Bons discípulos de Jesus se fazem com alimentação adequada.
Enquanto muitas pessoas colocam diante de si ideias estranhas à fé cristã, o apóstolo Paulo orienta seu filho na fé, Timóteo, a nutrir-se das palavras da fé e da sã doutrina para que seja um bom ministro — em claro contraste com os falsos mestre de seu tempo. (1 Timóteo 4.6-7).
O termo grego que ele escolhe é retirado do contexto da nutrição de filhos e aparece apenas uma vez em todo o Novo Testamento. Uma palavra tão rara visa chamar atenção. Além disso, é um particípio, comunicando a ideia que Timóteo deveria nutrir-se continuamente. Não era algo esporádico e momentâneo.
O conteúdo dessa dieta seria as palavras da fé e a sã doutrina – um claro contraste com o que ele já havia mencionado anteriormente dos mestres e suas doutrinas doentes e satânicas. Em suma: boa doutrina produz bons servos, doutrinas doentias produz falsos discípulos.
Pense em sua responsabilidade consigo mesmo, suas dúvidas e sua fé, com seus filhos, seus colegas de trabalho, seus amigos, seu cônjuge e seus concidadão. Somos rápidos para falar do estado da Igreja, mas que alimento temos para oferecer? De que temos nos alimentado?
Entender todo esse contexto ainda é para nós hoje um grande alerta. Um bom servo de Cristo se faz com boa alimentação. John Stott diz que “todos os melhores mestres são os que se mantêm na condição de estudantes. Eles ensinam bem porque aprendem bem.”
Em uma entrevista no final de sua vida, o próprio Stott diz que a única coisa que se arrepende foi ter estudado pouco, pois o mundo era complexo demais e ele percebia que suas respostas eram insuficientes para as questões contemporâneas que enfrentaria.
Alimente-se de boa doutrina!