo chega a luz – uma luz dentro do túmulo. Uma luz brilhante? Uma luz suave? Flamejante? Flutuante? Nós não sabemos. Mas havia uma luz. Pois ele é a luz. E com a luz veio a vida. Assim como a escuridão foi banida, agora a decadência é anulada. O céu sopra e Jesus respira. O seu peito se expande. Os lábios pálidos se abrem. Os dedos rijos se levantam. As válvulas cardíacas se agitam e as juntas articuladas se dobram.

E, quando nós imaginamos o momento, ficamos maravilhados.

Ficamos maravilhados não só por causa do que vemos, mas por causa do que sabemos… Sabemos que quando Jesus foi ressuscitado dos mortos, foi um sinal do fim da morte como o fim. Nunca mais a morte terá a última palavra. Quando Jesus morreu, ele levou o pecado com ele, mas vivo ele traz Deus para nós (Romanos 6:5-9 MSG – tradução direta).

Traduzido por Cynthia Rosa de Andrade Marques
Texto original extraído com permissão do site www.maxlucado.com

As últimas palavras de Jesus na cruz

O monte está quieto agora. Não tranquilo, mas quieto. Pela primeira vez em todo o dia não há barulho. O clamor começou a diminuir quando a escuridão – aquela escuridão enigmática do meio-dia – baixou. Como a água extingue o fogo, as sombras extinguiram a zombaria. Sem mais insultos. Sem mais piadas. Sem mais sarcasmo. E, com o tempo, sem mais escarnecedores. Um a um, os espectadores se viraram e começaram a descer.

Isto é, todos os espectadores exceto você e eu. Nós não fomos embora. Nós viemos para aprender. Então nós permanecemos na penumbra e ouvimos. Nós ouvimos os soldados amaldiçoando, os transeuntes questionando e as mulheres chorando. Mas acima de tudo, nós ouvimos o trio de homens moribundos gemendo. Gemidos roucos, ásperos e secos. Eles gemiam com cada balanço da cabeça e com cada giro das pernas.

Mas enquanto os minutos se tornavam horas, estes gemidos diminuíam. Os três pareciam mortos. Se não fosse pela respiração ofegante, você teria pensado que eles estavam mortos.

Então ele gritou. Como se alguém tivesse puxado o seu cabelo, a parte de trás da sua cabeça bateu contra a placa com o seu nome, e ele gritou. Como um punhal corta a cortina, o seu grito cortou a escuridão. Ficando tão reto quanto os pregos permitiam, ele gritou como alguém chamando por um amigo perdido, “Eloí!”

A sua voz estava rouca e áspera. Reflexos da chama da tocha dançavam em seus olhos dilatados. “Meu Deus!”

Ignorando o vulcão da dor em erupção, ele se impulsionou para cima até que os seus ombros ficassem mais altos do que as suas mão pregadas. “Por que me abandonaste?”

Os soldados olharam fixamente. O choro das mulheres cessou. Um dos fariseus zombou sarcasticamente, “Ele está chamando Elias”.

Ninguém riu.

Ele gritou uma pergunta aos céus e você meio que esperava que o céu gritasse uma como resposta.

E aparentemente gritou. Pois o rosto de Jesus suavizou e um alvorecer da tarde raiou quando ele falou pela última vez. “Está consumado. Pai, em tuas mãos entrego o meu espírito”.

Quando ele deu o seu último suspiro, a terra tremeu inesperadamente. Uma rocha rolou e um soldado tropeçou. Então, tão rapidamente quanto o silencio foi quebrado, o silêncio voltou.

E agora tudo está quieto. A zombaria cessou. Não há ninguém para zombar.

Os soldados estão ocupados com a tarefa de retirar os mortos. Dois homens chegaram. Bem vestidos e bem intencionados, o corpo de Jesus é dado a eles.

Traduzido por Cynthia Rosa de Andrade Marques
Texto original extraído com permissão do site www.maxlucado.com

O cuspe dos soldados

O açoitamento foi a primeira ação dos soldados. A crucificação foi a terceira.

