“Quem é fiel no mínimo também é fiel no muito; quem é injusto no mínimo também é injusto no muito” (Lucas 16:10).
A vida cristã se compõe de pequenos atos nos quais freqüentemente falhamos. Faltamos um pouco com a verdade, manifestamos mau humor, e não vemos as oportunidades em que poderíamos demonstrar amor ao próximo mediante uma palavra amável ou uma prestação de serviço. Assim abrimos caminho para faltas mais graves.
Alguém que busca emprego e é candidato a um cargo que requeira grande responsabilidade não se recusa a fazer testes de memória, de decisão, de criatividade, etc. Talvez alguns desses testes pareçam infantis, mas os autores deles os consideram reveladores da personalidade e do comportamento do candidato. Assim Deus nos coloca à prova por meio das pequenas situações. Tomemos como exemplo a honra. Uma fraude mínima nos impostos basta para comprovar que, se eu for colocado diante de uma grande tentação, seria capaz de sucumbir a ela. O fato de nossos primeiros pais comerem do fruto proibido pode não parecer muito significativo. No entanto, revelou a desobediência, incredulidade (“É assim que Deus disse?” – Gênesis 3:1), soberba (“sereis como Deus” – 3:5) e cobiça. Para Deus a prova foi suficientemente reveladora.
Por meio dos pequenos atos do cotidiano, o cristão aprende a desconfiar do próprio coração e a fixar o olhar em Jesus, o único que o aperfeiçoa em tudo.