“Precisamos de muito mais contribuições da comunidade internacional, dos governos, das ONGs, das instituições acadêmicas e de todos que possam nos fornecer médicos, enfermeiros, profissionais da área de saúde, entre outros”, disse o porta-voz da Organização Mundial de Saúde (OMS), Gregory Hartl, nesta segunda-feira (4) à Rádio ONU. Ele apelou por contribuições urgentes para combater o surto de ebola na África Ocidental.
“Precisamos de materiais e de dinheiro rapidamente. Nós realmente precisamos muito disso”, afirmou. “Também estamos à procura de centenas de funcionários internacionais que gostaríamos que nos ajudassem na região o mais rápido possível”, acrescentou.
Na semana passada, a diretora-geral da OMS, Margaret Chan, se reuniu com os presidentes do Guiné, Libéria e Serra Leoa para lançar um plano de resposta conjunta de 100 milhões de dólares para controlar a doença, que está se movendo mais rápido que os esforços para controlá-la. Segunda Chan, o surto de ebola poder ser contido, se bem mapeado e detalhado.
“Com o plano, eles querem instituir medidas de emergência para incentivar as pessoas a permanecer nas áreas afetadas e assim não espalhar a doença para outros lugares”, disse o porta-voz, acrescentando que, para isso, os países deverão aumentar a oferta de alimentos e outros benefícios na área para assim atrair as pessoas a permanecer no local.
De acordo com os últimos relatos da OMS, até o momento o surto tem causado o maior número de casos e mortes do vírus ebola da história, com 1.323 casos e 729 mortes registradas até o momento na África Ocidental. Além disso, mais de 60 profissionais de saúde perderam suas vidas ajudando outras pessoas.