Tudo isso aconteceu para que se cumprisse o que foi dito da parte do Senhor pelo profeta, que diz: Eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho, e ele será chamado pelo nome de EMANUEL. (EMANUEL traduzido é: Deus conosco) (Mateus 1:22-23).
O nascimento de Jesus como o Filho de uma virgem, concebido pelo Espírito Santo, é constantemente posta de lado por céticos como uma “lenda piedosa” ou “mitologia cristã”. Mas este evento é muito maravilhoso, um verdadeiro milagre de Deus, e somente aqueles que acreditam nele, são os que conhecem a Deus como o Criador de todas as coisas e capaz de agir de maneira sobrenatural.
Cerca de 750 anos antes, Isaías havia profetizado que Deus daria ao povo um sinal por meio deste evento (cap.7, v.14), um sinal de Sua incompreensível condescendência. Deus se fez homem, pois esta Criança foi concebida pelo Espírito Santo. Então, quem nega o nascimento virginal de Cristo, igualmente nega que Ele é Deus e com isso ataca um dos princípios fundamentais da fé cristã.
Um anjo ordenara que a Criança fosse chamada Jesus. “Emanuel” não é, portanto, o Seu Nome real, mas sim a expressão que identifica quem é esse Filho: Deus e homem em uma Pessoa – Deus conosco. Só assim Ele poderia se tornar o “Mediador entre Deus e os homens” (veja 1 Timóteo 2:5), a semente da mulher, a quem Deus havia anunciado imediatamente após a queda através do pecado (veja Gênesis 3:15).
Aqui vemos de um lado grande humildade; de outro, verdadeira majestade. Os cristãos redimidos sabem que este é o ponto de partida de sua salvação: eles se curvam diante desta maravilha inexplicável, e a defendem com firmeza pela fé.