Missiomário II: A missão

Tenho que fazer com que não seja em vão…
O suor do rosto de meus pais que molhou o chão,
A expectativa daqueles que me viram crescer…
A saga de meus ancestrais que sonharam com a liberdade e morreram sem ter.

Sinto-me devedor a todos quantos de alguma forma me acolheram…
Que partilharam da vida comigo, que comigo sorriram ou sofreram.
Os que me amaram, me odiaram, me deram a mão ou um pé!
Cada um foi importante na minha construção, no fortalecimento da minha fé.

À minha irmã, que me admirava tanto e tanto esperou de mim…
Aos amigos de ontem, hoje e sempre…Prometo não desistir, antes de chegar ao fim.
Aos inimigos também, seja os daqui ou os de lá, saibam que sou mais que vencedor!
Um guerreiro incansável, movido por uma gratidão maior que as trevas e o pavor!

Tenho medo e também corro, mas na direção certa, rumo ao desafio.
Sei que há em jogo muito mais que a minha segurança. Minha vida é como um rio!
Meu curso já foi traçado, não posso ser impedido de chegar ao meu destino…o mar…
A imensidão do amor de Deus que me espera na linha de chegada, para ali me coroar.

Tenho que fazer com que não seja em vão…
O tremendo investimento, todo o planejamento de Deus, antes que houvesse criação.
O sofrimento de Cristo, sozinho ali na cruz do calvário…
Pra que eu fosse quem sou, um pecador perdoado, remido, transformado, missiomário.

Para ruminar vida afora:

“Nenhum soldado em serviço se envolve em negócios dessa vida, porque o seu objetivo é satisfazer àquele que o arregimentou” I Timóteo 2:4.