E creu até o próprio Simão; e, sendo batizado, ficou, de contínuo, com Filipe (Atos 8:13).
Em Atos 8 lemos de um homem chamado Simão, que tinha sido batizado, mas não possuía a nova vida de Deus. Quando ele ofereceu dinheiro aos apóstolos depois de seu batismo, a fim de receber o dom do Espírito Santo pela imposição das mãos, ele revelou o mal no seu coração. O apóstolo Pedro teve de repreendê-lo com duras palavras, e lhe ordenou enfaticamente que se arrependesse: “Arrepende-te, pois, dessa tua iniquidade… pois vejo que estás em fel de amargura e em laço de iniquidade” (v.22-23).
Muitos que professam a fé cristã se assemelham a esse homem Simão! Eles se contentam com uma confissão mental de fé, e confiam em seu batismo, com o qual, acreditam eles, receberam a vida eterna. De qualquer forma, isto é o que lhes foi ensinado. A doutrina de que a pessoa recebe a vida eterna através do batismo é uma das mais fatais da cristandade. A apresentação bíblica do batismo, ou seja, a imersão total em água, não fala da vida, mas da morte (veja Romanos 6:3-4).
Que utilidade tem a confissão externa, se a pessoa não recebeu o Senhor em seu coração? Isso só aumenta sua responsabilidade e mostra que o coração não é sincero diante de Deus. E, assim, a pessoa não tem parte ou direito às bênçãos da verdadeira fé cristã, mas está no caminho para a condenação. Batizado, mas perdido! Tanto o pensamento como as perspectivas são chocantes!