A última Vuvuzela

Os estádios de futebol da África do Sul amanheceram vazios na segunda-feira, 12 de julho. A Copa do Mundo de 2010 acabou.

Dentre tantas coisas interessantes que vi nesse campeonato mundial, a alegria dos africanos embalada pelo som das vuvuzelas foi uma das que mais me chamou a atenção. Toda aquela gente pulando e “buzinando”foi algo realmente de impressionar! Era tanta energia que, para ser totalmente extravasada, só mesmo uma embocadura e um sopro quase sem fim!

Disseram até que o barulho produzido por elas atrapalhava a comunicação em campo e pode ter sido a causa principal do primeiro gol contra do Brasil no jogo contra a Holanda. É a eterna cultura da transferência de responsabilidade. Lembram dos “frangos” da Jabulani?

Há uma grande lição e uma sublime lembrança em tudo isto.

A grande lição é que a vuvuzela africana anuncia uma alegria passageira, que dura apenas alguns dias – até mesmo para os espanhóis campeões, que logo voltarão ao silêncio e só poderão tentar repetir o grande feito daqui a quatro anos.

A sublime lembrança tem a ver com a ardente expectativa da igreja – de ouvir um som que desperta para a eternidade, prelúdio de uma alegria sem fim e que não confunde a equipe. Naquele dia os céus acolherão todos os filhos de Deus, tanto os mortos em Cristo como os vivos em Cristo, transformados e despertados pelo ressoar da “última trombeta”. A vitória será incontestável, perfeita, sem interferência humana. Faremos uma viagem sem volta, sem frustrações
– e não precisaremos esperar por outra convocação.

Nos dias da Copa do Mundo fomos impactados pela “Corneta de Mandela”, mas naquele glorioso dia seremos arrebatados ao som da “trombeta de Deus”.

Maranata, ora vem Senhor Jesus!

por Júlio Élcio