Robert tinha paralisia cerebral. A doença o impedia de andar de bicicleta ou de sair para caminhar. Mas não o impediu de se graduar no colégio ou de ir para a universidade. Ter paralisia cerebral não o impediu de ensinar em uma faculdade ou de se aventurar no exterior em cinco viagens missionárias. E a doença de Robert não o impediu de se tornar um missionário em Portugal.
Ele se mudou para Lisboa, sozinho. Ele alugou um quarto, encontrou o dono de um restaurante que o alimentava depois do horário de pico e um tutor que o instruiu no idioma. E diariamente no parque, ele distribuía folhetos sobre Cristo. Em seis anos ele levou setenta pessoas ao Senhor. Eu ouvi Robert falar. Ele poderia ter pedido compaixão ou pena. Ele fez exatamente o contrário. Uma Bíblia em seu colo, ele levantou sua mão dobrada no ar e disse orgulhoso, “Eu tenho tudo o que preciso para a felicidade”. Nós também.