Amigos, circula pela imprensa a notícia da conversão do ex-Raimundo, o vocalista Rodolfo. Segundo sua entrevista à revista Contigo, ele viveu uma vida imersa na lama das drogas e da loucura, mas finalmente encontrou a verdadeira vida em Jesus Cristo, o Filho de Deus.
Sei que muita gente fica com o pé atrás quando uma celebridade diz que se converteu ao cristianismo. A cisma não é de todo infundada, quando se pensa em alguns casos de famosos que vieram como estavam e acabaram ficando do mesmo jeito. Hoje em dia, a gente acaba com a tendência de esperar para ver. Não sei até que ponto a gente está certo ou errado com isso.
O fato é que as primeiras declarações do Rodolfo têm sido muito coerentes. Ele tem evitado entrar em polêmica, tem evitado dar declarações bombásticas, afirmou à repórter que não ia falar muito sobre vida cristã, porque é recém-convertido e, portanto, não tem conhecimento suficiente para falar em nome de Deus e de sua Palavra. E, especialmente, não ficou orgulhoso do seu passado. Ele evita dar os mínimos detalhes da sua vida sem Deus como se estivesse com saudades dela. Acho que esses pontos são muito positivos. É cedo para dizer qualquer coisa (e na verdade nem nos cabe qualquer julgamento sobre isso), mas espero sinceramente que sua conversão se demonstre genuína. Será mais uma vitória para a glória do Senhor.
Esse episódio me fez refletir um pouco sobre o significado real do termo “conversão”. O que isto significa de verdade? Quais são as suas conseqüências na vida de uma pessoa? Qual é a conversão mais fantástica?
Pense, por exemplo, na conversão de Saulo de Tarso. Luzes, câmara, ação. Um homem violento de repente cai por terra, sem ação. Uma voz do céu. Testemunhas vêem a cena. E ele se transforma de perseguidor a perseguido.
E o que dizer da conversão do etíope no caminho de Gaza? Um pregador-fundista acompanha uma chique carruagem e se oferece para expllicar o texto de Isaías 53. O homem ouve o Evangelho de Jesus pela primeira vez, se converte na hora e é batizado. E ele se transforma de um homem cheio de dúvidas em um homem que segue feliz o seu caminho.
E o carcereiro de Filipos, então? Foi, literalmente, uma conversão tremenda! Tudo balançava ao seu redor, com tamanho terremoto mandado por Deus. “Que devo fazer para ser salvo?”, pergunta perplexo. “Crê”, diz-lhe o apóstolo. E o algoz dos servos de Deus se transforma em irmão querido
Então, fica a pergunta: o que a conversão dessas pessoas significou para elas? O que a minha conversão significou para mim? E a sua? Semana que vem a gente continua.