Existem pelo menos 3,5 bilhões de indivíduos do sexo oposto no planeta. As opções são inúmeras e pretendentes não faltarão. Diante disso, como podemos escolher a pessoa ideal para casar, aquele ser especial com quem construiremos um projeto de vida juntos? Tenho pensado sobre isso e cheguei a algumas conclusões. Compartilho 4 delas.
O primordial é que ela nos aproxime de Deus. Nada pior na vida de um cristão que compartilhar a jornada com alguém que faz você ser o que Deus não o chamou para ser. Afastar-se do propósito divino definha qualquer um. O escolhido deve ser alguém que traz a mente de Cristo para tudo e recorre a ela na hora de tomar decisões e resolver conflitos.
Além disso, que seja amorosa, encorajadora e compassiva. Deus é amor. O Espírito Santo é nosso encorajador (a meu ver, uma tradução mais correta de parakletos que “consolador”). E Cristo era sempre movido de íntima compaixão. Assim, penso que devemos caminhar pela vida com quem reflita essas características da Trindade: que viva por você o amor sacrificial, que constantemente te encoraje a avançar e evoluir e que sinta na pele a dor do outro.
Um bom cônjuge também precisa ser abnegado. Isso é, de maneira alguma pode ser egoísta. Alguém que entra num projeto de vida a dois pensando só em si será um pesadelo na vida do outro. Assim como Cristo abriu mão de si pela Noiva, quem sobe ao altar deve estar disposto a fazer o mesmo. É evidente que, se apenas um dos dois faz isso, entra-se em uma situação de anulamento e ninguém deve se casar para se anular: a abnegação deve ser mútua, com ambos abrindo mão de si pelo ser amado.
Também é indispensável se casar com quem não tenha dificuldade de se arrepender e de perdoar. Um casamento longevo é aquele onde ambos têm a capacidade de perdoar e pedir perdão. Sempre haverá atritos, logo, sem essa prática, a vida a dois será um acúmulo de mágoas e ressentimentos. Fuja de pretendentes arrogantes ou muito senhores de si. Corações duros sempre vêm acompanhados de lágrimas de tristeza e dor.
Para mim, essas são 4 das características primordiais de um cônjuge. Há outras. Talvez em breve fale mais sobre isso. Mas só essas 4 já dão muito o que pensar.