Amigos, ele é um craque. Um fora-de-série. Na minha opinião é o melhor jogador do Brasil em atividade. Supera gente como Rivaldo e Edmundo e deixa comendo poeira o tal “Fenômeno Ronaldinho” (que há 4 anos só joga com o nome. E não se esqueça de que seu nome é “Nike”). Talvez ele seja o melhor do mundo outra vez. Se não for o melhor é, no mínimo, um dos 3 melhores. Sou palmeirense, mas gostaria de tê-lo no meu time. Ele é tão bom que até quando não está em campo é lembrado. Vamos ficar eternamente com a dúvida: se ele estivesse na Olimpíada, o resultado teria sido o mesmo?
Vou dar uma de Juca Kfouri e listar algumas razões que levam Romário, aos 34 anos, conseguir tanto destaque e sucesso no futebol.
- Tem total consciência do seu papel em campo. Antes de um jogo do Brasil pelas eliminatórias em novembro de 2000, ele afirmou: “O ofício do Baixinho é fazer gols”. Entrou e fez 3, enquanto em 4 partidas anteriores os atacantes da Seleção não haviam marcado nenhum.
- Tem uma visão de jogo impressionante. Ele consegue antecipar a jogada, de tal maneira que quando a bola chega a seus pés ele já sabe o que vai fazer. Para nós, e muitas vezes para os zagueiros adversários, isto é absolutamente imprevisível.
- Tem um sentido de posicionamento na área como poucos atacantes no mundo todo. Por que você acha que ele está sempre livre para marcar, sozinho, debaixo do gol? Como ele consegue fazer um montão de gols de cabeça, tendo quase a metade da altura dos defensores que o marcam? Porque ele está sempre no lugar certo.
- Domina os fundamentos do jogo (aqueles itens básicos que quem joga futebol precisa dominar: chute, cabeceio, passe etc) Faz 3 anos que não erra um passe! Numa época em que tem tanta gente chutando de canela e errando passe de 1 metro, ele raramente perde uma bola dominada ou entrega uma bola “quadrada”.
- Dentro de campo, jamais desperdiça energia. Você nunca o verá dando carrinho no meio de campo ou voltando para sua área na hora de um escanteio. Isso ele deixa para os zagueiros que, não tendo o seu talento, precisam “carregar o piano”. Ele joga parado. Mas quando pega a bola, vai direto para a rede.
- Ele decide um jogo com seu talento. Foi assim contra o Palmeiras na final da Mercosul (e não vou esquecer aquilo tão cedo…), contra o São Caetano na final da JH, para citar as mais recentes e em uma porção de outros jogos.
- Ele não perde oportunidades. É muito difícil (embora às vezes aconteça) vê-lo perder uma chance clara de gol. Se bobear, ele guarda mesmo.
- Ele não se abate quando erra. Já o vi perder pênalti mais de uma vez. No jogo seguinte, se houver outra penalidade máxima ele põe a bola debaixo do braço e vai de novo. Quase sempre marca na segunda chance. É muito mais lógico esperar que acerte do que torcer para que ele erre.
- Ele responde às críticas e provocações com gols. Se você não quiser ver seu time ser humilhado, não mexa com ele. Sua motivação aumenta e depois de alguns dribles e gols ele vai até sua torcida e coloca o indicador nos lábios, no famoso “cala-a-boca”.
- Ele chama a responsabilidade para si. Foi assim na Copa de 94. Ele sabia da sua importância num esquema de jogo medíocre de um não menos medíocre técnico que dizia que “o gol era detalhe”. Graças aos “detalhes” do Baixinho, chegamos à final e fomos campeões.
Por essas e outras ele fica acima da média. Não me interessa nesta análise sua vida fora de campo, a qual não é digna de ser copiada. Analiso apenas o atleta e jogador. Nesse sentido, ele enche os olhos de quem gosta de futebol.
As características que fazem de Romário um jogador especial são muito bem-vindas a qualquer cristão que não se contente em ser um “crente comum”, aquele religioso esquenta-banco que existe aos montes por aí. O homem de Deus que ficará acima da média há de saber fazer na seu dia-a-dia, seja em casa, no trabalho, nos negócios ou na igreja, o que Romário faz dentro de campo.
Você nasceu para brilhar e para usar todo o seu talento e potencial para a glória de Deus. Deus não está procurando cristãos comuns. Ele nem está pretendendo que você seja um “bom crente”. Ele que você seja um crente EXCELENTE, alguém que se destaque no meio à infeliz mediocridade do cristianismo atual.
Está disposto?
Pensando bem:
“O mundo ainda não viu o que Deus é capaz de fazer com um homem que se disponha em suas mãos” (C.H. Spurgeon)