Amigos, que dia foi ontem? 22 de abril de 2001? Que coisa, há um ano estávamos bombardeados por todos os lados com contagens regressivas, fabricação de réplicas das caravelas da esquadra de Cabral, shows milionários de artistas consagrados por todo o Brasil, reportagens especiais, e um monte de ralos por onde passaram milhões de reais dos contribuintes brasileiros. Este ano, nada. Nem uma só palavra na mídia, nem uma menção, nem uma referência. Parece que só daqui a 500 anos. Já pensou o que vai ser os “1000” anos do descobrimento???”
Para não passar batido, ontem peguei uma edição especial de Veja do ano passado, e estive lendo algumas coisas interessantes. Primeiro, parece que Cabral não descobriu tão “por acaso” a nossa terra. Já se sabia da existência de alguma coisa por aqui, e com medo dos espanhóis chegarem primeiro, D. Manuel enviou o Pedro Álvares numa missão quase secreta. E deu no que deu. Quando eles chegaram aqui, nem sabiam se era uma ilha ou se tinha muita terra. Não tinham nem idéia do que esta terra reservava em riquezas naturais, como ouro, ferro, pedras preciosas, madeira etc. Ainda hoje há regiões a serem exploradas. Na época, porém, na fase áurea dos descobrimentos (ou “achamentos”, como se diz até hoje na querida Portugal), navegar era preciso, mais até do que viver. E achar uma nova terra significava muito em termos de poder e prestígio internacional. Descobrir era sinônimo de enriquecer.
Muitos séculos antes de Cabral, um rude pescador de uma pequena cidade da Galiléia, chamada Betsaida fizera uma descoberta muito mais fantástica e enriquecedora do que a de Cabral. Ele correu contá-la para seu irmão e disse, sem hesitar: “ACHAMOS O MESSIAS”. O pescador era André, seu irmão, Simão Pedro. E essa descoberta extraordinária iria revolucionar suas vidas e a vida de milhões e milhões de pessoas ao longo da história.
Jesus Cristo é a maior descoberta que um homem pode fazer. Tão vasto e eterno na sua essência, majestade e poder, não pode ser totalmente revelado, nem durante a nossa vida toda. Passaremos, por isso, toda a eternidade para conhecer mais e mais das suas glórias e belezas. Mas começar a “explorá-lo”, a “mapeá-lo hoje, ainda que com todas as limitações de um antigo cartógrafo, é tarefa das mais sublimes.
O grande apóstolo Paulo descobriu logo que tudo o que ele tinha de mais precioso era lixo, refugo, ante o conhecimento sublime de Cristo. A cada momento vivendo e andando com ele, Paulo ia percebendo nuances de um caráter maravilhoso e incomparável. E ia entregando-se cada vez mais àquele que o tinha chamado das trevas, brilhando (literalmente) nele sua maravilhosa luz.
Lance sua nau ao mar, e dedique-se a conhecê-lo. Você vai descobrir uma fonte inesgotável de perfeição e glória que vão tornar sua vida muitíssimo rica e abundante!
Pensando bem:
Pense nEle hoje!