Examinais as Escrituras, porque vós cuidais ter nelas a vida eterna, e são elas que de mim testificam (João 5:39).
Não é só o Novo Testamento que fala de Cristo. No Antigo Testamento encontramos muitos indícios que, vistos superficialmente, parecem não se relacionar com Ele; são tipos que apontam para Cristo. Há muitos detalhes na vida de pessoas significativas ou nos símbolos e tipos da ordem religiosa judaica que falam profeticamente dEle.
Se, por exemplo, observarmos a história de José no livro de Gênesis, vemos inequivocamente o Senhor Jesus nela. No livro de Êxodo O vemos como o Cordeiro pascal, cujo sangue afastava o juízo de Deus. Em Levítico, os vários sacrifícios apontam para Ele. Em Números, a serpente de bronze indica que devemos olhar para a cruz com fé para sermos salvos (João 3:14-15). Ele é o “Profeta” de Deuteronômio e o “Comandante do exército do Senhor”, no livro de Josué. No livro de Rute, Ele é o único que tem o direito de resgatar.
Muitos salmos falam de Sua humilhação, Seus sofrimentos, Sua morte e Sua glória. O profeta Isaías mostra como Ele vai para a cruz em nosso lugar, enquanto Zacarias escreveu: “E olharão para mim, a quem traspassaram” (cap. 12:10).
No Novo Testamento, os evangelhos O descrevem em diferentes aspectos da Sua glória: Mateus, como o Rei de Israel; Marcos, como fiel servo de Deus; Lucas, como o Filho do Homem e João, como o Filho de Deus, a Palavra eterna. As epístolas expõem os resultados preciosos de Sua obra no Calvário. E, finalmente, o Apocalipse nos leva ao estado eterno, onde tudo será para a Sua glória.