Portanto, meus amados irmãos, sede firmes e constantes, sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que o vosso trabalho não é vão no Senhor (1 Coríntios 15:58).
O apóstolo Paulo tinha acabado de dar aos coríntios uma extensa descrição da ressurreição dentre os mortos. Com Cristo, “as primícias dos que dormem” (v. 20), ele passou a mostrar que todos os que pertencem a Ele têm parte nesta ressurreição.
A idéia da ressurreição não era novidade para ele como judeu: ele tinha aprendido isso a partir do Antigo Testamento. O grande fato sobre este ensinamento que o Espírito de Deus desenvolve através dele é a estreita ligação deste evento com o Senhor ressuscitado. “Qual o terreno, tais são também os terrenos; e, qual o [Homem] celestial, tais também os celestiais. E, assim como trouxemos a imagem do terreno, assim traremos também a imagem do [Homem] celestial” (1 Coríntios 15:48-49).
Porque Cristo ressuscitou dos mortos, a ressurreição é uma certeza gloriosa para o crente. Cristo em glória é o objeto de nossa fé e esperança, uma fonte inesgotável de força. Ao contrário do mundo, o cristão está firmado no alicerce seguro da obra de Cristo e tem um futuro glorioso. Assim, o apóstolo termina seu ensino com a exortação para sermos abundantes na obra do Senhor.
Poderia haver algo melhor para o crente do que servir Aquele que morreu e ressuscitou? Quanto mais claramente nossa visão é direcionada para esse futuro, mais proveitoso será o nosso serviço. Não vamos medir esforços, pois sabemos que o nosso “trabalho não é vão no Senhor”.