“Então, a corte, e o tribuno, e os servos dos judeus prenderam a Jesus, e o manietaram” (João 18:12).
Ao sair do jardim do Getsêmani, o Senhor adiantou-Se às pessoas enviadas pelos sacerdotes. Eles O prenderam a amarraram Suas mãos que tanto bem fizeram, as quais inclusive haviam acabado de curar a orelha de um de Seus captores. Com elas, protegeu os Seus discípulos, dizendo: “Já vos disse que sou eu; se, pois, me buscais a mim, deixai ir estes” (João 18:8). Voluntariamente Se deixou atar, embora soubesse que as cordas e os cravos de Seus inimigos pouco depois serviriam para cravá-lO na cruz romana: “Traspassaram-me as mãos e os pés”, disse profeticamente no Salmo 22:16.
Desde esse memorável dia, as marcas nas mãos de nosso Salvador são o infalível sinal de que Ele é. Quão felizes foram os discípulos quando na noite daquele primeiro dia Ele Se apresentou e os saudou: “Paz seja convosco!” Então lhes mostrou Suas marcas nas mãos e no lado. Com isso toda a dúvida se dissipou e reconheceram que era o Senhor ressurreto (João 20:19-20).
Os sinais também convenceram o incrédulo Tomé quando o Senhor o encontrou oito dias mais tarde (vv. 26-27).
As feridas nas mãos do Senhor são mais que um sinal de identificação. Elas sempre nos recordarão de Seu grande amor, atributo que O levou a suportar as indescritíveis dores da cruz. Foi o preço que Ele pagou para nos salvar. “Que deus há nos céus e na terra, que possa fazer segundo as tuas obras e segundo a tua fortaleza?” (Deuteronômio 3:24).