Apesar de suas costas estarem marcadas pelas feridas, os soldados colocaram a viga da cruz nos ombros de Jesus, o escoltaram ao Lugar da Caveira e o executaram.

Nós não culpamos os soldados por estas duas ações. Afinal, eles estavam apenas cumprindo ordens. Mas o que é difícil de entender é o que eles fizeram entre elas. Aqui está a narração de Mateus:

Então Pilatos soltou-lhes Barrabás, mandou açoitar Jesus e o entregou para ser crucificado. Então, os soldados do governador levaram Jesus ao Pretório e reuniram toda a tropa ao seu redor. Tiraram-lhe as vestes e puseram nele um manto vermelho; fizeram uma coroa de espinhos e a colocaram em sua cabeça. Puseram uma vara em sua mão direita e, ajoelhando-se diante dele, zombavam: “Salve, rei dos judeus!” Cuspiram nele e, tirando-lhe a vara, batiam-lhe com ela na cabeça. Depois de terem zombado dele, tiraram-lhe o manto e vestiram-lhe suas próprias roupas. Então o levaram para crucificá-lo (Mateus 27:26-31).

A tarefa dos soldados era simples: levar o Nazareno ao monte e matá-lo. Mas eles tiveram outra ideia. Eles quiseram um pouco de diversão primeiro. Soldados fortes, descansados e armados cercaram um carpinteiro Galileu exausto e quase morto e bateram nele. O açoite foi ordenado. A crucificação foi determinada. Mas quem teria prazer em cuspir em um homem quase morto?

O cuspe não tem a intenção de machucar o corpo – ele não pode. O cuspe tem a intenção de degradar a alma, e ele o faz. O que os soldados estavam fazendo? Eles não estavam exaltando a si mesmos à custa de outro? Eles se sentiam grandes fazendo Cristo parecer pequeno.

Permita que o cuspe dos soldados simbolize a sujeira nos nossos corações. E então observe o que Jesus faz com a nossa sujeira. Ele a carrega para a cruz.

Através do profeta ele disse, “Não escondi a face da zombaria e dos cuspes” (Isaías 50:6). Misturada com o seu sangue e com o seu suor estava a essência do nosso pecado.

Deus poderia ter resolvido de outra maneira. No plano de Deus, foi oferecido vinagre para a garganta de Jesus, então por que não uma toalha para o seu rosto? Simão carregou a cruz de Jesus, mas ele não limpou o rosto de Jesus. Os anjos estavam a uma oração de distância. Eles não poderiam ter evitado o cuspe?

Eles poderiam, mas Jesus nunca ordenou que eles o fizessem. Por alguma razão, Aquele que escolheu os cravos também escolheu a saliva. Junto com a lança e com a esponja do homem, ele tolerou o cuspe do homem.

Aquele sem pecado assumiu o semblante de um pecador para que nós pecadores pudéssemos assumir o semblante de um santo.

Traduzido por Cynthia Rosa de Andrade Marques
Texto original extraído com permissão do site www.maxlucado.com

Porco barrigudo

A placa dizia: “Encontrado: Porco Barrigudo”.

Acabei de ler o que eu acho que li? Eu nunca tinha visto um anúncio como esse. Parecidos, claro. Mas “Encontrado: Porco Barrigudo”? Quem perde um porco? A placa pressupõe um momento curioso. Alguém vê o porco pesado descendo pela calçada. “Coitado. Suba, porquinho. A rua não é lugar para você. Vou levá-lo para casa”. Eu não reivindicaria um. Mas Deus reivindicou.

Deus o fez quando ele nos reivindicou. Nós presumimos que Deus se preocupa com os puros-sangues do mundo. Os que têm vida arrumada. Mas e quanto ao restante de nós? Nós garantimos a sua supervisão?

Salmos 91:1-2 oferece um vibrante sim! “Aqueles que habitam no abrigo do Altíssimo descansarão à sombra do Todo-poderoso”. O Senhor diz, “Eu resgatarei aqueles que me amam. Eu protegerei aqueles que confiam em meu nome!”

Traduzido por Cynthia Rosa de Andrade Marques
Texto original extraído com permissão do site www.maxlucado.com

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