Eu estava agradecendo ao Pai pela Sua misericórdia. Comecei listando os pecados que Ele perdoou. “Lembra-se de quando eu…”. Eu estava prestes a agradecê-lo por outro ato de misericórdia. Mas então eu parei. Alguma coisa estava errada. A palavra “lembra” parecia deslocada, fora do tom. Era como jogo de beisebol em dezembro… Não se encaixava. Ele se lembra?

Então eu me lembrei das Suas palavras em Isaías 43:25, “Sou eu aquele que apaga suas transgressões e que não se lembra mais de seus pecados”. Uau! É uma promessa extraordinária. Deus não só perdoa, Ele esquece. Ele destrói a evidência. Ele apaga o disco rígido. Ele não se lembra dos meus erros.

Ele não se lembra! De todas as coisas que Ele faz, esta é uma que Ele se recusa a fazer!

Traduzido por Cynthia Rosa de Andrade Marques
Texto original extraído com permissão do site www.maxlucado.com

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É contra a natureza de Deus lembra-se de pecados perdoados. Ele é o Deus da graça perfeita. A graça esquece. Ponto.

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Uma pequena catedral nos arredores de Jerusalém marca o suposto lugar do nascimento de Jesus. Atrás de um grande altar na igreja há uma caverna, uma pequena gruta iluminada por lâmpadas prateadas. Você pode entrar na área principal e admirar a igreja antiga. Você também pode entrar na silenciosa caverna onde uma estrela embutida no chão reconhece o nascimento do Rei. Entretanto, há uma condição. Você precisa inclinar-se. A porta é tão baixa que você não consegue entrar em pé. O mesmo é verdade em relação a Cristo. Bem-aventurados são os humildes, Jesus explicou. Você pode ver o mundo em pé, mas para testemunhar o Salvador, você precisa ajoelhar-se.

Enquanto os teólogos estavam dormindo, a elite estava sonhando e os bem sucedidos estavam roncando, os humildes estavam ajoelhando-se. Eles estavam ajoelhando-se diante Daquele que somente os humildes verão. Eles estavam ajoelhando-se diante de Jesus.

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“Esperávamos que o médico o liberasse”.

“Pensei que o emprego estivesse garantido”.

Palavras pintadas de cinza pelo desapontamento. O que queríamos não aconteceu. O que aconteceu, nós não queríamos. O resultado? Esperança despedaçada. Que tipo de Deus me desapontaria desse jeito? A fundação do nosso mundo estremece.

Os nossos olhos estão tão cheios de lágrima e a nossa perspectiva está tão limitada. Não é falta de fé, mas falta de visão. Os nossos pedidos são limitados pelo que podemos imaginar – um reino terreno. Rolamos na lama da autocomiseração à própria sombra da cruz. Se apenas nos lembrássemos do corpo celestial que nos espera, pararíamos de reclamar por Ele não ter curado este corpo terreno. A esperança não é o que você espera – é o que você nunca sonharia!

Traduzido por Cynthia Rosa de Andrade Marques
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Um instante eterno. Um instante no tempo que não tem tempo. Uma imagem congelada em uma moldura, exigindo ser saboreada! Um momento que o lembra dos tesouros que o cercam. O seu lar. A sua paz de espírito. A sua saúde. Um momento que ternamente o repreende por passar tanto tempo com preocupações temporais. Um momento que pode trazer uma névoa aos olhos mais másculos e perspectiva à vida mais sombria.

Foi em tal momento que o Criador sorriu e disse, “É bom”. Foi em tal momento na “plenitude do tempo” que um carpinteiro, alguns pastores malcheirosos e uma jovem mãe exausta ficaram em reverência silenciosa à vista do infante na manjedoura.

Instantes eternos. Você já os teve. Todos nós os temos. Mas você pode ter mais deles. Você está, de uma maneira muito especial, em terra santa.

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Olhe a sua volta! Ao invés de chocar o globo com uma ocasional demonstração de divindade, Deus optou por mostrar o seu poder diariamente. Proverbialmente. Com o bater das ondas. Com a decomposição de cores no prisma. Nascimento, morte, vida. Estamos cercados por milagres. Deus está lançando testemunhos em nós como fogos de artifício, cada um explodindo, “Deus é! Deus é!”

O salmista ficou maravilhado diante de obra tão santa. “Para onde poderia eu escapar do teu Espírito?” ele perguntou com alegria. “Para onde poderia fugir da tua presença?” (Salmos 139:7).

Nós nos perguntamos, com tantos testemunhos milagrosos ao nosso redor, como poderíamos fugir de Deus. Mas, de alguma maneira, nós o fazemos. Vivemos em uma galeria de arte da criatividade divina e, mesmo assim, contentamo-nos em contemplar apenas o carpete.

Da próxima vez que você ouvir um bebê rir, tome nota enquanto a Sua Majestade sussurra tão gentilmente, “Estou aqui!”

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Em João 14:9 Jesus diz, “Quem me vê, vê o Pai”.

Se um homem só vê popularidade, ele se torna um espelho, refletindo o que quer que seja necessário ser refletido para ganhar aceitação.

Se um homem só vê poder, ele se torna um lobo – rondando, caçando, perseguindo um alvo ilusório. Há sempre outro mundo para conquistar ou outra pessoa para controlar.

Se um homem só vê prazer, ele se torna um buscador de emoções de carnaval, vivo somente em luzes brilhantes e entretenimento excitante. Dirigido pela paixão, disposto a vender a sua alma. Buscadores de popularidade, poder e prazer. O resultado final é o mesmo: uma dolorosa falta de realização.

Somente a busca ao seu Criador faz com que um homem verdadeiramente se torne um homem. Pois ao ver o seu Criador, o homem tem um vislumbre do que ele foi criado para ser. É vendo Jesus que o homem vê a sua Fonte!

Traduzido por Cynthia Rosa de Andrade Marques
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Você deve se perguntar – se o ato mais misericordioso de Deus é a Sua recusa em responder algumas de nossas orações! Nós piedosamente pedimos a Sua vontade e então ficamos de bico se tudo não acontece do nosso jeito.

O problema não é que Deus não nos dá o que esperamos. É que não sabemos a coisa certa pela qual esperar. A esperança não é o que você espera – é o que você nunca sonharia. É um conto improvável e maluco com um final do tipo me-belisque-que-estou-sonhando. É Abraão ajustando os seus bifocais para que consiga ver, não o seu neto, mas o seu filho. É Moisés em pé na terra prometida não com Arão e Miriã ao seu lado, mas com Elias e o Cristo crucificado.

A esperança não é um desejo realizado ou um favor concedido. É muito mais do que isso. É uma dependência imprevisível e simplória de um Deus que ama nos surpreender!

Traduzido por Cynthia Rosa de Andrade Marques
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