Max Lucado

O compromisso de um pai

Quando eu tinha sete anos, eu me cansei das regras do meu pai e decidi que podia me virar sozinho. Com as minhas roupas em um saco de papel, saí correndo pelo portão dos fundos. Não fui longe. Cheguei ao final da rua e lembrei que estava com fome. Eu me lembro de tomar timidamente o meu lugar à mesa de jantar de frente para o pai que eu havia, poucos momentos antes, renegado.

O meu pai sabia? Acho que ele sabia. Os pais geralmente sabem. Eu ainda era filho dele? Aparentemente sim. Ninguém estava sentado no meu lugar à mesa. Suponha que você perguntasse, “Sr. Lucado, o seu filho diz que ele não precisa de um pai. O senhor ainda o considera seu filho?” Eu não preciso adivinhar a resposta dele. Ele se considerava meu pai mesmo quando eu não me considerava seu filho. O compromisso dele comigo era maior do que o meu compromisso com ele! Isso soa familiar?

Traduzido por Cynthia Rosa de Andrade Marques
Texto original extraído com permissão do site www.maxlucado.com

Tempo em sua oficina

O ponto alto da minha carreira de escoteiro foi a Corrida de Caixa de Sabão. O meu plano era construir um genuíno automóvel vermelho como aquele do Manual do Escoteiro. Equipado com serra e martelo, madeira serrada e muita ambição, eu me propus a ser o Henry Ford da Tropa 169. Os meus esforços não eram uma bela visão. A certa altura papai misericordiosamente interveio e me disse para ir com ele até sua oficina.

Eu deixava a minha bicicleta ali, mas nunca havia notado as ferramentas. Mas, novamente, eu nunca havia tentado construir qualquer coisa antes. Por algumas horas ele me apresentou ao mundo mágico de cavaletes, esquadros, fitas métricas e brocas. Eu fiquei maravilhado. Em uma tarde construímos um belo veículo. Não saí da corrida com um troféu, mas saí com uma maior admiração pelo meu pai. Por quê? Porque passei um tempo na sua oficina!

Traduzido por Cynthia Rosa de Andrade Marques
Texto original extraído com permissão do site www.maxlucado.com

O melhor presente

O meu pai consertava motores de campos petrolíferos para viver e recuperava motores de carro por diversão. Papai amava máquinas. Mas Deus lhe deu um ignorante em mecânica… um filho que não conseguia diferenciar entre um diferencial e um disco de freio. O meu pai tentou me ensinar. Eu tentei aprender. Sinceramente, eu tentei.

As máquinas me anestesiavam. Mas os livros me fascinavam. O que um mecânico faz com um filho que ama livros? Ele lhe dá um cartão da biblioteca. Compra para ele alguns volumes no Natal. Coloca uma luminária ao lado da sua cama para que ele possa ler à noite. Paga mensalidade para que o seu filho possa estudar literatura no colégio. O meu pai fez isso.

Você sabe o que ele não fez? Ele nunca disse, “Por que você não pode ser um mecânico como o seu pai e o seu avô?” O melhor presente que você pode dar a seus filhos não é os seus bens, mas revelar-lhes a eles mesmos!

Traduzido por Cynthia Rosa de Andrade Marques
Texto original extraído com permissão do site www.maxlucado.com

Amando a criança que deixa a bola cair

Deixar uma bola cair pode não ser grande coisa para a maioria das pessoas, mas se você tem treze anos e tem aspirações de jogar nas grandes ligas, é grande coisa. Eu estava na metade do caminho para casa quando o meu pai me encontrou. Ele não disse uma palavra. Só encostou o carro e abriu a porta do passageiro. Nós dois sabíamos que o mundo havia acabado.

Eu fui direto para o meu quarto. Ele foi direto para a cozinha. Pouco tempo depois ele apareceu na minha frente com biscoitos e leite. E enquanto eu mergulhava os biscoitos, comecei a perceber que a vida e o amor do meu pai continuariam. Se você ama o cara que deixa a bola cair, então você realmente o ama. A minha habilidade como jogador de beisebol não melhorou, mas a minha confiança no amor do Pai sim. Ele nunca disse uma palavra. Ele esteve presente. Ele ouviu.

Traduzido por Cynthia Rosa de Andrade Marques
Texto original extraído com permissão do site www.maxlucado.com

Papai fez a diferença

Não me lembro bem de outros eventos de quando eu estava na sexta série. Mas aquela noite de primavera em 1967? Eu me lembro claramente. Eu não quis sobremesa. Não tinha apetite. Precisava me concentrar no telefone – na ligação que estava esperando antes do jantar. Eu olhava fixamente para o telefone como um cachorro olha para um osso, esperando o técnico da Liga Infantil me dizer que eu estava no time dele. No grande esquema das coisas, não entrar em um time de beisebol pouco importa. Mas garotos de doze anos não conseguem enxergar o grande esquema das coisas.

Muito tempo depois da minha esperança ter acabado, a campainha tocou. Era o técnico. Ele fez soar como se eu fosse a melhor escolha. Só depois fiquei sabendo que fui a última escolha. E se não fosse pela ligação do meu pai, eu poderia ter sido deixado de fora do time. Mas o papai ligou, o técnico veio e eu fiquei feliz por jogar! Papai fez a diferença!

