(Leia Deuteronômio 7:7-26)
“Porque esta é a caridade de Deus: que guardemos os seus mandamentos; e os seus mandamentos não são pesados” (1 João 5:3).
Tendemos a amar as pessoas que nos amam, aquelas que nos são simpáticas e agradáveis (Lucas 6:32). O amor de Deus é de natureza completamente diferente. Ele agiu para com Israel mesmo no Egito, a débil e miserável nação que não O estava buscando, “o menor de todos os povos” (vv. 7-8). Agiu assim também para conosco, enquanto éramos fracos, ímpios, ainda pecadores, inimigos (Romanos 5:6, 8, 10). O homem ama quando encontra motivos nos outros para tal sentimento; é um amor de merecimento. Em contraste, todos os motivos de Deus para nos amar estavam dentro de Seu próprio coração, cujo resultado se estende a todas as Suas criaturas, sem distinção alguma. Daqui em diante, o amor que Deus espera do homem é apenas uma resposta ao Seu amor; e este tem um motivo: “Nós amamos porque ele nos amou primeiro” (1 João 4:19). Ele também tem uma conseqüência para nós: obediência (v. 9). A isso o coração de Deus responde novamente, mas com um sentimento particular, esse do versículo 13 que, no Novo Testamento, corresponde à promessa do Senhor Jesus: “Se alguém me ama, guardará a minha palavra; e meu Pai o amará…” (João 14:23; 1 João 5:3). Temos tido tal experiência?