Ele (a saber, Jesus) participou das mesmas coisas, para que, pela morte, aniquilasse o que tinha o império da morte, isto é, o diabo, e livrasse todos os que, com medo da morte, estavam por toda a vida sujeitos à servidão (Hebreus 2:14-15).
Um vizinho nosso, rico, podia ver as lápides do cemitério atrás de seu jardim através das janelas de sua casa. Mesmo a cruz de pedra sobre o túmulo da família podia ser distinguida. Mas o pensamento de que um dia ele também seria colocado naquela sepultura o deixou inconsolável.
A fim de evitar aquela embaraçosa visão, ele plantou uma fileira de choupos em volta de sua propriedade. De ano para ano a folhagem aumentava, e logo as sepulturas no cemitério ficaram invisíveis. No entanto, o vizinho ainda não tinha paz. Ele tinha, por assim dizer, construído um muro entre ele e a morte, mas a realidade do outro lado permanecia inflexível. Ele muitas vezes tinha ouvido falar do Senhor Jesus e do perdão dos pecados que todos que se reconhecem como perdidos diante de Deus experimentam. Mas ele não encontrou nenhuma falha nele mesmo.
Por fim, ele morreu em idade avançada depois de uma curta, mas grave doença. Será que ele, em seus momentos finais, a sós com Deus, aceitou a Jesus como seu Salvador? Seu cadáver abriu caminho através daquele temível muro de choupos. Mas o que dizer de sua alma? Onde ela está? Com o Senhor Jesus, ou longe dEle?
Ninguém incomodado com o pensamento da morte deveria suprimi-lo. Jesus Cristo ama cada um de nós, assim como somos. Qualquer pessoa pode, e deve, ir a Ele com seus temores. Quem reconhece que é um pecador e confessa seus pecados recebe o perdão e a paz de coração e de mente.