Traduzido por Cynthia Rosa de Andrade Marques
Texto original extraído com permissão do site www.maxlucado.com

Filhos escolhidos

Pais adotivos entendem a paixão de Deus em nos adotar. Eles sabem o que é sentir um vazio internamente. Eles sabem o que é buscar, entrar em uma missão, e assumir a responsabilidade por uma criança com um futuro duvidoso. Se alguém entende o ardor de Deus por seus filhos, é alguém que resgatou um órfão do desespero, pois foi isso o que Deus fez por nós. Filhos adotados são filhos escolhidos.

Quando o médico entregou o Max Lucado para o Jack Lucado, meu pai não teve saída. Ele não podia me devolver para o médico em troca de um filho mais bonito ou mais inteligente. Mas se você é adotado, os seus pais o escolheram. Gravidez surpresa acontece. Mas adoção surpresa? Nunca ouvi falar. Os seus pais poderiam ter escolhido sexo, cor ou ancestrais diferentes. Mas eles escolheram você. Eles quiseram você na família deles… Parabéns!

Traduzido por Cynthia Rosa de Andrade Marques
Texto original extraído com permissão do site www.maxlucado.com

Uma recordação de Dia dos Pais

Eu me lembro do meu primeiro Dia dos Pais sem um pai. Talvez você também se lembre. Por trinta e um anos eu tive um dos melhores. Mas agora ele se foi. Ele está enterrado sob um carvalho em um cemitério no oeste do Texas. É estranho ele não estar aqui. Acho que é porque ele nunca estava ausente. Ele sempre estava por perto. Sempre disponível. Sempre presente. Suas palavras não tinham nada de novo. Suas realizações, embora admiráveis, não eram nada extraordinárias. Mas a sua presença era. Como uma lareira quente em uma casa grande, ele era uma constante fonte de conforto.

Ele me vem à mente frequentemente. Quando sinto cheiro do pós-barba “Old Spice”, penso nele. Quando vejo um barco de pesca, vejo o rosto dele. Eu o ouço dar risada. Ele tinha uma risada registrada que sempre vinha com um enorme sorriso e sobrancelhas arqueadas. E eu sabia que se eu precisasse dele, ele estaria lá… como uma lareira quente!

Traduzido por Cynthia Rosa de Andrade Marques
Texto original extraído com permissão do site www.maxlucado.com

Nenhum preço é alto demais

Um pai é aquele na sua vida que supre e protege. Isso é exatamente o que Deus tem feito! Quando a nossa filha mais velha, Jenna, tinha dois anos, eu a perdi em uma loja de departamentos. Em um minuto ela estava ao meu lado e no outro havia sumido. Eu entrei em pânico. De repente só uma coisa importava – eu precisava encontrar a minha filha. As compras foram esquecidas. A lista de coisas que vim comprar não era importante. Eu gritei o nome dela. O que as pessoas pensavam não importava. Por alguns minutos, cada pingo de energia tinha um objetivo – encontrar a minha filha perdida. Eu a encontrei, a propósito. Ela estava escondida atrás de alguns casacos.

Nenhum preço é alto demais para um pai pagar para redimir seu filho. Nenhuma energia é grande demais. Nenhum esforço é exigente demais. Um pai fará qualquer coisa para encontrar o filho dele ou dela. Deus também!

Traduzido por Cynthia Rosa de Andrade Marques
Texto original extraído com permissão do site www.maxlucado.com

É o Pai

Uma das minhas lembranças de infância favoritas é a de encontrar meu pai quando ele chegava em casa do trabalho. Meu irmão e eu pegávamos nossos lugares no sofá e assistíamos desenhos, sempre mantendo um ouvido alerta na entrada de carros. Até o melhor “Patolino” era abandonado quando ouvíamos seu carro. Eu corria para encontrar Papai e ser girado em seus grandes braços. Ele colocava seu grande chapéu de palha em minha cabeça, e por um momento eu era um cowboy. Quando entrávamos e abríamos sua marmita do almoço, qualquer sobra (o que parecia que ele sempre tinha) era para meu irmão e eu dividirmos. O que mais uma criança de cinco anos poderia querer?

Mas suponha que meu pai, ao invés de vir para casa, apenas mandasse algumas coisas para casa. Nada feito. Não funcionaria. Até uma criança de cinco anos sabe que o que importa é a pessoa, não os presentes. Não é a ornamentação, é o pai!

Traduzido por Cynthia Rosa de Andrade Marques
Texto original extraído com permissão do site www.maxlucado.com

Pais desesperados vão a Jesus

Em Marcos 5:23 encontramos Jairo – um líder da sinagoga – um dos homens mais importantes da comunidade. Mas o homem desta história é humilde, dizendo repetidas vezes, “Minha filhinha está morrendo! Vem, por favor, e impõe as mãos sobre ela, para que seja curada e que viva”. Ele não barganha com Jesus. Não negocia. Não dá desculpas. Ele só suplica!

Há momentos quando tudo o que você tem para oferecer não é nada comparado ao que você está pedindo para receber. O que um homem poderia oferecer em troca da vida do seu filho? Então não há esquemas e nem barganha. Jairo pede ajuda. Jesus, que ama o coração honesto, vai para dar. E Deus, que sabe o que é perder um filho, dá poder ao Seu Filho!

Traduzido por Cynthia Rosa de Andrade Marques
Texto original extraído com permissão do site www.maxlucado.com

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