Por isso, nenhuma carne será justificada diante dele pelas obras da lei, porque pela lei vem o conhecimento do pecado (Romanos 3:20).
Os judeus possuíam as escrituras do Antigo Testamento com a revelação que Deus tinha dado de Si mesmo nelas e Suas justas exigências na lei. Mas isso não os torna melhores do que as outras nações. Isso quer dizer que eles nem sequer se tornaram justos. Na verdade, não era, não é e nunca será possível ser justificado diante de Deus mediante as “obras da lei”. “Qualquer que guardar toda a lei e tropeçar em um só ponto tornou-se culpado de todos” (Tiago 2:10).
O objetivo da lei de Deus não era salvar o homem pecador. A intenção de Deus era antes mostrar à humanidade, através da lei, de que ela era culpada e precisava de salvação.
“Pela lei vem o conhecimento do pecado” (Romanos 3:20). Somente aqueles que conhecem as justas demandas de Deus estão cientes de que não podem satisfazê-las. Quanto mais uma pessoa se esforça em fazer o que a lei exige, mais cedo vai perceber que um poder pecaminoso o domina, levando-o a se rebelar contra os justos mandamentos de Deus e transgredi-los.
Assim a lei de Deus revela ser “a força do pecado” (1 Coríntios 15:56), embora ela seja “santa; e o mandamento, santo, justo e bom” (Romanos 7:12).
Assim, a lei de Deus não pode de maneira nenhuma conferir a humanidade a justificação que lhe dará uma posição diante de Deus, nem pode libertá-lo do poder do pecado que habita nela.
(Continua)