Desviando-se o justo da sua justiça, e cometendo a iniqüidade, e fazendo conforme todas as abominações que faz o ímpio, porventura viverá? De todas as suas justiças que tiver feito não se fará memória; na sua transgressão com que transgrediu, e no seu pecado com que pecou, neles morrerá (Ezequiel 18:24).
(Leia 2 Crônicas 16:1-14)
O versículo 11 faz distinção entre os atos de Asa, “tanto os primeiros”, que agradaram ao Senhor, quanto “os últimos” que infelizmente foram completamente diferentes.
Baasa, rei de Israel, ficou com inveja ao ver muitos de seus súditos mudando para a terra de Judá (15:9) e resolveu construir uma cidade para bloquear o fluxo de migração. Então Asa, em vez de buscar ao Senhor para saber o que fazer nessa situação, formou uma aliança com a ímpia Síria. Foi uma estratégia inteligente que produziu o efeito desejado! No entanto, Deus não viu as coisas da mesma maneira e repreendeu o rei por intermédio de um profeta. A falta de fé de Asa – e sua curta memória (v. 8) – iriam privá-lo de uma vitória contra os sírios. Contrariado por ter deixado escapar uma excelente oportunidade de conquista e com o orgulho ferido, Asa manda prender o homem de Deus e oprime alguns do povo. Deus o disciplinou com uma doença dolorosa, mas foi em vão. Ele continuou a confiar nos homens e não em Deus e morreu sem ter aprendido sua última lição. Durante trinta e cinco anos ele andou com Deus. Restavam-lhe apenas mais cinco anos para que sua vida acabasse bem. Peçamos a Deus que nos mantenha em Seus caminhos até o fim de nossa existência (2 Timóteo 1:12; 4:18).